Resumo do filme 1984
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A característica principal de “1984”, talvez seja o duplipensar, que consiste basicamente em se ter duas idéias contrárias, opostas, e aceitar ambas como verdade. Essa característica fica evidente quando se conhece os três lemas do Estado: Guerra é Paz; Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força.
O duplipensar fica ainda mais evidente quando conhecemos os nomes dos Ministérios: O Ministério da Fartura, que é encarregado de manter a fome para a prole e membros do Partido Externo, ocultando a baixa produtividade e a péssima distribuição de alimentos sob falsas estatísticas; o Ministério da Verdade, onde trabalhava o protagonista da história Winston Smith, que tem o dever de manipular fraudulentamente as notícias, levando os cidadãos à crença somente do que lhes é permitido, mudando constantemente o passado para que o Grande Irmão estivesse sempre certo; o Ministério da Paz, que se ocupa em engendrar a guerra, levantando a estima dos cidadãos com notícias sempre positivas da guerra; e o Ministério do Amor, que reprimia o sexo e estimulava o ódio entre as pessoas, para que o amor se dirigisse apenas ao Grande Irmão. O Ministério do Amor também se encarregava de capturar, torturar, punir, reeducar e vaporizar quem cometesse crimidéia através da Polícia do Pensamento.
O objetivo do Partido era suprimir a individualidade com o propósito de destinar toda a vida dos cidadãos aos seus interesses. Para manter a população entorpecida e influenciada eram freqüentes os eventos com fachadas políticas e patrióticas. Os “Dois minutos do ódio” e as semanas especiais faziam as pessoas esquecerem suas vidas e amar apenas ao Grande Irmão. Aquele que não participasse era acusado de cometer crimidéia – ou idéias ilegais para o Partido, e, portanto um perigo à segurança nacional. O destino para os que fossem acusados de cometer crimidéia era o mesmo: ser vaporizado e virar impessoa, ou seja, o Estado apagaria todos os registros daquela pessoa como se ela nunca tivesse existido. Não tratava apenas de eliminar alguém que cometesse algum crime, mas fazer com que ela nunca tivesse nascido.
Orwell compõe com brilhantismo uma “utopia negativa” onde os cidadãos são vigiados todo o tempo em todo lugar pelas teletelas (aparelhos que transmitem e captam som e imagem) sob a liderança do Partido e do Grande Irmão. Em todos os lares dos membros do Partido, praças, ruas e locais públicos, as teletelas transmitem a ideologia do Partido. Mais do que isso, captam todos os movimentos de seus filiados.
Onipresente, o Grande Irmão é visto em cartazes espalhados por toda a Oceania. Apesar de estar sempre presente, ele jamais apareceu em público. O Grande Irmão talvez não seja uma pessoa real, pois ninguém nunca o viu. Mas o slogan do Partido “O Grande Irmão zela por ti”; seus feitos nas guerras; seu trabalho duro para melhorar a condição de vida do povo da Oceania; e sua liderança firme e constante nas propagandas do Partido, conduz o povo da Oceania a acreditar na sua presença e existência. A eficiência do Partido é maior: faz com que o povo não só acredite na existência do Grande Irmão, mas o ame e o idolatre. Em um mundo onde o Estado domina e nada é de ninguém, mas tudo é de todos, talvez, tudo que reste de privado seja alguns centímetros quadrados no cérebro.
