Resumo do Filme Além da sala de Aula !
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O filme Além da sala de aula (no original Beyond the Blackboard)é inspirado em uma história real. A protagonista é Stacey Bess, uma professora recém-formada que vai em busca do seu primeiro emprego. Porém, ao contrário do que imaginava, é contratada para uma escola nada convencional. Tratava-se de um projeto social para os sem-teto; as turmas eram multisseriadas e a escola nem um nome tinha. Mas logo descobriu que não era apenas um nome que faltava na sua futura escola.
A jovem professora chega para seu primeiro dia de aula e constata a realidade: a escola era, na verdade, uma desculpa para impedir que as crianças estivessem na rua. Não havia uma preocupação com o ensino dos alunos. Tanto que a escola era carente de tudo: não tinha livros, equipamentos para aprendizagem, limpeza; as cadeiras e mesas estavam em condições precárias; assim como a estrutura física do local que tremia quando passava um trem ao lado da escola; e os alunos conviviam com ratos. A escola era tão pobre de tudo que nem mesmo um diretor tinha. A quem recorrer? Isso tudo somado a pobreza extrema que Stacey Bess encontrou naquela comunidade. Famílias desestruturadas, vícios, desemprego, fome etc. Como poderia lecionar para crianças, de diferentes idades, em condições tão desumanas? Como aquelas crianças poderiam interessar-se por matemática, geografia, por exemplo, se a fome lhes tirava a concentração?
Stacey Bess, então, compreendendo que não poderia alcançar apoio de seu chefe direto, começa a trabalhar por conta própria na reestruturação da escola. Do próprio bolso compra equipamentos, faz limpeza no local, pinta. Integra a comunidade envolvendo pessoas do próprio abrigo que se põe a ajudar. Trabalhando em um fim de semana, ou seja, sem receber nada por isso e gastando do próprio dinheiro, os alunos puderam encontrar um lugar revitalizado. Para suprir, pelo menos de maneira paliativa, a fome de alguns alunos, ela chega a levar comida para a classe. Chega, inclusive, a levar para sua casa uma das alunas que tivera o pai expulso do abrigo por ter sido pego com bebida alcoólica.
A presença de Stacey Bess mudou aquele lugar. A própria mãe de um aluno, que havia sido repreendido por Stacey, agradece-lhe e pede para “ficar em cima” de seu filho. Ela também ajudou na disciplina daqueles jovens. Ela mudou a estrutura e o comportamento. Descobrindo, por exemplo, que o estranho comportamento de uma mãe com sua filha, naquele caso, era pelo fato da mãe ser analfabeta.
Tanto trabalhou que quem tomava conta do Projeto – mas nunca havia ido ao projeto – resolve ajudar de verdade. Compra mesas, livros, enfim, agora era uma escola de verdade.
Podemos enxergar nesse filme, infelizmente, uma grande semelhança com a realidade das escolas públicas brasileiras. Podemos dizer que muitas são sucateadas, sem estrutura alguma, sem material didático e/ou sem um bom uso do mesmo. Crianças famintas, pertencendo a famílias desestruturadas, pobres, desinteressados pelos estudos, indisciplinados, etc. Se a Constituição diz que a Educação é direito de todos, podemos concluir que assim como no projeto da escola em questão seus administradores eram negligentes com os alunos, o Estado também tem sido na qualidade da educação. Muitas escolas e/ou projetos têm servido apenas para impedir que as crianças e adolescentes fiquem na rua. Qual a estrutura das nossas escolas? Qual a condição que damos aos alunos? É uma precariedade grandiosa. E embora o cognitivo seja de suma importância, como podemos nós avançar na educação se nós não trabalhamos por uma real diminuição da desigualdade social? Apenas trabalhamos no paliativo. O que fazemos é o seguinte: ou não damos a devida importância para o ensino das disciplinas com a desculpa do social, ou esquecemos o social, esquecendo-se que barriga vazia impede sim um bom desempenho escolas, ainda mais somado a grande contexto de violência em que muitos vivem.
