Resumo Geral da Revolução Praieira
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A Revolução Praieira foi um conflito ocorrido durante o período imperial brasileiro. Seu centro foi Pernambuco, a então mais importante província do Nordeste brasileiro. Economicamente, possuía alto valor pela pujança de sua economia açucareira. Politicamente, o estado, representado por sua elite açucareira, gozava de alto prestígio junto ao governo central no Rio de Janeiro.
A política pernambucana na época era dominada pelos membros da família Cavalcanti, tradicional e rica. Os Cavalcanti exerciam seu poder no estado de modo bastante absoluto e agressivo. Esse corriqueiro desmando gerou, com o tempo, uma grande insatisfação popular na região, que só cresceu quando somada à monopolização do comércio pela elite portuguesa.
No entanto, os Cavalcanti disputavam poder com a ascendente família Rego de Barros. Essa disputa adquiriu contornos institucionais quando os Cavalcanti se alinham ao Partido Liberal, e a família rego de Barros se faz representar pelo Partido Conservador. A disputa, no entanto, era tranquila e centrada apenas no revezamento do controle da região entre as duas famílias e os dois partidos gerando frequentes acordos familiares com facilidade. Por meio desses acordos Francisco de Paula Cavalcanti foi eleito presidente da província em 1837. Também a sucessão foi garantida, com Francisco Rego de Barros ascendendo ao seu lugar, em 1840.
Em 1842 ocorrem algumas divergências entre membros do Partido Liberal que consideravam que Barros dava preferência à família Cavalcanti em suas decisões políticas. Então seus dissidentes acabam por fundar outro partido, denominado Partido Nacional Pernambucano. Outro fator que colabora com a insatisfação e com as disputas entre os grupos políticos era a questão escravagista. A essa altura, a Inglaterra pressionava seus aliados na direção do fim do tráfico de negros e mesmo da escravidão. Essa pressão surte efeitos em toda a sociedade, elevando o preço dos escravos e gerando problemas. Porém, para as famílias Cavalcanti e Rego de Barros, as medidas não surtiam efeitos, pois recorriam sem pudor ao contrabando de mão de obra negra.
A disputa entre ambos os partidos adquire novos contornos quando eles recorrem à imprensa. Cada qual cria um jornal no qual defende suas narrativas e pontos de vista e ataca o outro.
Os Conservadores, chamados “guabirus” (ratos) criam o Diário de Pernambuco enquanto os Liberais, chamados “Praieiros” (pois a sede do jornal ficava na rua da praia) criaram o chamado Diário Novo. Esse duelo de narrativas no campo da imprensa durou até 1844.
Paulatinamente, o Partido da Praia cresce e elege deputados da Assembleia Legislativa Provincial, demonstrando força política. Nesse mesmo momento, o presidente da província passa a ser Antônio Pinto Chichorro da Gama.
No poder, os praieiros demitem funcionários nomeados pelos conservadores, desmontando o aparato do governo anterior, mas, ao mesmo tempo, causando um grande problema administrativo.
O governo de Chichorro dura até 1847 e sua saída gera instabilidade política. Essa situação, somada à retomada conservadora no governo central no Rio de Janeiro e ao novo governo de Pernambuco, que foi eleito com o objetivo claro de sufocar manifestações e revoltas, criam as condições para o início da revolta praieira.
O programa dos praieiros contemplava, entre outras medidas, a liberdade de imprensa garantida como direito, a liberdade e universalidade de voto, contemplando novas classes e assegurando a vontade popular e o controle nacional do comércio, até então em mãos da elite portuguesa.
No início de 1849 os praieiros entram em Recife. Contando com a liderança de Pedro Ivo realizam ataques a Recife e Paraíba, no entanto, as forças rebeldes não tem poderio suficiente para sustentar o combate. A rendição é rápida. O fim da rebelião se dá em 1848. Em 1851 o governo concede a Anistia aos líderes revolucionários presos.
A política pernambucana na época era dominada pelos membros da família Cavalcanti, tradicional e rica. Os Cavalcanti exerciam seu poder no estado de modo bastante absoluto e agressivo. Esse corriqueiro desmando gerou, com o tempo, uma grande insatisfação popular na região, que só cresceu quando somada à monopolização do comércio pela elite portuguesa.
No entanto, os Cavalcanti disputavam poder com a ascendente família Rego de Barros. Essa disputa adquiriu contornos institucionais quando os Cavalcanti se alinham ao Partido Liberal, e a família rego de Barros se faz representar pelo Partido Conservador. A disputa, no entanto, era tranquila e centrada apenas no revezamento do controle da região entre as duas famílias e os dois partidos gerando frequentes acordos familiares com facilidade. Por meio desses acordos Francisco de Paula Cavalcanti foi eleito presidente da província em 1837. Também a sucessão foi garantida, com Francisco Rego de Barros ascendendo ao seu lugar, em 1840.
Em 1842 ocorrem algumas divergências entre membros do Partido Liberal que consideravam que Barros dava preferência à família Cavalcanti em suas decisões políticas. Então seus dissidentes acabam por fundar outro partido, denominado Partido Nacional Pernambucano. Outro fator que colabora com a insatisfação e com as disputas entre os grupos políticos era a questão escravagista. A essa altura, a Inglaterra pressionava seus aliados na direção do fim do tráfico de negros e mesmo da escravidão. Essa pressão surte efeitos em toda a sociedade, elevando o preço dos escravos e gerando problemas. Porém, para as famílias Cavalcanti e Rego de Barros, as medidas não surtiam efeitos, pois recorriam sem pudor ao contrabando de mão de obra negra.
A disputa entre ambos os partidos adquire novos contornos quando eles recorrem à imprensa. Cada qual cria um jornal no qual defende suas narrativas e pontos de vista e ataca o outro.
Os Conservadores, chamados “guabirus” (ratos) criam o Diário de Pernambuco enquanto os Liberais, chamados “Praieiros” (pois a sede do jornal ficava na rua da praia) criaram o chamado Diário Novo. Esse duelo de narrativas no campo da imprensa durou até 1844.
Paulatinamente, o Partido da Praia cresce e elege deputados da Assembleia Legislativa Provincial, demonstrando força política. Nesse mesmo momento, o presidente da província passa a ser Antônio Pinto Chichorro da Gama.
No poder, os praieiros demitem funcionários nomeados pelos conservadores, desmontando o aparato do governo anterior, mas, ao mesmo tempo, causando um grande problema administrativo.
O governo de Chichorro dura até 1847 e sua saída gera instabilidade política. Essa situação, somada à retomada conservadora no governo central no Rio de Janeiro e ao novo governo de Pernambuco, que foi eleito com o objetivo claro de sufocar manifestações e revoltas, criam as condições para o início da revolta praieira.
O programa dos praieiros contemplava, entre outras medidas, a liberdade de imprensa garantida como direito, a liberdade e universalidade de voto, contemplando novas classes e assegurando a vontade popular e o controle nacional do comércio, até então em mãos da elite portuguesa.
No início de 1849 os praieiros entram em Recife. Contando com a liderança de Pedro Ivo realizam ataques a Recife e Paraíba, no entanto, as forças rebeldes não tem poderio suficiente para sustentar o combate. A rendição é rápida. O fim da rebelião se dá em 1848. Em 1851 o governo concede a Anistia aos líderes revolucionários presos.
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