resumo do texto
O Brasil sempre foi considerado um país celeiro de talentosos atletas de elite, mas a
partir do ano de 2014, com a Copa do Mundo de Futebol e com a confirmação de presidir
os Jogos Olímpicos de 2016, as temáticas de discussão e pesquisa que circundam o
esporte de alto rendimento ganharam foco e mais pesquisadores adeptos da área que
buscam a compreensão do esporte como prática e movimento sócio cultural e econômico
(Preuss, 2008). O interesse público nas manifestações esportivas, tanto na prática de
diversas modalidades (seja de forma amadora ou profissional) quanto na busca pela
participação dos grandes eventos como espectadores ou auxiliares (há 220 mil inscritos
em mais de 204 países disputando 70 mil vagas). Há poucos programas governamentais
que incentivam, mas não valorizam a prática esportiva, como por exemplo, o Programa
Bolsa Atleta (Ministério do Esporte, 2015), mas mesmo com esta escassez, destaca-se,
socialmente, a importância do esporte, mesmo que de forma macro social, não haja
valorização.
Tendo em vista um cenário distinto em que o construto de carreira não está ligado às
estruturas organizacionais formais, tem-se o estudo da carreira esportiva no esporte de
alto rendimento. Por vezes, a carreira esportiva é utilizada como exemplo adaptado para
o contexto das organizações e do trabalho, em temáticas como motivação e liderança,
mas raramente vê-se como foco principal das investigações. O esporte nem mesmo é
considerado uma profissão em alguns estudos, mas sim, uma atividade a quem da
construção de carreira (Brohm, 1993; Ericsson, 2006; Sullivan & Baruch, 2009).
A carreira esportiva não tem características embasadas em modelos clássicos das
profissões, primeiramente, por que se discute a legitimidade do esporte como profissão,
e, portanto, como trabalho, e segundo, por que, mesmo dentro dos esportes de alto
rendimento, há especificidades críticas do início, desenvolvimento e encerramento da
carreira esportiva (Salmela & Moraes, 2003; Santos & Alexandrino, 2015; Toni, 2003).
Além disso, mesmo considerando o esporte como carreira, ele não parece ser central na
vida de um indivíduo, mas sim, um fator de transição ou de suporte para uma carreira
profissional. Prevalece, por vezes, o mito do talento (crença de que o atleta tem vocação,
habilidade inata para o esporte), que deve ser explorado enquanto a prática esportiva
pode caminhar junto com as rotinas de uma pessoa que é compelida a se enquadrar
numa estrutura profissional tradicional e de trabalho formal, mas que, posteriormente,
deve ser repensada a dedicação ao esporte como atividade exclusiva e principal
(Tenenbaum & Eklund, 2007; Silva, 2012).
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O Brasil sempre foi considerado um país celeiro de talentosos atletas de elite, mas a partir do ano de 2014, com a Copa do Mundo de Futebol e com a confirmação de presidir os Jogos Olímpicos de 2016, as temáticas de discussão e pesquisa que circundam o esporte de alto rendimento ganharam foco e mais pesquisadores adeptos da área que buscam a compreensão do esporte como prática e movimento sócio cultural e econômico (Preuss, 2008).
O interesse público nas manifestações esportivas, tanto na prática de diversas modalidades (seja de forma amadora ou profissional) quanto na busca pela participação dos grandes eventos como espectadores ou auxiliares (há 220 mil inscritos em mais de 204 países disputando 70 mil vagas).
Há poucos programas governamentais que incentivam, mas não valorizam a prática esportiva, como por exemplo, o Programa Bolsa Atleta (Ministério do Esporte, 2015), mas mesmo com esta escassez, destaca-se, socialmente, a importância do esporte, mesmo que de forma macro social, não haja valorização.Tendo em vista um cenário distinto em que o construto de carreira não está ligado às estruturas organizacionais formais, tem-se o estudo da carreira esportiva no esporte de alto rendimento.
Por vezes, a carreira esportiva é utilizada como exemplo adaptado para o contexto das organizações e do trabalho, em temáticas como motivação e liderança, mas raramente vê-se como foco principal das investigações.
O esporte nem mesmo é considerado uma profissão em alguns estudos, mas sim, uma atividade a quem da construção de carreira (Brohm, 1993;
A carreira esportiva não tem características embasadas em modelos clássicos das profissões, primeiramente, por que se discute a legitimidade do esporte como profissão, e, portanto, como trabalho, e segundo, por que, mesmo dentro dos esportes de alto rendimento, há especificidades críticas do início, desenvolvimento e encerramento da carreira esportiva (Salmela & Moraes, 2003;
Além disso, mesmo considerando o esporte como carreira, ele não parece ser central na vida de um indivíduo, mas sim, um fator de transição ou de suporte para uma carreira profissional.
Prevalece, por vezes, o mito do talento (crença de que o atleta tem vocação, habilidade inata para o esporte), que deve ser explorado enquanto a prática esportiva pode caminhar junto com as rotinas de uma pessoa que é compelida a se enquadrar numa estrutura profissional tradicional e de trabalho formal, mas que, posteriormente, deve ser repensada a dedicação ao esporte como atividade exclusiva e principal (Tenenbaum & Eklund, 2007)
tem um site para resumir textos, o nome é turbine text
O interesse público nas manifestações esportivas, tanto na prática de diversas modalidades (seja de forma amadora ou profissional) quanto na busca pela participação dos grandes eventos como espectadores ou auxiliares (há 220 mil inscritos em mais de 204 países disputando 70 mil vagas).
Há poucos programas governamentais que incentivam, mas não valorizam a prática esportiva, como por exemplo, o Programa Bolsa Atleta (Ministério do Esporte, 2015), mas mesmo com esta escassez, destaca-se, socialmente, a importância do esporte, mesmo que de forma macro social, não haja valorização.Tendo em vista um cenário distinto em que o construto de carreira não está ligado às estruturas organizacionais formais, tem-se o estudo da carreira esportiva no esporte de alto rendimento.
Por vezes, a carreira esportiva é utilizada como exemplo adaptado para o contexto das organizações e do trabalho, em temáticas como motivação e liderança, mas raramente vê-se como foco principal das investigações.
O esporte nem mesmo é considerado uma profissão em alguns estudos, mas sim, uma atividade a quem da construção de carreira (Brohm, 1993;
A carreira esportiva não tem características embasadas em modelos clássicos das profissões, primeiramente, por que se discute a legitimidade do esporte como profissão, e, portanto, como trabalho, e segundo, por que, mesmo dentro dos esportes de alto rendimento, há especificidades críticas do início, desenvolvimento e encerramento da carreira esportiva (Salmela & Moraes, 2003;
Além disso, mesmo considerando o esporte como carreira, ele não parece ser central na vida de um indivíduo, mas sim, um fator de transição ou de suporte para uma carreira profissional.
Prevalece, por vezes, o mito do talento (crença de que o atleta tem vocação, habilidade inata para o esporte), que deve ser explorado enquanto a prática esportiva pode caminhar junto com as rotinas de uma pessoa que é compelida a se enquadrar numa estrutura profissional tradicional e de trabalho formal, mas que, posteriormente, deve ser repensada a dedicação ao esporte como atividade exclusiva e principal (Tenenbaum & Eklund, 2007)
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anaelisaaespindola:
uau, obgd... n sabia do site
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