Português, perguntado por Ro100000, 1 ano atrás

resumo do livro o menino do pijama listrado​

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Respondido por kaylla69
7

Resposta:

Bruno era um garoto de 9 anos que vivia em Berlim em uma casa grande onde tinha muitos amigos. No entanto devido à profissão de seu pai, um oficial nazista, ele é obrigado a se mudar mesmo contra sua vontade para um lugar no interior.

O pai de Bruno não contou a ninguém que a mudança da família seria virtude de ele assumir o comando de um campo de concentração.

No novo local que eles passam a morar, Bruno não possui amigos e acha estranho que ali perto tenha um local onde existam várias pessoas vestidas com pijama listrados.

Respondido por Rhayanenat1408
2

Criado inicialmente para ser um livro infanto-juvenil, O menino do pijama listrado acabou por se tornar um clássico que seduz as mais diferentes gerações pois permite diversas camadas de leitura e interpretação.

Apesar de já existirem inúmeros relatos sobre o cotidiano da guerra, essa narrativa se diferencia especialmente das outras justamente porque descreve as atrocidades do homem a partir dos olhos pueris de uma criança.

O menino do pijama listrado simultaneamente nos faz ter fé e descrença nos homens.

Explicação:

Resposta:

história, dividida em vinte capítulos, é protagonizada por duas crianças: um menino judeu, Shmuel, preso em um campo de concentração, e o menino Bruno, filho de pai nazista. Ambos possuem a mesma idade - nove anos - e coincidentemente nasceram no mesmo dia.

A narrativa começa quando o pai de Bruno, um oficial nazista, é transferido e a família deixa para trás a casa enorme onde vivia em Berlim e rumo ao campo.

A família do garoto era composta por quatro integrantes: Ralf (o pai), Elsa (a mãe), Gretel (a filha mais velha) e Bruno (o filho caçula).

A casa nova, menor, com três andares, ficava isolada num lugar vazio e desabitado, teoricamente situada em Auschwitz, embora o nome Auschwitz jamais seja citado ao longo do texto.

Bruno, sempre com um olhar ingênuo e puro sobre o que se passa, fica desapontado com a mudança e questiona a mãe acerca da escolha tomada pelo pai:

“Não temos o luxo de achar coisa alguma”, disse a mãe, abrindo a caixa que continha o jogo de sessenta e quatro taças com o qual o vovô e a vovó a haviam presenteado por ocasião do casamento com o pai. “Há pessoas que tomam todas as decisões em nosso nome.” Bruno não sabia o que ela queria dizer com isso e fingiu que a mãe nada dissera. “Acho que isso foi uma má ideia”, ele repetiu. “Acho que o melhor a fazer seria esquecer tudo isto e simplesmente voltar para casa. Podemos considerar que valeu como experiência”, acrescentou ele, frase que aprendera recentemente e que estava determinado a empregar com a maior frequência possível."

A vista do novo quarto de Bruno dava para uma cerca, onde o garoto podia ver uma série de pessoas vestidas em uniformes listrados, que ele julgava serem pijamas.

Embora a família não soubesse, a mudança de Ralf, o pai, aconteceu porque o oficial deveria assumir o comando do campo de concentração.

Durante um dos passeios que deu nos arredores da casa, Bruno conhece Shmuel, um menino com quem trava forte amizade mesmo apesar de ter uma cerca os separando.

A relação se fortalece cada vez mais, Bruno encontra no menino judeu seu único amigo na região e Shmuel encontra em Bruno uma possibilidade de escapar da sua realidade terrível.

Aos poucos, Bruno descobre a profissão do pai e percebe o que acontece ao redor da sua casa.

Shmuel um dia se desespera por não ter notícias do pai e, para ajudar o garoto, Bruno veste um pijama listrado e consegue entrar no campo de concentração.

O resultado da história é trágico: Bruno é assassinado ao lado de Shmuel assim como todos os outros judeus que se encontravam no campo.

A família de Bruno fica sem notícias do garoto e entra em desespero, especialmente o pai, que sabe internamente ser culpado pela morte do filho:

O pai ficou em Haja-Vista por mais um ano depois daquilo e acabou sendo hostilizado pelos outros soldados, nos quais mandava e desmandava sem escrúpulos. Todas as noites ele dormia pensando em Bruno e quando acordava estava pensando nele também. Um dia ele formulou uma teoria sobre o que poderia ter ocorrido e foi novamente até o ponto na cerca onde as roupas haviam sido encontradas um ano antes.

Não havia nada de especial naquele lugar, nada de diferente, mas então ele explorou um pouco e descobriu que naquele ponto a parte de baixo da cerca não estava tão bem fixada ao chão quanto nas demais, e que, quando erguida, a cerca deixava um vão grande o bastante para uma pessoa pequena (como um menino) conseguir passar por baixo rastejando. Ele olhou para a distância e seguiu alguns passos lógicos e, ao fazê-lo, percebeu que as pernas não estavam funcionando direito – como se não pudessem mais manter seu corpo ereto – e acabou sentado no chão, quase na mesma posição em que Bruno passara as suas tardes durante um ano, embora sem cruzar as pernas sob si.

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