Português, perguntado por Hitler1, 1 ano atrás

resumo do livro o cidadão de papel pfv é urgente

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Respondido por Usuário anônimo
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Brasil, país de grandes juristas e legisladores. Brasil, país em que os processos correm na justiça por anos a fio sem que, muitas vezes, se chegue a um termo satisfatório.Brasil,onde temos presenciado e participado nos últimos anos de grandes de grandes e benéficas modificações na educação.Brasil, onde há crianças que não conseguem a escols e outras que, mesmo estando lá, saem sem que tenham aprendido muita coisa. 
Brasil, pátria pródiga a produção de alimentos,um dos celeiros do mundo, o maior produtor e exportador mundial de açúcar, café,soja,frango e laranja.Brasil onde muita gente ainda passa fome e o governo tenta implementar políticas sociais de resgate da cidadania,como o "FOME ZERO". 
Brasil, local de nascimento de grandes expoentes das artes e do esporte como TOM JOBIM,JORGE AMADO,TARSILA DO AMARAL,MARIA ESTHER BUENO,´PELÉ OU AYRTON SENA.Brasil, onde milhares de crianças são condenadas diariamente a vagar pelos sinais, por bares, por prostíbulos e tantos outros lugares deprimentes em busca da sobrevivência. 
O livro"O CIDADÃO DE PAPEL", do jornalista GILBERTO DIMENSTEIN, produzido nos primeiros anos da década de 1990, nos apresentou esse país de contrastes tão grandes. Uma das maiores economia do planeta e, ao mesmo tempo, um dos lugares mais socialmente injustos para se morar. As notícias divulgadas nos jornais todos os dias, vistas por muitos de nós como contingência de um sistemam, ou seja, como algo contra o qual não adianta lutar, constituem a base e a referência para esse exame minucioso. 
Dimenstein procurou focar sobre as questões sociais e seu impacto na vida dos pequenos brasileiros, das crianças. 
Partiu da Declaração Uiversal dos Direitos Humanos e nos mostra, ao longo das páginas de seu livro, como estamos distantes da aplicação prática de elementos básicos e fundamentais para que possamos conceder a nossas crianças e jovens um mínimo de dignidade. 

CÍRCULO VICIOSO 
dignidade.[Do lat. dignitate.]S.F. respeito a si mesmo; amor-próprio, brio,pundonor(Sentimento de dignidade; brio,honra,decoro). 
Quando falamos em dignidade em termos práticos abordamos questões como educação, habitação,alimentação,saúde,lazer,trabal... e respeito. 
Se falta dinheiro para conseguir comida,muitas famílias colocam seus filhos nas ruas e exigem que eles consigam,de alguma forma,obter os recursos necessários e, ao voltar para casa (quando ela existe),contribuir com os pais e irmãos. 
Se a criança está na rua, engraxando sapatos, vendendo balas nos semáfaros das grandes metrópoles, se prostituindo nas esquinas mais movimentadas dos grandes centros urbanos, catando restos em lixões, cometendo pequenos furtos ou cheirando cola, ela definitivamente está muito longe de onde realmente deveria estar, a escola. 
Se a escola não é parte constante da realidade de uma criança ou de um adolescente, as probabilidades dessa criança ter boas chances no futuro são íntimas, ou seja, extremamente reduzidas. Sem livros, alimentos, interação com professores e colegas num ambiente arejado e saudável, é pouco provável que essa pessoa consiga abandonar as ruas, se integar ao mercado de trabalho, formar família, prover suas necessidades de forma adequada ou mesmo abter respeito próprio. 
"O Cidadão de Papel" nos mostra como, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país(da Constituição ao Código Civil, do Código Penal ao Código do consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu vencer a chaga da desigualdade social e da péssima distribuição de renda. 


ATUALÍSSIMO 
Já se passaram mais de dez anos desde a publicação do livro de Dimenstein. Os ares da democracia se estabeleceram no país(vencemos o autoritarismo e a ditadura), os mandatos presidencias de Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva tem reslizado notáveis progressos em diversos setores, especialmente na estabilização da economia, entretanto, as contundentes afirmações do "Cidadão de Papel" continuam a assombrar o Brasil. 
Quem lê o livro hoje não vê grande diferença entre o que se passava no país a dez ou doze anos atrás em relação ao que acontece hoje,nos anos iniciais de um novo século(e milênio). 
Há muitas crianças nas ruas.O maior e mais divulgado projeto governamental é o Fome Zero (o que demonstra que o flagelo da subnutrição e da desnutrição,causados pela miséria,continua existindo no Brasil). A violência se alastra. Muitas crianças ainda estão fora da escola. Posto de saúde e hospitais continuam lotados (povo doente é sinal de má alimentação, falta de instrução, pobreza). Os lixões ainda constituem
fonte primordial de trabalho e sustento de muitas famílias...

Hitler1: Muito obrigado !
Respondido por CookieChan1123
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Gilberto Dimenstein explica que o livro surgiu na década de 90, quando ministrou uma palestra para adolescentes e percebeu a preocupação dos jovens com a violência nas grandes cidades. Segundo Dimenstein, porque a cidadania está garantida nos papeis, mas não existe de verdade. Embora a linguagem simplificada possa incomodar muitos especialistas da área, Gilberto Dimenstein simplificou o texto para que o público-alvo, formado por crianças e adolescentes, possam absorver melhor a informação e entender termos que estão presentes nos jornais diários, mas nem sempre são de seus conhecimentos. Dimenstein comenta que a situação da infância é um reflexo de desenvolvimento econômico, político e social do Brasil, desde a violência até o desemprego.

No capítulo 2, «Cidadania», Dimenstein explica que os meninos de rua são um dos sintomas da crise social, surgidos por causa da pobreza e falta de educação dos pais, levando os filhos a entrarem nesse ciclo, incapazes de progredir. O capítulo 4 fala sobre a renda. Muitas vezes, como bem lembra Gilberto Dimenstein, os números impressionam, mas são só números perto da realidade da pobreza de um lado e riqueza do outro, em que uns têm além do necessário e outros não têm o suficiente para sobreviver com dignidade. O quinto capítulo aborda a mortalidade infantil batendo novamente na tecla da ilusão dos números.

Dimenstein aborda o contraste entre primeiro e terceiro mundo quando se trata do desenvolvimento das crianças e da mortalidade infantil. A população é comentada no sexto capítulo do livro. O desemprego é tema do capítulo 7, em que Dimenstein aborda a crise econômica no Brasil marcada pela estagflação , o círculo vicioso da criança que sai da escola ou não estuda para trabalhar e continua ganhando pouco, os efeitos políticos sentidos no país e o efeito nas universidades, em que os estudantes viveram períodos de insegurança. O capítulo 8 discute a urbanização no Brasil.

Já o capítulo 9 aborda a desnutrição. Diante de todos os problemas mencionados nos outros capítulos, o meio ambiente é tão importante quanto e é destaque do capítulo 10. Gilberto Dimenstein afirma a importância do saneamento básico na prevenção de doenças, a questão da reciclagem do lixo, a poluição ambiental e o tratamento da água. A última parte do livro, o capítulo 10, traz informações e propõe reflexões sobre a educação.

Espero que ajude!

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