História, perguntado por LiliSchool, 1 ano atrás

(resumo)
O expansionismo na Alemanha

Soluções para a tarefa

Respondido por eronaldoazevedo1
5

A Alemanha nazista desejava mais matérias-primas e auto-suficiência em alimentos, queria as colônias sob o controle da França e Inglaterra, desejava também o petróleo e o trigo da União Soviética. Conforme Hitler afirmou em Mein Kampf, ele desejava também a união de toda a ?raça? alemã que vivia em outros países (Renânia, Áustria, nos Sudetos da Tchecoslováquia e em Dantizig na Polônia) e expandir a Alemanha para territórios eslavos, para conseguir o Lebensraum (Espaço Vital) para a raça alemã viver, instalando a ?Nova Ordem?, muitos consideram este expansionismo uma tentativa de ?dominar o mundo?. [37] [38]

Em março de 1936, Hitler ordenou que o exército alemão ocupasse a Renânia, região cortada pelo rio Reno na fronteira entre França e Alemanha, conforme estabelecido no Tratado de Versalhes, essa região devia permanecer desmilitarizada, mais Hitler ignorou esta regra. A maioria dos franceses não reagiu à ocupação da Renânia, pois estavam politicamente divididos: havia conflitos entre os partidos políticos marxistas, de base operária e os partidos políticos tradicionais, simpatizantes do fascismo.

Também acreditavam que o inimigo do capitalismo democrático era o comunismo da União Soviética e não o nazismo. E os generais franceses não ficaram preocupados com a ação militar alemã na fronteira da França, muitos ainda confiavam nos métodos utilizados pelo exército na Primeira Guerra Mundial, e elaboraram uma estratégia de defesa prevendo uma guerra de trincheiras, com exércitos imóveis garantindo suas posições, ordenando a construção de uma longa fortificação percorrendo a fronteira germano-francesa, conhecido como Linha Maginot.

Em março de 1938, Hitler anexou a Áustria à Alemanha, com o apoio do partido nazista austríaco, que preparou o caminho político para essa anexação, denominada Anschluss (União), que também era proibido pelo Tratado de Versalhes. A Anschluss foi confirmada por um plebiscito em abril de 1938 sobre o lema ein Volk, ein Reich, ein Führer! (um Povo, um Império, um Líder!), o próprio Hitler foi visitar a Áustria, afirmando que o povo alemão nunca mais seria separado. [39]

Fotografia do Acordo de Munique, Chamberlain, Daladier, Hitler, Mussolini (em primeiro plano), e os ministro das relações exteriores Galeazzo Ciano, von Ribbentrop e von Weizsäcker (em segundo plano).Logo depois Hitler passou a reivindicar também a anexação da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, habitada por 3 milhões de alemães, a Alemanha nazista acusou falsamente os tchecos de violência e opressão contra os alemães, a imprensa da Alemanha, comandada por Goebbels fez anúncios sobre ondas maciças de violência.

Para discutir essa questão, convocou-se em setembro de 1938 o Acordo de Munique, que reuniu os líderes das potências européias. A reunião era supostamente idéia de Mussolini, mais na realidade, Hitler tivera a idéia. Dela participaram, Hitler, Mussolini, e os primeiros-ministros Neville Chamberlain (Inglaterra) e Édouard Daladier (França), os representados dos interesses da Tchecoslováquia foram impedidos de participar da reunião.

Pensando que essa seria a última reivindicação territorial de Hitler, a França e a Inglaterra permitiu a anexação dos Sudetos ao Reich, porém, seguindo ordens secretas, além de ocupar os Sudetos, invadiram toda a Tchecoslováquia em março de 1939, desrespeitando a Conferência de Munique, mesmo assim a França e a Inglaterra não se manifestaram energicamente contra as ofensivas nazistas, mais alertaram que não aceitaram uma nova reivindicação alemã.

Assinatura do Pacto Ribbentrop-Molotov ou Nazi-Soviético.No dia 27 de agosto de 1939, a Alemanha nazista e a União Soviética assinaram um pacto de não-agressão, o Pacto Ribbentrop-Molotov (assim chamado por ter sido efetuado pelos ministros dos exteriores da Alemanha e da União Soviética), França e Inglaterra anteriormente estavam em negociações com a União Soviética, porém, não desejavam de fato uma aliança, ao contrário da Alemanha.

O acordo não somente garantia a neutralidade da União Soviética no caso da Alemanha invadir outros países ? uma vez que naquele momento Hitler não teria condições de lutar em duas frentes ?, como uma parte secreta do acordo estabelecia que a Polônia seria invadida e dividida entre as duas potências. Hitler começou a exigir da Polônia um acordo comercial germano-polonês que incluía a construção de uma linha ferroviária e a militarização de Dantzig, no que foi negado pela Polônia.

Pouco tempo depois em 1º de Setembro de 1939, tropas alemãs invadiram o território polonês pelo oeste, sendo seguidas pelas tropas russas que em 17 de setembro de 1939, invadiram o lado leste, em menos de um mês, o precário exército polonês foi derrotado, os governos da Inglaterra e França entregaram ultimatos à Alemanha, avisando que deveria retirar suas tropas da Polônia, não houve resposta e em 3 de setembro declararam guerra à Alemanha, começava a Segunda Guerra Mundial.

