Resumo:hibridismo cultural
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BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo; Editora Unisinos, 2008.
Em um mundo onde os termos “globalização” ou “mundialização” nos batem à porta com elevada frequência, questões acerca de encontros culturais, nos mais diversos cantos do globo, são mais do que pertinentes. Neste caso, poucos seriam mais gabaritados a tratarem do assunto do que Peter Burke. Em Hibridismo cultural, Burke trata das questões acerca das trocas culturais, as quais vemos todos os dias mas muitas vezes sequer percebemos.
Na obra em questão, Burke não tenta glorificar o hibridismo cultural, que a intitula, tampouco tenta ser seu detrator. Reservando-se apenas à função de analisar o tema, Burke faz uso de uma miríade de autores, de historiadores a antropólogos, que trabalharam com o tema em outras oportunidades, condensando muitas de suas argumentações. Novamente a admiração de Burke por Gilberto Freyre é escancarada, sendo o brasileiro um dos autores com os quais Burke dialoga emHibridismo cultural.
Em sua análise a respeito dos intercâmbios culturais, Burke separa muito bem os pontos a serem tratados individualmente. Após uma elucidativa introdução, o autor prossegue a discussão analisando a priorios objetos. A língua, a música, a iconografia... A miríade de objetos sob os quais um olhar pode ser lançado com o objetivo de se analisar as trocas culturais é vasta, assim como as terminologias a serem usadas por quem os analisa. As variedades de reações causadas por esses contato cultural e algumas das situações que mais permitem as trocas são, também, discutidas pelo autor. Assim como outro autores no passado – como Mikhail Bakhtin e Carlo Ginzburg –, Burke trabalha com a idéia de circularidade cultural. Assim como uma cultura pode ser passada de uma população para outra (apenas um exemplo), um objeto (por exemplo, a iconografia presente nas peças de porcelana, tal qual Burke cita no livro) pode ser associada, modificada pelas particularidades locais, sejam elas semelhantes às particularidades originais ou não, e acabar voltando ao ponto de origem, influenciando a cultura da qual saiu por conta de seus novos atributos, inseridos pela cultura que a recebeu.
Em um mundo onde os termos “globalização” ou “mundialização” nos batem à porta com elevada frequência, questões acerca de encontros culturais, nos mais diversos cantos do globo, são mais do que pertinentes. Neste caso, poucos seriam mais gabaritados a tratarem do assunto do que Peter Burke. Em Hibridismo cultural, Burke trata das questões acerca das trocas culturais, as quais vemos todos os dias mas muitas vezes sequer percebemos.
Na obra em questão, Burke não tenta glorificar o hibridismo cultural, que a intitula, tampouco tenta ser seu detrator. Reservando-se apenas à função de analisar o tema, Burke faz uso de uma miríade de autores, de historiadores a antropólogos, que trabalharam com o tema em outras oportunidades, condensando muitas de suas argumentações. Novamente a admiração de Burke por Gilberto Freyre é escancarada, sendo o brasileiro um dos autores com os quais Burke dialoga emHibridismo cultural.
Em sua análise a respeito dos intercâmbios culturais, Burke separa muito bem os pontos a serem tratados individualmente. Após uma elucidativa introdução, o autor prossegue a discussão analisando a priorios objetos. A língua, a música, a iconografia... A miríade de objetos sob os quais um olhar pode ser lançado com o objetivo de se analisar as trocas culturais é vasta, assim como as terminologias a serem usadas por quem os analisa. As variedades de reações causadas por esses contato cultural e algumas das situações que mais permitem as trocas são, também, discutidas pelo autor. Assim como outro autores no passado – como Mikhail Bakhtin e Carlo Ginzburg –, Burke trabalha com a idéia de circularidade cultural. Assim como uma cultura pode ser passada de uma população para outra (apenas um exemplo), um objeto (por exemplo, a iconografia presente nas peças de porcelana, tal qual Burke cita no livro) pode ser associada, modificada pelas particularidades locais, sejam elas semelhantes às particularidades originais ou não, e acabar voltando ao ponto de origem, influenciando a cultura da qual saiu por conta de seus novos atributos, inseridos pela cultura que a recebeu.
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