resumo do capítulo 1 de "Malala, a menina que queria ir para a escola"
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Esse lugar se chama vale do Swat.
O vale do Swat fica num país distante chamado Paquistão. Tem campos verdejantes, cercados por montanhas gigantes, que a neve pinta de branco quase o ano inteiro. No verão, quando o sol aquece os picos, a neve derrete e se junta ao rio Swat, que desce serpenteando a serra até o encontro do rio Cabul, este vindo do país vizinho, o Afeganistão. Ali, entre a magnífica cordilheira de Hindu Kush e as águas cristalinas dos rios, com um pé no Paquistão e outro no Afeganistão, vivem há mais de 2 mil anos os pashtuns, como Malala.
São tão belas e férteis suas terras, que poderosos imperadores tentaram conquistá-las. Até Alexandre, o Grande — o maior deles. O rei dos reis viajou ao vale do Swat no ano 328 a.C., desafiou deuses que se acreditava protegerem o vale, cruzou rios apinhados de gaviais, venceu os montes, lutou batalhas atrozes. Mas, ao enfrentar os bravos pashtuns, acabou ferido, e por isso admitiu não ser um deus imortal, mas um homem comum. Seus escritos não sobreviveram intactos ao tempo, mas persistem nas lendas do Swat.
O livro Malala A Menina que Queria ir Para a Escola, foi escrito pela autora Adriana Carranca, ilustrado por Bruna Assis Brasil, e publicado pela editora Companhia das Letrinhas. Retrata a história real da jovem paquistanesa Malala Yousafzai, uma ativista que quase morreu, por desejar frequentar a escola.
Malala A Menina que Queria ir Para a Escola Resumo
Malala A Menina que Queria ir Para a Escola, é um livro da autora brasileira Adriana Carranca, foi ilustrado por Bruna Assis Brasil, e a editora Companhia das Letrinhas, foi responsável pela publicação. O livro possui 96 páginas, e é baseado em uma história real.
O livro retrata a menina chamada Malala Yousafzai, uma jovem ativista paquistanesa, que arriscou a própria a vida, ao tentar frequentar a escola. Malala sempre foi uma das melhores alunas da sua escola. Aos 10 anos de idade, presenciou o Talibã, um grupo islâmico extremista, controlar a cidade onde vivia.
Os homens do Talibã colocaram várias regras para a população local, estavam fortemente armados, e o vale do Swat, região do Paquistão, era controlado dia, e noite. A dança, e a música passaram a ser proibidos pelo grupo extremista, e as meninas não podiam mais estudar, nem ir à escola, segundo o Talibã.
No entanto, Malala não aceitou esta situação, e lutou para que as meninas do Paquistão pudessem estudar, defendendo o que achava correto naquele momento. As palavras de Malala foram consideradas a sua arma contra o Talibã. No ano de 2012, a jovem sofre um atentado, mas sobrevive, e ganha o Prêmio Nobel da Paz.
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