resumo do livro o livreiro do alemão
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Quando tinha 8 anos, Otávio encontrou uma caixa de brinquedos perto de um campo de futebol que costumava frequentar. Como ele deu um grito de espanto, os outros meninos que estavam jogando futebol logo vieram ver o que ele havia encontrado e ele acabou ficando só com um livro chamado Don Gatón. Naquela noite choveu forte e a luz acabou, então Otávio se lembrou do livro e foi ler à luz de velas.
Assim começa a história de Otávio, que acabou se tornando um leitor ávido: frequentava bibliotecas e pedia livros para os moradores da comunidade. E os livros que lia acabou inspirando-o a criar uma "barracoteca" na comunidade onde vive, o Morro do Caracol, vizinho ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, com o intuito de despertar nas crianças a vontade e a curiosidade pela leitura e pelos livros.
Otávio também treinava futebol e fazia aulas de teatro quando era adolescente. A certa altura, a mãe passou a manter a casa sozinha, pois o pai havia se tornado alcoólatra; nessa época, ele talvez tenha sentido obrigação de ajudar a mãe e começou a fazer dinheiro a partir do teatro (encenava peças em escolas).O treinador de futebol pediu para que ele escolhesse entre o futebol e o teatro, pois ele não estava mais rendendo em campo como antes. Ele ficou com o teatro.
Depois escreveu um livro infantil, enviou para as editoras, mas nenhuma se interessou. Com a ajuda da lista telefônica, procurou uma gráfica, mas quando chegou lá, a dona havia falecido há alguns anos, mas (sorte? destino?) o filho da dona, que devia cuidar da gráfica na época, ficou com o original e pediu para ele voltar lá depois de uma semana. Otávio voltou, o dono da gráfica disse que ele (Otávio) precisava encontrar alguém que revisasse o livro e também um ilustrador - o dono da gráfica então imprimiria os livros de graça, era um presente.
Vários meses depois, o livro ficou pronto, Otávio participou de feiras do livro dentro e fora do país. Vendeu seus livros. Na verdade, não foi tão fácil quanto estou contando. Na Flip, por exemplo, ele foi praticamente só com o dinheiro da passagem de ida, sem ter dinheiro para pagar lugar para ficar nem passagem de volta, vendeu livros e, assim, conseguiu pagar um albergue, comida e arranjou carona para voltar para o Rio. Como sobrou um dinheiro da venda dos livros na Flip, em 2003 ele veio para a 1ª Feira do Livro Infantojuvenil, em São Paulo.
É uma história de superação incrível. Mas ainda tem mais.
Otávio chegou a participar do programa Caldeirão do Huck, no quadro "Agora ou nunca", para tentar ganhar R$ 10 mil e, entre outras coisas, investir em projetos de leitura voltados para a comunidade. Ele ganhou. Tentei encontrar o vídeo no YouTube, mas não tem.
Também encontrei o blog com o projeto do Otávio, Ler é 10, Leia favela, mas infelizmente ele não é atualizado desde 2013.
Assim começa a história de Otávio, que acabou se tornando um leitor ávido: frequentava bibliotecas e pedia livros para os moradores da comunidade. E os livros que lia acabou inspirando-o a criar uma "barracoteca" na comunidade onde vive, o Morro do Caracol, vizinho ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, com o intuito de despertar nas crianças a vontade e a curiosidade pela leitura e pelos livros.
Otávio também treinava futebol e fazia aulas de teatro quando era adolescente. A certa altura, a mãe passou a manter a casa sozinha, pois o pai havia se tornado alcoólatra; nessa época, ele talvez tenha sentido obrigação de ajudar a mãe e começou a fazer dinheiro a partir do teatro (encenava peças em escolas).O treinador de futebol pediu para que ele escolhesse entre o futebol e o teatro, pois ele não estava mais rendendo em campo como antes. Ele ficou com o teatro.
Depois escreveu um livro infantil, enviou para as editoras, mas nenhuma se interessou. Com a ajuda da lista telefônica, procurou uma gráfica, mas quando chegou lá, a dona havia falecido há alguns anos, mas (sorte? destino?) o filho da dona, que devia cuidar da gráfica na época, ficou com o original e pediu para ele voltar lá depois de uma semana. Otávio voltou, o dono da gráfica disse que ele (Otávio) precisava encontrar alguém que revisasse o livro e também um ilustrador - o dono da gráfica então imprimiria os livros de graça, era um presente.
Vários meses depois, o livro ficou pronto, Otávio participou de feiras do livro dentro e fora do país. Vendeu seus livros. Na verdade, não foi tão fácil quanto estou contando. Na Flip, por exemplo, ele foi praticamente só com o dinheiro da passagem de ida, sem ter dinheiro para pagar lugar para ficar nem passagem de volta, vendeu livros e, assim, conseguiu pagar um albergue, comida e arranjou carona para voltar para o Rio. Como sobrou um dinheiro da venda dos livros na Flip, em 2003 ele veio para a 1ª Feira do Livro Infantojuvenil, em São Paulo.
É uma história de superação incrível. Mas ainda tem mais.
Otávio chegou a participar do programa Caldeirão do Huck, no quadro "Agora ou nunca", para tentar ganhar R$ 10 mil e, entre outras coisas, investir em projetos de leitura voltados para a comunidade. Ele ganhou. Tentei encontrar o vídeo no YouTube, mas não tem.
Também encontrei o blog com o projeto do Otávio, Ler é 10, Leia favela, mas infelizmente ele não é atualizado desde 2013.
ThiagoSantana1:
obrigado
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