Resumo do filme o menino e o mundo
Soluções para a tarefa
Resposta:
Daniel Schenker do Globo afirmou: "Na contramão do exibicionismo tecnológico, Alê Abreu apresenta uma animação artesanal, dotada de poucas (e ininteligíveis) falas, que aposta na sensibilidade do espectador. O diretor (responsável ainda pelo roteiro e pela montagem) conta a história de um menino que sai pelo mundo em busca do pai em jornada que o leva a se deparar com realidades bem diferentes da sua. Criado em ambiente bucólico, em cotidiano marcado pelo ritmo contemplativo do campo, ele é confrontado com a velocidade desenfreada, a poluição visual, o consumo exagerado e os engarrafamentos do meio urbano."[15]
No site agregador Rotten Tomatoes, tem uma taxa de aprovação de 95%, uma classificação de "Certified Fresh" e um consenso de: "A animação diferenciada de O Menino e o Mundo é visualmente emocionante - e é apoiada por um enredo ousado e refrescantemente diferente que deve cativar os espectadores mais jovens, enquanto ressoa profundamente com os adultos." por parte dos usuários do site tem 77% de aprovação.
Resposta:Sobram motivos para assistir a O menino e o mundo, belíssimo filme de animação de Alê
Abreu (‘Garoto cósmico’), que estreou comercialmente no Brasil em janeiro de 2014, pouco
antes de ganhar os principais prêmios da maior competição internacional do gênero,
o Festival Internacional de Animação de Annecy. Agora, a produção celebra sua entrada na
premiação de cinema mais pop do mundo, Oscar 2016, ao lado de um hit absoluto
como Divertida mente, da Pixar. Para melhorar: ela está em cartaz em São Paulo justo neste
momento, dentro da programação do festival Buster On Tour no Brasil - Cinema Infantil na
Terra dos Vikings.
Sublime, o filme conta a história de um menino que descobre um mundo fantástico, feito de
máquinas que parecem bichos (e bichos que são máquinas) e seres estranhos, num cenário
de desigualdade social em que famílias muito pobres convivem com outras rodeadas de um
luxo desmedido. Tudo isso ele vê com os próprios olhos quando sai de casa, em umapequena aldeia, para buscar o pai que tanto lhe faz falta. “Dizem que é um filme infantil, mas
as pessoas de todas as idades se identificam de alguma maneira. Gosto de pensar que é
um filme para as crianças que habitam os adultos“, diz o diretor.
Esse mundo e esse menino passeiam diante dos olhos do espectador em imagens
ultracoloridas, inspiradas em pintores como Paul Klee e Joan Miró, que também traziam em
suas obras a perspectiva infantil, e combinadas nas mais variadas técnicas de animação. O
resultado é uma explosão de colagens e texturas, que Alê Abreu explica que são ancoradas
na ideia de elementos analógicos. Uma curiosidade é que todos os diálogos das vozes
foram feitos em português invertido. O objetivo era criar uma nova língua para o filme,
tornando-o mais universal.
Também o torna universal a contagiante trilha sonora, que tem participações especiais de
Emicida, Naná Vasconcelos, Barbatuques e GEM – Grupo Experimental de Música. As
composições originais são de Ruben Feffer e Gustavo Kurlat, e seguem a inspiração inicial
de Alê Abreu para a concepção de todo o filme: a música de protesto latino-americana dos
anos 60 e 70. “Eu escutava canções de Victor Jara, Violeta Parra... E me imaginava nos
lugares que elas mencionavam. Aí, desenhava algumas passagens e as juntava na ilha de
edição, sem um roteiro prévio”, conta o diretor.
Explicação: