resumo do livro nonlongevdas gerais
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Uma viagem No longe dos gerais
Em "No longe dos gerais" (Cosac & Naify, 2004, 55 p.), o ilustrador e artista plástico, Nelson Cruz, mescla realidade e ficção ao narrar, através do olhar de um menino, a viagem realizada pelo escritor João Guimarães Rosa, em 1952, pelo interior de Minas Gerais. Para isso, Cruz percorreu os mesmos 240 quilômetros que Guimarães percorrera, dos quais resultou a inspiração para suas obras "Corpo de baile" e "Grande sertão – veredas", ambas de 1956.
A condução da boiada nos é contada pelo olhar de um menino tão simples que se quer tem nome, o que nos possibilita uma linguagem de fácil compreensão, devido à inocência e entusiasmo desse garoto em sua primeira boiada. Ainda tratando-se da linguagem, a narrativa apresenta um vocabulário típico da cultura dos vaqueiros que, em dose exata, nos possibilita adentrar nesse universo sem nos perdemos em um regionalismo linguístico.
O escritor Guimarães Rosa, por sua vez, é retratado como uma pessoa simples, chamado pelos companheiros de viagem de João Rosa. Sempre escrevendo em sua caderneta, a qual de fato existiu e forneceu material para as obras de Rosa citadas anteriormente, João chama a atenção do menino pelo fascínio que possui por tudo que os cerca, bombardeando os companheiros com questionamentos em relação à cultura, fauna e flora da região. Acompanhamos a comitiva através de um enredo com temporalidade e ambientação bem marcadas, como se fôssemos pegos pelas mãos e conduzidos por esse universo campeiro.
As ilustrações de Cruz dialogam com a história devido às duas técnicas distintas utilizadas na obra, complementando-a. Uma delas, em preto e branco, faz referência aos esboços que Guimarães fizera em sua caderneta e a outra, mais colorida e viva, mostra-nos o interior de Minas Gerais de maneira esplêndida, justificando o fascínio de Guimarães por aquela região, ao passo em que nos cativa a também admirá-la.
"No longe dos gerais' é uma excelente possibilidade de pré-leitura para Guimarães Rosa, nos fisgando por esse misto ficção/realidade e aguçando nossa curiosidade para a vida e obra desse autor tão reconhecido e talentoso da nossa Literatura Brasileira. Além, é claro, de uma leitura leve e rápida que nos compraz pela simplicidade.
Em "No longe dos gerais" (Cosac & Naify, 2004, 55 p.), o ilustrador e artista plástico, Nelson Cruz, mescla realidade e ficção ao narrar, através do olhar de um menino, a viagem realizada pelo escritor João Guimarães Rosa, em 1952, pelo interior de Minas Gerais. Para isso, Cruz percorreu os mesmos 240 quilômetros que Guimarães percorrera, dos quais resultou a inspiração para suas obras "Corpo de baile" e "Grande sertão – veredas", ambas de 1956.
A condução da boiada nos é contada pelo olhar de um menino tão simples que se quer tem nome, o que nos possibilita uma linguagem de fácil compreensão, devido à inocência e entusiasmo desse garoto em sua primeira boiada. Ainda tratando-se da linguagem, a narrativa apresenta um vocabulário típico da cultura dos vaqueiros que, em dose exata, nos possibilita adentrar nesse universo sem nos perdemos em um regionalismo linguístico.
O escritor Guimarães Rosa, por sua vez, é retratado como uma pessoa simples, chamado pelos companheiros de viagem de João Rosa. Sempre escrevendo em sua caderneta, a qual de fato existiu e forneceu material para as obras de Rosa citadas anteriormente, João chama a atenção do menino pelo fascínio que possui por tudo que os cerca, bombardeando os companheiros com questionamentos em relação à cultura, fauna e flora da região. Acompanhamos a comitiva através de um enredo com temporalidade e ambientação bem marcadas, como se fôssemos pegos pelas mãos e conduzidos por esse universo campeiro.
As ilustrações de Cruz dialogam com a história devido às duas técnicas distintas utilizadas na obra, complementando-a. Uma delas, em preto e branco, faz referência aos esboços que Guimarães fizera em sua caderneta e a outra, mais colorida e viva, mostra-nos o interior de Minas Gerais de maneira esplêndida, justificando o fascínio de Guimarães por aquela região, ao passo em que nos cativa a também admirá-la.
"No longe dos gerais' é uma excelente possibilidade de pré-leitura para Guimarães Rosa, nos fisgando por esse misto ficção/realidade e aguçando nossa curiosidade para a vida e obra desse autor tão reconhecido e talentoso da nossa Literatura Brasileira. Além, é claro, de uma leitura leve e rápida que nos compraz pela simplicidade.
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