resumo do livro a ilha do doutor moreau por favorrrr rápido
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A ilha do Dr. Moreau narra a história de Charles Prendick, sobrevivente de um naufrágio, que foi resgatado por um navio misterioso. Sem saber se está sendo ajudado ou aprisionado, Prendick vai parar em uma ilha assustadora. Dr. Moreau, dono do lugar e líder de um povo excêntrico, é um cientista exilado e que vive envolvido em experimentos incomuns.
Com uma visão de horror e incredulidade, o leitor é convidado a participar de um mundo inimaginável. A tensão é constante e, à medida em que Prendick vai descobrindo a verdade, um grande mal-estar domina o ambiente. Wells cria um paradoxo: o homem tenta humanizar os animais e, ao mesmo tempo, se animaliza. Buscamos conforto na companhia de outras espécies e, simultaneamente, agimos com instinto cruel contra seres da nossa própria espécie.
Wells, em um outro viés, fez uma grande crítica à sociedade. Questionou sobre a religião e seu fanatismo e controle, sobre o processo colonialista (fato que, particularmente, achei bárbaro! A metáfora escondida de impérios do Velho Mundo encarar os nativos como animais), controle de massas e pânico diante do diferente.
A grande questão, entre todas essas levantadas, é “o que é o ser humano?” Moreau, em si, não é o evento marcante da obra. Talvez seja o vilão, talvez seja um louco, talvez seja só um inconsequente. Mas não, não é o centro de toda a narrativa. O Povo Animal e o funcionamento de sua sociedade semi-humana, as interações entre os personagens bestificados, a descrição de suas formas físicas, seus comportamentos e a falta de identidade são, sem dúvidas, o ponto central da obra. Um misto de pena, horror, raiva e compaixão são os sentimentos que nos envolvem conforme a leitura avança.
Afinal, o que é ser humano num mundo em que “Lá fora os uivos pareciam ainda mais altos. Era como se todo o sofrimento do mundo estivesse concentrado numa única voz. E, no entanto, eu sabia que, se toda aquela dor estivesse sendo experimentada no aposento ao lado por alguém sem voz, acredito (e penso nisso desde então) que eu poderia conviver com ela. É somente quando a dor alheia é dotada de voz e põe os nossos nervos à flor da pele que a piedade brota dentro de nós.
Com uma visão de horror e incredulidade, o leitor é convidado a participar de um mundo inimaginável. A tensão é constante e, à medida em que Prendick vai descobrindo a verdade, um grande mal-estar domina o ambiente. Wells cria um paradoxo: o homem tenta humanizar os animais e, ao mesmo tempo, se animaliza. Buscamos conforto na companhia de outras espécies e, simultaneamente, agimos com instinto cruel contra seres da nossa própria espécie.
Wells, em um outro viés, fez uma grande crítica à sociedade. Questionou sobre a religião e seu fanatismo e controle, sobre o processo colonialista (fato que, particularmente, achei bárbaro! A metáfora escondida de impérios do Velho Mundo encarar os nativos como animais), controle de massas e pânico diante do diferente.
A grande questão, entre todas essas levantadas, é “o que é o ser humano?” Moreau, em si, não é o evento marcante da obra. Talvez seja o vilão, talvez seja um louco, talvez seja só um inconsequente. Mas não, não é o centro de toda a narrativa. O Povo Animal e o funcionamento de sua sociedade semi-humana, as interações entre os personagens bestificados, a descrição de suas formas físicas, seus comportamentos e a falta de identidade são, sem dúvidas, o ponto central da obra. Um misto de pena, horror, raiva e compaixão são os sentimentos que nos envolvem conforme a leitura avança.
Afinal, o que é ser humano num mundo em que “Lá fora os uivos pareciam ainda mais altos. Era como se todo o sofrimento do mundo estivesse concentrado numa única voz. E, no entanto, eu sabia que, se toda aquela dor estivesse sendo experimentada no aposento ao lado por alguém sem voz, acredito (e penso nisso desde então) que eu poderia conviver com ela. É somente quando a dor alheia é dotada de voz e põe os nossos nervos à flor da pele que a piedade brota dentro de nós.
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