1984 não é apenas mais um livro de política, mas uma metáfora de uma realidade que inexoravelmente estamos construindo. Para exemplificar, invasão de privacidade; avanços tecnológicos que propiciam vigilância total; destruição ou manipulação da memória histórica dos povos; e guerras para assegurar a paz já fazem parte do nosso mundo. Até onde a ciência pode atingir? E até onde um governo pode usar a tecnologia para manter a paz em seu país? A importância de se ler Orwell desperta o leitor para essas questões. Se a nossa realidade global caminhar para o mundo antevisto em 1984, o ser humano não terá nenhuma defesa
O duplipensar fica ainda mais evidente quando conhecemos os nomes dos Ministérios: O Ministério da Fartura, que é encarregado de manter a fome para a prole e membros do Partido Externo, ocultando a baixa produtividade e a péssima distribuição de alimentos sob falsas estatísticas; o Ministério da Verdade, onde trabalhava o protagonista da história Winston Smith, que tem o dever de manipular fraudulentamente as notícias, levando os cidadãos à crença somente do que lhes é permitido, mudando constantemente o passado para que o Grande Irmão estivesse sempre certo; o Ministério da Paz, que se ocupa em engendrar a guerra, levantando a estima dos cidadãos com notícias sempre positivas da guerra; e o Ministério do Amor, que reprimia o sexo e estimulava o ódio entre as pessoas, para que o amor se dirigisse apenas ao Grande Irmão. O Ministério do Amor também se encarregava de capturar, torturar, punir, reeducar e vaporizar quem cometesse crimidéia através da Polícia do Pensamento.
O objetivo do Partido era suprimir a individualidade com o propósito de destinar toda a vida dos cidadãos aos seus interesses. Para manter a população entorpecida e influenciada eram freqüentes os eventos com fachadas políticas e patrióticas. Os “Dois minutos do ódio” e as semanas especiais faziam as pessoas esquecerem suas vidas e amar apenas ao Grande Irmão. Aquele que não participasse era acusado de cometer crimidéia – ou idéias ilegais para o Partido, e, portanto um perigo à segurança nacional. O destino para os que fossem acusados de cometer crimidéia era o mesmo: ser vaporizado e virar impessoa, ou seja, o Estado apagaria todos os registros daquela pessoa como se ela nunca tivesse existido. Não tratava apenas de eliminar alguém que cometesse algum crime, mas fazer com que ela nunca tivesse nascido.
Orwell compõe com brilhantismo uma “utopia negativa” onde os cidadãos são vigiados todo o tempo em todo lugar pelas teletelas (aparelhos que transmitem e captam som e imagem) sob a liderança do Partido e do Grande Irmão. Em todos os lares dos membros do Partido, praças, ruas e locais públicos, as teletelas transmitem a ideologia do Partido. Mais do que isso, captam todos os movimentos de seus filiados.
Onipresente, o Grande Irmão é visto em cartazes espalhados por toda a Oceania. Apesar de estar sempre presente, ele jamais apareceu em público. O Grande Irmão talvez não seja uma pessoa real, pois ninguém nunca o viu. Mas o slogan do Partido “O Grande Irmão zela por ti”; seus feitos nas guerras; seu trabalho duro para melhorar a condição de vida do povo da Oceania; e sua liderança firme e constante nas propagandas do Partido, conduz o povo da Oceania a acreditar na sua presença e existência. A eficiência do Partido é maior: faz com que o povo não só acredite na existência do Grande Irmão, mas o ame e o idolatre. Em um mundo onde o Estado domina e nada é de ninguém, mas tudo é de todos, talvez, tudo que reste de privado seja alguns centímetros quadrados no cérebro.
1984 não é apenas mais um livro de política, mas uma metáfora de uma realidade que inexoravelmente estamos construindo. Para exemplificar, invasão de privacidade; avanços tecnológicos que propiciam vigilância total; destruição ou manipulação da memória histórica dos povos; e guerras para assegurar a paz já fazem parte do nosso mundo. Até onde a ciência pode atingir? E até onde um governo pode usar a tecnologia para manter a paz em seu país? A importância de se ler Orwell desperta o leitor para essas questões. Se a nossa realidade global caminhar para o mundo antevisto em 1984, o ser humano não terá nenhuma defesa
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George Orwell critica o stalinismo soviético e muito da mentalidade ocidental da Guerra Fria em uma obra de ficção que trata, principalmente, sobre a distorção da realidade por regimes autoritários. Adaptado ao cinema por 3 vezes, 1984 continua uma obra relevante e atual.
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