Resumo da Guerra do Paraguai ×
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O Paraguai temia o controle da entrada do Rio da Prata por qualquer outro país e queria expandir suas fronteiras para chegar ao oceano e praticar comércio com o exterior.
O estopim da guerra se deu quando o Brasil se aliou a Argentina para depor o presidente do Uruguai. Solano Lopez, presidente do Paraguai e aliado do presidente do Uruguai, entendeu que a aliança do Brasil com a Argentina para controlar o Uruguai resultaria no controle do Rio da Prata e uma futura invasão do território paraguaio. Alegando que o Brasil teria desrespeitado um acordo de não interferir no Uruguai, Solano Lopez ordenou a prisão de um navio brasileiro que passava por águas paraguaio e declarou guerra ao Brasil.
Iniciada a guerra o Brasil se aliou à Argentina e ao Uruguai e, em maio de 1865, firmaram um acordo, chamado Tríplice Aliança, com o objetivo de vencer Solano Lopez, garantir a livre navegação no Rio da Prata e obter ganhos territoriais em favor da Argentina e do Brasil. A guerra foi dividida em 3 fases:
Fase 1: Invasão do Mato Grosso, de Corrientes e do Rio Grande do Sul pelos paraguaios, em fins de 1864 e início de 1865, alimentando ilusões de que o Paraguai venceria a Guerra.
Fase 2: A partir da metade de 1865, os paraguaios começaram a perder a guerra na batalha naval de Riachuelo e recuaram em terra para dentro de suas fronteiras; foi a fase mais dura e difícil da guerra.
Fase 3: Começou em 1868, quando os aliados a fortaleza de Humaitá, abrindo caminho para chegar a Assunção, levando Solano Lopez a fugir para o interior do Paraguai até 1870, quando foi encurralado e morto.
Com a derrota na guerra o Paraguai ficou bastante debilitado, já que a guerra causou a morte da grande parte da população. Seu território foi reduzido e suas plantações e indústrias destruídas, sendo as estradas de ferro entregues aos ingleses, que concederam empréstimos para a reconstrução do país. O país conseguiu manter a sua independência, mas, durante várias décadas depois da guerra, permaneceu dependente do Brasil.