resumo do sexto capitulo do Livro o Meu Pé de Laranja Lima
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Meu Pé de Laranja Lima: principais personagens
Zezé: protagonista da história. É um menino de cinco anos muito traquino e danando. Morador de Bangu, subúrbio do Rio de Janeiro, vivia aprontando e apanhando quando suas travessuras eram descobertas. Também é um menino muito inteligente e não aparenta ter cinco anos.
Luís: irmão por quem Zezé tinha grande orgulho, pois é um menino independente e aventureiro. Zezé o chama de rei Luiz.
Totó: é o irmão mais velho de Zezé. É um jovem interesseiro, mente com frequência e é egoísta às vezes.
Glória: é a irmã mais velha de Zezé e sempre disposta a defendê-lo. Ela é como uma protetora para ele.
Pai: não tem o nome registrado na obra. É um homem frustrado por não poder sustentar a casa, o que o faz ser impaciente com os filhos. Na tentativa de educar os filhos, muitas vezes bate neles, mesmo se arrependendo depois. Bebe com frequência.
Mãe: também sem registro de nome. É uma mulher que cuida e se preocupa muito com os filhos. Devido a situação financeira, toma uma atitude e vai trabalhar para sustentar a família.
Manuel Valadares: também chamado de Portuga. É um senhor já idoso e muito rico que acolhe Zezé como um filho e o enche de carinho e atenção, a ponto de se tornarem melhores amigos.
Minguinho: também chamado de Xururuca. É o pé de laranja lima que fica no fundo da casa. Zezé tem Minguinho como um grande amigo, a quem faz confidências.
Resumo do romance
O livro é dividido em duas partes, a primeira conta a história do menino Zezé e suas travessuras.
Zezé era um menino travesso que vivia aprontando e, consequentemente, quando pego levava surras e mais surras tanto do pai quanto do irmão mais velho, Totó. Ás vezes até da sua irmã, mas ela era mais carinhosa e protetora dele.
Zezé era tão traquino que diziam que ele “tinha o diabo no corpo”. Certa vez, apanhou tanto que teve que ficar uma semana sem ir à escola. Contudo, também era um menino esperto, inteligente e que aprendeu a ler sozinho aos 5 anos.
Ele e sua família viviam em uma casa confortável, mas o pai perdeu o emprego e eles foram obrigados a mudar para um lugar mais humilde. Sua mãe, que antes era dona de casa, teve que ir trabalhar na cidade.
A casa nova tinha várias árvores ao seu redor e cada um poderia escolher uma para ser “sua”. Por ter ficado por último, Zezé ficou com um minguado pé de laranja lima.
A princípio, não gostou, mas com o tempo foi pegando apreço pela árvore, a ponto de nomeá-la de Minguinho. Quando estava sozinho, chamava na forma íntima de “Xururuca”.
Um dia, após pegar carona no carro luxuoso do Portuga, que não gostou da situação, Zezé levou uma baita surra e prometeu se vingar.
No entanto, o menino foi cativado pela atenção e carinho dados por Manuel Valadares. Nasceu então uma relação afetuosa entre os dois, o que Zezé não encontrava na sua família.
Ninguém sabia dessa amizade. Por uma fatalidade do destino, Manuel Valadares sofre um atropelo e falece. Uma tristeza arrebate fortemente Zezé, que acaba adoecendo.
Para piorar a vida do menino, decidem cortar Minguinho. A árvore estava crescendo demais, algo que não era esperado.
A situação da família mudou quando o pai de Zezé conseguiu um emprego. Apesar das mudanças e da chegada da nova idade, 6 anos, Zezé não esqueceu da tragédia com sua árvore.
O ápice da obra acontece quando Minguinho dá sua primeira flor branca:
— A primeira flor de Minguinho. Logo ele vira uma laranjeira adulta e começa a dar laranjas.
Fiquei alisando a flor branquinha entre os dedos. Não choraria mais por qualquer coisa. Muito embora Minguinho estivesse tentando me dizer adeus com aquela flor; ele partia do mundo dos meus sonhos para o mundo da minha realidade e dor.
— Agora vamos tomar um mingauzinho e dar umas voltas pela casa como você fez ontem. Já vem já.