História, perguntado por pocoyo2, 1 ano atrás

Resumo do filme a lista de shiler

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Respondido por LariSousaÁvila
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O filme conta a história controversa de Oskar Schindler (Liam Neeson – atuação perfeita), típico fanfarrão, simpatizante do nazismo, rico, mas que pela sua extrema solidariedade para com o ser humano, é capaz de “perder” toda a sua fortuna, em prol de salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.

Schindler usava a sua fortuna para comprar tudo que bem entendia: mulheres, bebida, bens, produtos no mercado negro, além de pessoas do alto escalão da Gestapo. Em uma dessas transações, ele conhece Itzhak Stern, um contador judeu, que lhe convence de que a mão de obra judia é a melhor e mais barata que ele pode conseguir. A partir daí, Schindler passa a contratar judeus para trabalhar com ele. Logo depois, a guerra eclode ainda mais, e Hitler lança a campanha “Solução Final”, cujo objetivo era acabar de vez com os guetos. Em vista de perder a sua mão de obra barata, Schidler, faz um acordo que os seus funcionários sejam colocados em um local mais seguro. Porém, a sua versão humana fala mais alto, quando em visita a um dos campos de extermínio, onde presencia a real situação na qual estão os ditos “não arianos”, ele acaba fazendo a famosa “lista”, com a ajuda de Stern, onde constam os 1.100 nomes que comporiam a lista, Schindler viria a pagar um boa soma de dinheiro a Goeth (Amon Goeth comandante de Auschwitz, interpretado por Ralph Fiennes, em sua estréia no cinema), que tomaria as medidas necessárias para o que o desvio de rota fosse bem sucedido, levando os presos para a Tchecoslováquia e não para Auschwitz.

Schindler fundou a fábrica de utensílios de cozinha Emalia para enriquecer com a guerra. Nela empregou entre 1939 e 1944 muitas centenas de judeus. Eram a sua força de trabalho, empregados especializados, mesmo que não o fossem, não deixavam de ser escravos. Pensou, durante algum tempo, que bastava aos seus judeus e aos outros manterem-se saudáveis para chegarem ao fim da guerra vivos. Percebeu que não, depois percebeu que iam morrer todos e usou o que ganhara com eles para salvar alguns. Mais de mil. Schindler escreveu os seus nomes numa lista e deu-lhes vida” (FONTE: http://alistadeschindler.com/)

É bastante curioso ver a progressão do filme, permeando o personagem principal. Tudo começa com o jogo de interesse de Schidler, mas termina com a busca de salvar vidas, quando este se envolve de fato na situação, não podendo mais ser mantido de fora do problema. E esse é um dos grande trunfos de “A Lista de Schindler” a humanidade e realismo que são mostrados e traduzidos no filme.

A direção de Spilberg é primorosa, fazendo desde ângulos de câmera que fazem com que o espectador seja transportado para a sensibilidade da história, até o uso da cor, onde o p&b é inteiramente utilizado, tendo somente a cor vermelha – que simboliza aí o sangue derramado, além de transmitir a vibração da vida, que é tirada dos judeus – em uma única tomada, sendo apenas um detalhe, mas que faz toda a diferença, tanto na trama, quanto no decorrer do filme, ao mostrar a menininha do vestido vermelho, que mostra a  perfeita fusão de som, imagem, música (John Williams). O diretor ainda salienta que o não uso de cores, foi proposital para que fosse mais suportável ver uma história tão violenta.

O roteiro de Steven Zaillian traduz uma época cruel da humanidade, com fidelidade à época, e sem deixar de ter o “que” de entretenimento, traduzido nas 3 horas de duração do longa.

Nos anos 80, a direção do longa foi oferecida a Martin Scorsese, mas que acabou recusando por achar que seria melhor um diretor judeu assumir esse posto. Em termos de locação, o então diretor Steven Spilberg, não teve autorização para filmar em Auschwitz, o que fez com que as filmagens tenham sido feitas em estúdio, porém recriando fielmente o local real dos acontecimentos.

O filme conquistou os Oscars de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição e ainda foi  indicado aos de Melhor Ator (Lian Neeson), Ator Coadjuvante (Ralph Fiennes), Figurino, Maquiagem e Edição de Som.

”Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro” . E foi assim que o mundo foi tocado pela luta e corrida contra o tempo de um empresário, que tocado pelo horror da guerra salvou muitas vidas.


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