resumo da influência chinesa na áfrica
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Resposta:
negativos
É fato dizer que se existe crescimento na África, é graças à China, mas isso provoca também uma inevitável relação de desigualdade e dependência. O desenvolvimento do continente africano depende da necessidade chinesa de comprar recursos e mercadorias. Após um fortíssimo “boom” na década passada, e na primeira metade da década atual, o crescimento econômico chinês vem se desacelerando – como era de se esperar –, o que repercute numa desaceleração, por consequência, da economia dos países africanos com os que ela se relaciona, principalmente aqueles que exportam ferro, cobre e petróleo, as matérias que mais interessam a Pequim.A armadilha da dívida que não existe
Há quem fale de uma “armadilha da dívida” por parte da China, para atar os países africanos. É uma completa bobagem.
A delirante teoria de que a China está forçando os países africanos a se endividar acima de suas possibilidades, para mantê-los e dominados, numa espécie de neocolonialismo, se desmonta sozinha, quando Pequim anunciou medidas como a de estender o prazo de pagamento a Angola de 10 a 30 anos, com o fim de não arrebentar a economia do seu sócio.
positivos
China parece que não pretende impor obstáculos à ideia de uma “diversificação” do mercado africano, desde que estejam assegurados os seus interesses. Aliás, os países africanos importam quase tudo da China e exportam quase tudo à China, enquanto Pequim importa a maioria dos seus produtos de outros países asiáticos. Do mesmo modo, a maioria de exportações chinesas são para os Estados Unidos, Hong Kong, Japão, Alemanha e Coreia do Sul, demostrando, assim, que seu interesse na África é meramente comercial (comprar recursos e vender infraestrutura) e não colonial. O país africano ao que mais exportam é a África do Sul, que representa somente 0,65% do total das exportações chinesas.
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