Português, perguntado por brunafoeppel, 1 ano atrás

Resumo do livro Auto da barca do inferno de Gil Vicente ​

Soluções para a tarefa

Respondido por danielsrios
32

É só você ler o livro e escrever oque você vio e achou de inteteçante .

Resumo

Também conhecido como Auto da moralidade, o Auto da Barca do Inferno, escrito em 1517, foi representado ao rei Manuel I de Portugal e à rainha Lianor. A peça, que contém um único ato, pertence ao conjunto da Trilogia das Barcas que contempla também o Auto da Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória.

O diabo é um dos personagens centrais do Auto da Barca do Inferno. Ele conduz uma barca e convida, um a um, possíveis integrantes para a sua nau. O primeiro convidado é o fidalgo, que chega acompanhado de um pajé. Ao observar a barca do Paraíso passar, o fidalgo vê um anjo e pede para entrar, mas é recusado.

O segundo convidado é o onzeneiro, ele também vai parar, assim como fidalgo, na barca rumo ao inferno. O terceiro a surgir - e curiosamente o primeiro a ter um destino feliz - é o parvo.

Logo após o parvo vem o sapateiro e o frade acompanhado por uma moça formosa. Nenhum deles tem autorização para apanhar a barca no sentido do paraíso.

Brízida Vaz, uma bruxa alcoviteira, surge em seguida e também fica proibida de entrar na barca da Glória. O judeu que se segue a ela e carrega uma cabra é igualmente proibido de entrar no céu por não ser cristão

FIM

espero ter ajudado

Respondido por julia2pinheiro
13

Resposta:

No livro “Auto da barca do inferno”  Gil Vicente usa personagens míticos, o Anjo e o Diabo e os “tipos sociais” da época como personagens. As figuras míticas que estão no comando da barca recebem e julgam o caráter das almas de maneira irônica. Porém, a maioria delas vai para o inferno, e apenas dois personagens entram na barca que vai para o céu: o Parvo, por ser humilde e os quatro cavalheiros que lutaram em nome de cristo. Os demais, se direcionaram diretamente a barca do céu, por se acharem impuros, humildes e dignos de receberem a salvação, porém o Anjo sabia dos pecados de cada um e expulsou as almas de lá. O livro se baseia em levar cada alma ao seu devido lugar, com o julgamento católico e moral afim de fazer os personagens pagarem pelos pecados feitos quando ainda eram vivos, retratando o uso de autoridade e falsa moralidade na base do humor. E também é uma forma de retratar o “Juízo final católico”.

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