Mas, a exemplo de Stacey Bess, colheremos bons frutos na educação se em primeiro lugar fizermos o possível para ajudar na estrutura social daquelas crianças, por exemplo, com a alimentação, e, em seguida, não negligenciar o ensino cognitivo. Foi assim que ela transformou a realidade daquela escola: transformando a realidade da comunidade. Ela ensinou o que tinha que ensinar; mas aprendeu que, tratando-se de educação, o trabalho vai além da sala de aula.
A jovem professora chega para seu primeiro dia de aula e constata a realidade: a escola era, na verdade, uma desculpa para impedir que as crianças estivessem na rua. Não havia uma preocupação com o ensino dos alunos. Tanto que a escola era carente de tudo: não tinha livros, equipamentos para aprendizagem, limpeza; as cadeiras e mesas estavam em condições precárias; assim como a estrutura física do local que tremia quando passava um trem ao lado da escola; e os alunos conviviam com ratos. A escola era tão pobre de tudo que nem mesmo um diretor tinha. A quem recorrer? Isso tudo somado a pobreza extrema que Stacey Bess encontrou naquela comunidade. Famílias desestruturadas, vícios, desemprego, fome etc. Como poderia lecionar para crianças, de diferentes idades, em condições tão desumanas? Como aquelas crianças poderiam interessar-se por matemática, geografia, por exemplo, se a fome lhes tirava a concentração?
Stacey Bess, então, compreendendo que não poderia alcançar apoio de seu chefe direto, começa a trabalhar por conta própria na reestruturação da escola. Do próprio bolso compra equipamentos, faz limpeza no local, pinta. Integra a comunidade envolvendo pessoas do próprio abrigo que se põe a ajudar. Trabalhando em um fim de semana, ou seja, sem receber nada por isso e gastando do próprio dinheiro, os alunos puderam encontrar um lugar revitalizado. Para suprir, pelo menos de maneira paliativa, a fome de alguns alunos, ela chega a levar comida para a classe. Chega, inclusive, a levar para sua casa uma das alunas que tivera o pai expulso do abrigo por ter sido pego com bebida alcoólica.
A presença de Stacey Bess mudou aquele lugar. A própria mãe de um aluno, que havia sido repreendido por Stacey, agradece-lhe e pede para “ficar em cima” de seu filho. Ela também ajudou na disciplina daqueles jovens. Ela mudou a estrutura e o comportamento. Descobrindo, por exemplo, que o estranho comportamento de uma mãe com sua filha, naquele caso, era pelo fato da mãe ser analfabeta.
Tanto trabalhou que quem tomava conta do Projeto – mas nunca havia ido ao projeto – resolve ajudar de verdade. Compra mesas, livros, enfim, agora era uma escola de verdade.
Podemos enxergar nesse filme, infelizmente, uma grande semelhança com a realidade das escolas públicas brasileiras. Podemos dizer que muitas são sucateadas, sem estrutura alguma, sem material didático e/ou sem um bom uso do mesmo. Crianças famintas, pertencendo a famílias desestruturadas, pobres, desinteressados pelos estudos, indisciplinados, etc. Se a Constituição diz que a Educação é direito de todos, podemos concluir que assim como no projeto da escola em questão seus administradores eram negligentes com os alunos, o Estado também tem sido na qualidade da educação. Muitas escolas e/ou projetos têm servido apenas para impedir que as crianças e adolescentes fiquem na rua. Qual a estrutura das nossas escolas? Qual a condição que damos aos alunos? É uma precariedade grandiosa. E embora o cognitivo seja de suma importância, como podemos nós avançar na educação se nós não trabalhamos por uma real diminuição da desigualdade social? Apenas trabalhamos no paliativo. O que fazemos é o seguinte: ou não damos a devida importância para o ensino das disciplinas com a desculpa do social, ou esquecemos o social, esquecendo-se que barriga vazia impede sim um bom desempenho escolas, ainda mais somado a grande contexto de violência em que muitos vivem.
Mas, a exemplo de Stacey Bess, colheremos bons frutos na educação se em primeiro lugar fizermos o possível para ajudar na estrutura social daquelas crianças, por exemplo, com a alimentação, e, em seguida, não negligenciar o ensino cognitivo. Foi assim que ela transformou a realidade daquela escola: transformando a realidade da comunidade. Ela ensinou o que tinha que ensinar; mas aprendeu que, tratando-se de educação, o trabalho vai além da sala de aula.
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