Resumo do video Budismo - introdução e a Vida de Buddha Urgenteeeeeee
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Resposta:
Esta pequena lenda talvez resuma todo o sentido da vida de Sidarta Gautama, o Buda, título que significa justamente “O desperto”. Entender o que esse despertar quer dizer, porém, é algo que, segundo os budistas, está além das palavras. Também chamado Sakyamuni, que quer dizer “O santo do clã dos Sakya”, ele nasceu provavelmente no século 6 a.C, no então principado indiano de Kapilavastu, um lugar cravado no Himalaia, e que hoje está dentro das fronteiras do Nepal.
Como a de Jesus Cristo, sua biografia está de tal forma amalgamada com o mito que se torna praticamente impossível separar vida e lenda. Mas vamos a ela, de qualquer forma.
Sidarta nasceu príncipe. Seu pai, Sudohodana, era o rajá de Kapilavastu. A casta de origem dele, a dos guerreiros, não ocupava o topo da rígida hierarquia indiana. O poder pertencia aos brâmanes, os sacerdotes. Quando Sidarta nasceu, a casta dos guerreiros contestava a estrutura social dominada pelos brâmanes. O nome da localidade natal de Sidarta, Kapilavastu, significa “Morada de Kapila”.
Fundador do Sankhyan, sistema filosófico que influenciou fortemente o budismo e também o ioga clássico, Kapila dizia que uma das mais perniciosas servidões humanas é a daqueles que tem de dar presentes aos sacerdotes. Os ecos do pensamento desse antecessor estão claramente presentes na doutrina do Buda, que condenou o sistema de castas da Índia.
Por unta série de complexas razões históricas, o budismo não se enraizou na Índia, embora tivesse conquistado espiritualmente quase todo o Extremo Oriente. Destino de certa forma semelhante ao do cristianismo, que não foi aceito pelos judeus, mas espalhou-se pelo mundo.
Também como na biografia mítica de Cristo, a concepção e o nascimento de Buda estão cercados de condições sobrenaturais. O nome de sua mãe é Maya. Na mitologia indiana, “Maya” é a força mágica que criou o “Universo ilusório” (que é como o budismo chama este Universo aqui mesmo, o de verdade, onde você está agora). Um dia, enfim, Maya sonhou que entrava em seu flanco um elefante branco com a cabeça cor de rubi e seis presas.
Essa foi a concepção de Sidarta. A imagem tem evidentes conotações simbólicas: o elefante, na Índia, representa a mansidão, a paz; seis, o número de presas, simboliza as dimensões do espaço, na interpretação indiana: norte, sul, leste, oeste, para cima e para baixo.