resumo do livro "O mestre dos mestres"
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O livro O Mestre dos Mestres é o primeiro volume da coleção Análise da Inteligência de Cristo de Augusto Cury. Na obra, Augusto Cury discorre sobre as características ímpares da personalidade e inteligência de Cristo, e a importância destas para transformar o agir e o pensar humanos.
A inteligência de Cristo transcende a lógica e o imaginário humano. Portanto, Augusto Cury procurou deixar claro na sua obra que Cristo não foi fruto ou idealizado pelo imaginário ou inconsciente humano, uma vez que, estes são incapazes de criar ou inventar um ser tão complexo e, ao mesmo tempo, tão refinado e sofisticado na capacidade de pensar, como Jesus Cristo o foi.
Jesus sonhou e ambicionou o mais belo e audacioso projeto de vida. Sonhou transformar profundamente o interior emocional humano. Para isso, sabia que era um equívoco proferir centenas de milhares de conselhos e ensinamentos de vida para os seus seguidores, pois conhecia como ninguém a distorção humana de assimilar o teórico com o prático. Por isso, demonstrou, através de gestos e atitudes, os mais belos e sublimes atos de amor, solidariedade, humildade, fraternidade e compreensão para com os seres humanos.
Abalou extremamente os alicerces da emoção dos seus discípulos e admiradores da época com palavras e atos que jamais alguém ousou proferir e agir. Despertava admiração até mesmo das pessoas que o oprimiam, rejeitavam e o odiavam, bem como os fariseus e escribas.
Jesus Cristo foi o Mestre dos Mestres na escola existencial. Superou com serenidade e tranquilidade os invernos mais agitados da sua vida. Em outras palavras, expandiu a capacidade de pensar e abriu as janelas da sua inteligência nos momentos mais tensos e angustiantes da sua existência. Qual é o ser humano que consegue tranquilizar-se nos focos de tensão? Quem é que consegue agir conscientemente nos momentos mais tensos e estressantes da vida? A resposta é simplesmente ninguém, pois à medida que somos submetidos a momentos como estes agimos inconscientemente, ou seja, agimos por extinto ou estímulos como animais à procura de defesa.
Qualquer pessoa que estudar e analisar a inteligência de Cristo seja um psicólogo, sociólogo, cientista ou qualquer outro cidadão comum, ficaria intrigada e, ao mesmo tempo, perplexa com a sua capacidade de gerenciar pensamentos incomuns, instigáveis e estonteantes.
Cristo alertava as pessoas sobre as consequências da competição predatória, do individualismo, e criticava com eloquência a ditadura do preconceito, a discriminação racial e social, ou seja, qualquer tipo de discriminação, violência e preconceito era repugnado por Cristo. Além disso, proferia que o superficialismo e o individualismo destroem a humildade, a compaixão e a capacidade humana de interiorização e de amar mutuamente uns aos outros.
Praticou atos que jamais serão esquecidos na história da humanidade, bem como amar incondicionalmente os seus amigos e inimigos, preocupar-se com o bem-estar e com a integridade física dos seus torturadores e oponentes, pois ao ser preso facilitou a sua prisão e pediu aos guardas que deixassem os discípulos livres. Alguém que já pisou nos solos áridos da Terra praticou algo parecido com o que Jesus Cristo fez? Como é possível alguém se preocupar com a integridade física e psicológica dos seus inimigos? Provavelmente, só estudando os fundamentos do projeto transcendental de Cristo encontraríamos as respostas desses questionamentos contrastantes e encantadores.
É errôneo pensar que Cristo queria transformar pessoas em seres submissos, fracos e despreparados. Muito pelo contrário, queria demonstrar que os seres humanos precisam uns dos outros para sobreviver em plena harmonia e fraternidade. Queria mostrar o poder de transformação do amor quando praticado da maneira mais humilde possível. Queria que germinasse no coração das pessoas as mais belas virtudes e valores que somados destroem o medo de enfrentar o novo ou o desconhecido e, que, unidos dissipam todas as dificuldades e obstáculos dos caminhos existenciais. Queria desenvolver seres capazes de brilhar no palco e no teatro da vida, capazes de assumir seus fracassos e medos e, acima de tudo, capazes de extrair sabedoria e experiência dos erros e derrotas. Enfim, queria libertar a espécie humana das suas mazelas psíquicas e, consequentemente, mudar os rumos da humanidade.