Português, perguntado por rezendel276, 5 meses atrás

Resumo das 10 primeiras páginas, do livro Iracema.


NEDEEER: são 10 páginas, isso se lê em 10min
NEDEEER: e tu, ao invés de pôr-se a ler, vem cá, no brainly, às 4h da manhã para que outros te façam a atividade que nem difícil é
rezendel276: Então não faz, ué, se vim aqui é pq tô precisando de ajuda.

Soluções para a tarefa

Respondido por arthurss94
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Resposta:

Cap. 1- O livro começa com a parte final da história de Iracema: Martim, a criança Moacir – seu filho com Iracema e um jangadeiro partindo das terras do Ceará rumo à Portugal, logo após a morte de Iracema. Martim está triste com a morte da esposa.

Cap. 2– Num “flash back” inicia-se a história de Iracema, narrada em 3ª pessoa por um narrador onisciente (não é um dos personagens e consegue “ver” tudo o que os personagens da trama sentem). Iracema, a virgem dos lábios de mel, “que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira” é uma guerreira da nação tabajara, está repousando em um claro na floresta, a “graciosa ará”(periquito cujo nome ao decorrer do livro descobre-se ser Jandaia), sua amiga e companheira, a acompanha. De repente, surge entre as folhagens um guerreiro que “tem na face o branco das areias que bordam o mar, nos olhos o azul triste das águas profundas”, é Martim, que recebe uma flechada no rosto, provinda de Iracema, assustada com a presença do estrangeiro. Iracema, arrependida de seu ato quebra com o estrangeiro a “flecha da paz” – ato que simbolizava amizade.

Cap. 3– Iracema e Martim seguem rumo à grande taba dos tabajaras e à cabana do pajé, Araquém, pai de Iracema, onde é recebido com hospitalidade. Araquém diz a Martim que esse é senhor em sua cabana e que os tabajaras tinham mil guerreiros para defendê-lo e mulheres sem conta para servi-lo. Martim conta ao pajé, então, que é amigo dos pitiguaras, tribo inimiga dos tabajaras, uma vez que o bravo Poti, havia plantado com ele a árvore da amizade. Mesmo assim Araquém afirma que o estrangeiro é bem-vindo em sua taba.

Cap. 4– Iracema traz as mais belas mulheres da tribo para “servir” ao guerreiro, o qual não as aceita, uma vez que esperava que Iracema ficasse com ele. Iracema responde que “não pode ser tua serva. É ela que guarda o segredo da jurema e o mistério do sonho” . Martim então sai da cabana em direção à tribo dos pitiguaras, Iracema diz que é melhor o guerreiro esperar Caubi, seu irmão, voltar da caça para que esse o guie por entre a floresta. Martim, então, retorna à cabana do pajé e adormece na rede preparada por Iracema.

Cap. 5– Na manhã seguinte, Irapuã, o chefe dos guerreiros tabajaras, solta o grito de guerra contra os “potiguaras” (que significa comedores de camarão - modo como os tabajaras chamavam chacotamente os pitiguaras). O velho Andira, irmão do pajé, deixa tombar o tacape do chefe que passava de mão em mão, simbolizando que era contra esse ataque de guerra. Irapuã fica cheio de cólera.

Cap. 6– Martim acorda e fica a contemplar o acaso do Sol. Lembra do lugar onde nasceu, dos entes queridos que lá deixou. Pensa se tornará a vê-los algum dia. Iracema se aproxima e pergunta o motivo da tristeza do moço, o qual responde que é a saudade da pátria. A índia questiona se uma noiva o espera e Martim responde que sim, mas que “ela não é mais doce do que Iracema... nem mais formosa”. Iracema, com o intuito de animá-lo, o leva até o bosque sagrado da jurema e lá serve para ele, em uma folha, gotas de verde e estranho licor vazadas da igaçaba. Martim bebe e começa a sonhar com Iracema, abraça-a e o autor deixa a entender que beijam-se, ou quase beijam-se, mas logo Iracema solta-se rápido “do braço que a cingia”.

Cap. 7– Enquanto Iracema começava a retornar para a taba, subitamente surge Irapuã. Iracema trêmula de susto e com cólera, pergunta o motivo que o levou ao bosque da jurema, uma vez que só podem entrar lá pessoas com a autorização de Araquém. Irapuã, diz que foi à sua procura, pois na taba haviam dito que o estrangeiro teria ido à cabana de Araquém. Iracema argumenta que o estrangeiro é hóspede de Araquém e Irapuã tomado de cólera, e cheio de ciúmes, afirma que o estrangeiro vai morrer, para assim quem sabe Iracema o amar. “A sombra de Iracema não esconderá para sempre o estrangeiro...” e dizendo essas palavras desapareceu entre as árvores.

Cap. 8– Iracema avisa a Martim que quem possuísse Iracema morreria e que então, já que não poderiam ficar juntos, Martim deveria partir com seu irmão Caubi, que chegara da caçada.

Cap. 9– Martim vai à cabana do pajé, Iracema dá sua rede à Martim. “Estrangeiro, toma o último sorriso de Iracema e ... foge!” Iracema e Martim se beijam e Martim parte com Caubi.

Cap. 10- Da cabana do pajé Iracema escuta o grito de Guerra de Caubi, sai correndo em direção à ele e encontra o irmão, para defender Martim, enfrentando cerca de cem guerreiros tabajaras liderados por Irapuã. Os tabajaras só dissipam-se ao acreditar que estão sendo ameaçados, uma vez que escutam o som do búzio dos pitiguaras.

Segue por aí....

Explicação:

Basta separar por capítulos. Assim fica melhor para ti,

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