resumo do capítulo 1 até o 10 do livro a cor da ternura
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A cor da ternura é um livro da Geni de Oliveira, uma escritora brasileira, negra, que conta um pouquinho da sua história real em uma infância pobre, sofrida, permeada de preconceito, mas com uma mensagem tão linda, singela e uma grande lição de humildade sobre como sobreviver com ternura em um país racista.
Nele, conhecemos a pequena Geni, uma menininha muito inteligente e de imaginação fértil, que vai nos contando um pouco sobre o seu dia a dia. Ela começa narrando como foi forçada a largar o confortável peito da mãe, após a chegada do irmãozinho, e como foi sendo deixada de lado por isso.
Carente de afeto e atenção, a menininha passa então a se comunicar com os animais, só para chamar atenção mesmo, mas com isso, aprende boas lições. Como quando ouviu umas verdades da aranhinha que morava na sua casa ou quando tornou-se melhor amiga do bicho de pé. De repente, passou a imitá-los para se relacionar com os adultos. Ria imitando as coleirinhas, latia quando queria negar algo, miava quando queria alguma coisa.
Não demorou o padre mandou lhe colocar um crucifixo na cabeça. Com medo de “coisas ruins”, e inteligente que era, parou com tudo e passou a conviver com as crianças da vila. Ali viajava por vários estados, enquanto se divertia no balanço das crianças, e também, conheceu o racismo, que vinha em forma de ofensas ao seu cabelo e a cor. Chegou a tentar se esfregar com a bucha improvisada que a mãe tirava o carvão das panelas, mas não conseguiu remover a sua cor. O jeito era enfrentar e viver. A menina cresceu. O racismo, companhia constante, a acompanhava todos os dias, em todos os cantos. Ela queria ser professora. E lutou muito, até que conseguiu. No primeiro dia de aula, olha o racismo lá de novo.