Resumo do livro sem familia
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Resposta:
Antes de ter a oportunidade de ler Sem Família, eu já havia me fascinado por Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos. Ambos marcaram minha minha pré-adolescência positivamente. Fiquei ao mesmo tempo encantado e emocionado com a história triste e sofrida de Renato, uma criança que tinha sido vendida pelo padrasto a um artista mambembe que fazia apresentações circenses acompanhado de um macaquinho e dois cachorros.
Por eu ter lido um exemplar que me havia sido emprestado, e, depois disso, ter entrado na adolescência e de ter saído dela, acabei não comprando. Mas a memória guardou recorrente e carinhosamente várias passagens da história, o que me levou a adquiri-lo recentemente.
Agora, já privado do frenesi e do arrebatamento juvenil, infelizmente não reencontrei o turbilhão emocional que havia me causado tanto êxtase. Em muitos momentos, reavivei algumas cenas que estavam meio apagadas, noutros, esquecidos, fui levado a criar novas imagens.
Acho que, vez ou outra, a linguagem usada pelo autor um pouco difícil, o mesmo distante, do público infantojuvenil. Também tenho dúvidas sobre a reação dos mais jovens a uma narrativa um tanto quanto melodramática. Mas acredito que o livro ainda ser uma boa opção de presente para a moçada mais nova, e, talvez, despertar o interesse pela leitura naqueles que não têm uma predisposição genética para tal.
Ao classificá-lo com quatro estrelas, procurei fazer um balanço entre as minhas duas leituras. Hoje, ela não chegaria a tanto; naquela época, porém, certamente eu teria que polvilhá-la de inúmeras estrelas, cintilantes e douradas.
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