Resumo da obra o menino sem patria
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Este livro conta a história de irmãos cujos pais eram donos de um jornal. A fábrica do jornal tinha sido arrombada porque o pai havia publicado no jornal uma notícia proibida. E agora ele estava sendo procurado, para ser preso. Esta história é baseada em fatos reais e aconteceu no tempo da revolução militar.O livro Meninos Sem Pátria é uma verdadeira aula de história, que se passa nos anos 60, quando os militares tomaram o poder no Brasil, com um golpe de Estado. Implantaram um governo autoritário que acabou com as liberdades democráticas do país, se você ainda não estudou esse momento da história brasileira, conserteza irá estudar. Num primeiro momento esse governo foi muito duro com quem se opunha a ele, por isso perseguia, prendia etc...E muitos eram obrigados a viver longe da sua pátria. Esse livro que o Puntel escreveu, conta a trajetória de um adolescente que juntamente com a família, deixa o Brasil, vai para o Chile e a França.Faz amizades, aparecem os amores, mas ele sabe que é tudo provisório. Um dia chegará o momento de retornar.A ação da Teologia da Libertação também se faz presente neste texto. Um
padre havia sido preso e torturado por seu envolvimento político e justamente porque o pai de Marcos, que era jornalista, publicou um artigo denunciando a situação do padre é que passaram a ser perseguidos e tiveram que fugir do país. Quem os ajuda na fuga são freiras, que os escondem no convento, até que a fuga seja segura. Puntel parece querer dar ao leitor jovem informações sobre o golpe de sessenta e quatro, uma vez que seu leitor-modelo, a princípio, não viveu aquele momento e deve conhecer os fatos apenas pelos livros de História. Trazendo um personagem jovem, que participa dos acontecimentos, o autor cria a possibilidade de o leitor conhecer, inclusive, o lado não oficial, a História vivida pelo exilado e não a contada pelo discurso oficial. Neste caso, a abordagem de Puntel se torna mais interessante, porque o ponto de vista é o do jovem, não o do adulto. Este, muitas vezes, tem que esclarecer as dúvidas da criança ─ e as do leitor também ─ sobre determinados assuntos que fogem a sua compreensão. No entanto, as cenas de tortura, são amenizadas, assim como aquelas sobre as prisões são reduzidas e a referência a personagens históricos envolvidos no golpe são retiradas. O caráter didático desta obra, apesar das ligações políticas que ela traz, é mais facilmente percebido, pois além de todas as modificações feitas em função da associação com a Escola, há trechos que são uma verdadeira aula, sobre o emprego das palavras no Brasil e em Portugal, assim como uma discussão sobre o uso da linguagem culta. No entanto, as modificações feitas em relação à revolução francesa, levam a crer que os detalhes da revolução não interessam ao leitor, talvez porque não faça parte dos conteúdos arrolados pela Escola. Essas alterações culminam com o tratamento dado à narrativa. Até mesmo a intriga é alterada, uma vez que na primeira versão a história é contada porque Marcos, o narrador, inscrevera-se num concurso de contos e o que o leitor lê era o texto inscrito, narrado em flashback. Na versão da série, a narrativa acontece no presente e o leitor vai acompanhando a trajetória de Marcos e sua família,tomando conhecimento dos fatos junto com ele. No entanto, da transposição há uma marca: há momentos de flashfoward, em que o narrador adianta os acontecimentos que só poderiam ser conhecidos se já houvessem sido vividos.
padre havia sido preso e torturado por seu envolvimento político e justamente porque o pai de Marcos, que era jornalista, publicou um artigo denunciando a situação do padre é que passaram a ser perseguidos e tiveram que fugir do país. Quem os ajuda na fuga são freiras, que os escondem no convento, até que a fuga seja segura. Puntel parece querer dar ao leitor jovem informações sobre o golpe de sessenta e quatro, uma vez que seu leitor-modelo, a princípio, não viveu aquele momento e deve conhecer os fatos apenas pelos livros de História. Trazendo um personagem jovem, que participa dos acontecimentos, o autor cria a possibilidade de o leitor conhecer, inclusive, o lado não oficial, a História vivida pelo exilado e não a contada pelo discurso oficial. Neste caso, a abordagem de Puntel se torna mais interessante, porque o ponto de vista é o do jovem, não o do adulto. Este, muitas vezes, tem que esclarecer as dúvidas da criança ─ e as do leitor também ─ sobre determinados assuntos que fogem a sua compreensão. No entanto, as cenas de tortura, são amenizadas, assim como aquelas sobre as prisões são reduzidas e a referência a personagens históricos envolvidos no golpe são retiradas. O caráter didático desta obra, apesar das ligações políticas que ela traz, é mais facilmente percebido, pois além de todas as modificações feitas em função da associação com a Escola, há trechos que são uma verdadeira aula, sobre o emprego das palavras no Brasil e em Portugal, assim como uma discussão sobre o uso da linguagem culta. No entanto, as modificações feitas em relação à revolução francesa, levam a crer que os detalhes da revolução não interessam ao leitor, talvez porque não faça parte dos conteúdos arrolados pela Escola. Essas alterações culminam com o tratamento dado à narrativa. Até mesmo a intriga é alterada, uma vez que na primeira versão a história é contada porque Marcos, o narrador, inscrevera-se num concurso de contos e o que o leitor lê era o texto inscrito, narrado em flashback. Na versão da série, a narrativa acontece no presente e o leitor vai acompanhando a trajetória de Marcos e sua família,tomando conhecimento dos fatos junto com ele. No entanto, da transposição há uma marca: há momentos de flashfoward, em que o narrador adianta os acontecimentos que só poderiam ser conhecidos se já houvessem sido vividos.
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