Relacionadas

Tópico: o expansionismo da alemanha nazista



Respondido por kethelyn2007p7rnue
0

A Alemanha nazista desejava mais matérias-primas e auto-suficiência em alimentos, queria as colônias sob o controle da França e Inglaterra, desejava também o petróleo e o trigo da União Soviética. Conforme Hitler afirmou em Mein Kampf, ele desejava também a união de toda a ?raça? alemã que vivia em outros países (Renânia, Áustria, nos Sudetos da Tchecoslováquia e em Dantizig na Polônia) e expandir a Alemanha para territórios eslavos, para conseguir o Lebensraum (Espaço Vital) para a raça alemã viver, instalando a ?Nova Ordem?, muitos consideram este expansionismo uma tentativa de ?dominar o mundo?.


Em março de 1936, Hitler ordenou que o exército alemão ocupasse a Renânia, região cortada pelo rio Reno na fronteira entre França e Alemanha, conforme estabelecido no Tratado de Versalhes, essa região devia permanecer desmilitarizada, mais Hitler ignorou esta regra. A maioria dos franceses não reagiu à ocupação da Renânia, pois estavam politicamente divididos: havia conflitos entre os partidos políticos marxistas, de base operária e os partidos políticos tradicionais, simpatizantes do fascismo.


Também acreditavam que o inimigo do capitalismo democrático era o comunismo da União Soviética e não o nazismo. E os generais franceses não ficaram preocupados com a ação militar alemã na fronteira da França, muitos ainda confiavam nos métodos utilizados pelo exército na Primeira Guerra Mundial, e elaboraram uma estratégia de defesa prevendo uma guerra de trincheiras, com exércitos imóveis garantindo suas posições, ordenando a construção de uma longa fortificação percorrendo a fronteira germano-francesa, conhecido como Linha Maginot.


Em março de 1938, Hitler anexou a Áustria à Alemanha, com o apoio do partido nazista austríaco, que preparou o caminho político para essa anexação, denominada Anschluss (União), que também era proibido pelo Tratado de Versalhes. A Anschluss foi confirmada por um plebiscito em abril de 1938 sobre o lema ein Volk, ein Reich, ein Führer! (um Povo, um Império, um Líder!), o próprio Hitler foi visitar a Áustria, afirmando que o povo alemão nunca mais seria separado.


Fotografia do Acordo de Munique, Chamberlain, Daladier, Hitler, Mussolini (em primeiro plano), e os ministro das relações exteriores Galeazzo Ciano, von Ribbentrop e von Weizsäcker (em segundo plano).Logo depois Hitler passou a reivindicar também a anexação da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, habitada por 3 milhões de alemães, a Alemanha nazista acusou falsamente os tchecos de violência e opressão contra os alemães, a imprensa da Alemanha, comandada por Goebbels fez anúncios sobre ondas maciças de violência.


Para discutir essa questão, convocou-se em setembro de 1938 o Acordo de Munique, que reuniu os líderes das potências européias. A reunião era supostamente idéia de Mussolini, mais na realidade, Hitler tivera a idéia. Dela participaram, Hitler, Mussolini, e os primeiros-ministros Neville Chamberlain (Inglaterra) e Édouard Daladier (França), os representados dos interesses da Tchecoslováquia foram impedidos de participar da reunião.


Pensando que essa seria a última reivindicação territorial de Hitler, a França e a Inglaterra permitiu a anexação dos Sudetos ao Reich, porém, seguindo ordens secretas, além de ocupar os Sudetos, invadiram toda a Tchecoslováquia em março de 1939, desrespeitando a Conferência de Munique, mesmo assim a França e a Inglaterra não se manifestaram energicamente contra as ofensivas nazistas, mais alertaram que não aceitaram uma nova reivindicação alemã.


Assinatura do Pacto Ribbentrop-Molotov ou Nazi-Soviético.No dia 27 de agosto de 1939, a Alemanha nazista e a União Soviética assinaram um pacto de não-agressão, o Pacto Ribbentrop-Molotov (assim chamado por ter sido efetuado pelos ministros dos exteriores da Alemanha e da União Soviética), França e Inglaterra anteriormente estavam em negociações com a União Soviética, porém, não desejavam de fato uma aliança, ao contrário da Alemanha.


O acordo não somente garantia a neutralidade da União Soviética no caso da Alemanha invadir outros países ? uma vez que naquele momento Hitler não teria condições de lutar em duas frentes ?, como uma parte secreta do acordo estabelecia que a Polônia seria invadida e dividida entre as duas potências. Hitler começou a exigir da Polônia um acordo comercial germano-polonês que incluía a construção de uma linha ferroviária e a militarização de Dantzig, no que foi negado pela Polônia.


Pouco tempo depois em 1º de Setembro de 1939, tropas alemãs invadiram o território polonês pelo oeste, sendo seguidas pelas tropas russas que em 17 de setembro de 1939, invadiram o lado leste, em menos de um mês, o precário exército polonês foi derrotado, os governos da Inglaterra e França entregaram ultimatos à Alemanha, avisando que deveria retirar suas tropas da Polônia, não houve resposta e em 3 de setembro declararam guerra à Alemanha, começava a Segunda Guerra Mundial.





Espero ajudar



Perguntas interessantes