Português, perguntado por 882819, 2 meses atrás

resumo do conto Mamãe trouxe o lobo para casa​

Soluções para a tarefa

Respondido por juliadasilvamiranda8
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Resposta:

Um menino chega à sua casa depois da aula e descobre que sua mãe trouxe um enorme lobo para morar com eles! Afinal, que lobo é esse que come seu bife, apavora a vizinhança e se transforma em baby-sitter?

Levi é o lobo que chega para morar com uma mãe separada e muda radicalmente o cotidiano da família. Medo, ciúme e muita ação marcam o começo da relação entre o menino e o lobo. Mas, aos poucos, este antagonismo em relação ao novo “companheiro” vai se transformando em parceria e cumplicidade. A reconstrução da vida afetiva e familiar da mãe descasada  tema delicado e polêmico  é contada aqui com muita sensibilidade, humor e fantasia.

Explicação:


882819: muito obrigado ❤
juliadasilvamiranda8: de nada meu bem
Respondido por stephanyferreiradeal
1

Resposta:O lobo chegou num belo dia de sol. Eu tinha acabado de chegar da escola. Como faço todo dia, joguei a mochila no sofá e chamei:

– Mamãe!

Mas em vez de escutar a voz tranqüila de minha mãe, ouvi um grunhido baixinho. Assim:

– Humpff, humpfff.

Gritei de novo, e desta vez bem alto:

– Manhêêê!!!!!!

Só aí ela apareceu.

– Mãe, tem um monstro aqui em casa. Ele fez humpff para mim.

– Que bobagem, filho. Monstros não existem.

– Mas este existe e fez humpf para mim – repeti, com os olhos arregalados.

Neste momento, vi o lobo. Estava deitado debaixo da mesa da cozinha, comendo um bife e lambendo os beiços.

– Olhe ali – berrei para mamãe, apontando para o lobo.

De um salto, escalei a cadeira e subi em cima da pia. Mas minha mãe nem ligou:

– Ah, este é o Levi. Ele não é um monstro, é só um lobo – ela explicou, como se fosse a coisa mais natural do mundo. E, para completar meu espanto, disse: – Ele chegou hoje de tarde e vai ficar aqui com a gente.

Minha mãe devia ter ficado doida. Que idéia, trazer um lobo para casa!

– Lobos são muito perigosos, eles são maus – eu disse para ela.

– O Levi é muito legal – ela disse, enquanto começava a fazer meu jantar.

– Eles comem porquinhos – eu falei, lembrando da história dos três porquinhos e do lobo mau.

– Nós não somos porquinhos – ela sorriu.

– Também comem meninas e vovozinhas – eu disse, lembrando da história do Chapeuzinho Vermelho.

– Nós não somos nem porquinhos, nem meninas, nem vovozinhas. E, além disso, o Levi só gosta de bife com batata frita – ela disse, tentando encerrar o assunto.

Mas eu não ia ceder tão facilmente. Engrossei a voz e falei bem alto:

– Eu não quero esse lobo aqui em casa de jeito nenhum!

Minha mãe olhou para mim muito séria, com ar de quem ia me dar a maior bronca do mundo. Pelo jeito dela, vi que não adiantava reclamar.

Dei uma espiada para baixo da mesa.

Levi era um lobo grande, peludo, com patas enormes, unhas compridas e dentes afiados.

De repente, ele se espreguiçou, levantou e foi andando devagarinho na direção da minha mãe. Comecei a gritar:

– Mãe, cuidado! Ele vai te comer!

Mas nada disso aconteceu. Ele chegou bem perto dela e esfregou o focinho no seu avental, como se pedisse carinho. Ela se abaixou, deu um abraço nele e depois voltou a se ocupar com a minha comida. Ele sentou no chão, do lado dela, e olhou para mim, com seus enormes olhos vermelhos.

Pensei:

– Céus! É a mim que ele quer comer!

Dei um pulo e saí correndo para meu quarto. Tranquei a porta, me enfiei na cama e fechei bem os olhos.

Eu devia estar sonhando. Aquilo não podia ser verdade. Com certeza, na manhã seguinte, não teria nenhum lobo na cozinha.

É, aquilo tudo só podia ser um sonho ruim.

A manhã seguinte era sábado, dia de meu pai vir me buscar para passear.

Corri para a cozinha assim que acordei. Minha mãe estava preparando o meu leite, viva e inteira, como todos os dias.

Fiquei aliviado. Claro que tudo aquilo tinha sido um sonho. Respirei fundo, tomei coragem e olhei debaixo da mesa.

Mas lá estava ele, enorme, peludo e bocejando: Levi, nosso lobo de estimação.

É bem verdade que ele não tinha devorado minha mãe, nem tentado me atacar. Mas, mesmo assim, eu não gostava nem um pingo dele.

Durante o café, não tive tempo para ficar emburrado porque logo escutei a campainha tocando. Era meu pai.

Corri para a porta. Para minha surpresa, Levi veio atrás de mim, fazendo humpf.

Fiquei gelado de medo. Aquele bicho ia atacar meu pai!

A campainha tocou novamente. Minha mãe gritou, lá de dentro:

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