resumo capítulo 9 e 10 a droga da obediência urgenteee - obs: 20 pontos.
Soluções para a tarefa
Pedro Bandeira
A Droga da Obediência
A campainha do Colégio Elite não soou dando o sinal para o recreio porque o Colégio Elite não tinha campainha. Um colo especial como aquele, para estudantes muito especiais, não precisava de sinal.
Naquele momento, porém, Miguel não estava pensando nas regras democráticas do colégio, embora fosse um dos mais entusiasmados oradores das assembleias semanais.
A professora de arte ficou chateada quando o ator principal da peça pediu para deixar o ensaio, pois não aguentava mais de dor de cabeça.
Ninguém entendeu quando Crânio abandonou aquela partida de xadrez, reconhecendo uma derrota que não existia, já que seu adversário estava irremediavelmente perdido, com um bispo a menos e o rei encurralado, em posição de levar xeque-mate em poucos lances.
Na entrada dos vestiários do Colégio Elite, havia um quartinho onde eram guardadas as vassouras e outros materiais de limpeza. Um cantinho sem lâmpada, escuro mesmo de dia. Por isso ninguém podia ver o pequeno alçapão que havia no forro.
Chumbinho teve de esperar no escuro, mas a reunião dos quatro Karas, improvisada para resolver o problema provocado pelo menino, foi rápida. Não havia o que discutir, pois o pirralho descobrira o esconderijo secreto. O jeito era continuar a reunião como se Chumbinho fosse um dos Karas. Mais tarde teriam de encontrar outro esconderijo e despistar o garoto. Todo o esquema de segurança dos Karas teria de ser alterado, as rotinas revistas, os códigos secretos modificados. Diabo! Ia ser uma mão-de-obra danada
Todas as manhãs, a chegada dos estudantes ao Colégio Elite era uma algazarra total. Naquela terça-feira, a excitação era muito maior, pois o desaparecimento do Bronca não era coisa que se conseguisse manter em segredo, embora o diretor do colégio tivesse tentado abafar o escândalo de todas as maneiras. Os Karas tinham passado todo o dia anterior investigando secretamente, e a polícia também tinha feito a sua parte. Por todos os lados, policiais fardados e à paisana espalhavam-se como se o Elite estivesse para ser atacado por um exército.
Quando Miguel e Chumbinho fecharam o alçapão depois de pular para o esconderijo secreto, da gaitinha do Crânio vinha uma melodia lenta, que se espalhava por todo o forro do vestiário do Elite. - Por que você fez o sinal de silêncio, Miguel? O líder dos Karas sorriu quando olhou para o menino. No dedo indicador da mão esquerda do Chumbinho, aquele que havia levado uma espetadinha para a tal “cerimônia de iniciação”, havia um enorme curativo. O dedo do garoto estava enrolado com gaze e esparadrapo como se tivesse sofrido um sério acidente...
O silêncio ocupou todo o esconderijo dos Karas. Não havia medo no ar, pois aquele grupo não era de sentir medo. Mas os cinco corações batiam apressados, injetando ânimo nos cinco corpos, para enfrentar toda a ação que estava para vir. As notas agudas da gaitinha do Crânio se fizeram ouvir, tornando ainda mais pesado o ambiente. Miguel estava pensando. Pensando estavam todos, e Chumbinho deu uma tossida que revelava o seu nervosismo.
O impacto daquela notícia terrível apressou a decisão de Miguel. O carro estava em marcha lenta quando ele abriu a porta e jogou-se no asfalto, rolando para longe da viatura policial.
Vamos lá, Chumbinho! É uma boa. Experimente! Você vai ver que legal! Chumbinho nem podia acreditar. Ele havia descoberto o oferecedor de drogas! Estavam num canto do pátio, e o pátio estava cheio de estudantes. Incrível! Era possível oferecer a droga no meio da multidão, sem qualquer risco. Até parecia que, fazendo o contato daquela maneira, o oferecedor estaria mais seguro do que se atraísse a vítima para um cantinho deserto: duas pessoas cochichando num canto chamam muito mais a atenção do que misturadas no meio de todo mundo... Agora era preciso pensar depressa. Não havia nenhum dos Karas à vista. Miguel provavelmente estava na biblioteca, estudando matemática. Crânio poderia estar jogando xadrez ou às voltas com os computadores do colégio. Calú estaria no anfiteatro, ensaiando, e Magrí certamente estaria no ginásio de esportes, treinando alguma das dezenas de modalidades esportivas em que era especialista.
A obra “A droga da obediência” é um livro infanto-juvenil escrito pelo autor Pedro Bandeira publicado em 1984.
Esse livro deu origem a uma série composta por mais 5 livros intitulada Os Karas.
A obra apresenta a história de um grupo de 5 amigos que se juntam para enfrentar uma trama internacional ministrada pelo Doutor Q.I. envolvendo o desenvolvimento de uma droga que faria os jovens obedecerem ao seu comando, a “Droga da Obediência".
Resumo dos capítulos 9 e 10
No capítulo 9:
- Magrí encontra Calú, Crânio e Miguel na escola e comenta com eles que Dona Rosa, a faxineira da escola, havia dito que eles tinham sujado o banheiro;
- Crânio diz acreditar ser uma mensagem de Chumbinho e hipnotiza Dona Rosa para saber o que de fato seria a mensagem;
- Eles ficam sabendo das letras K - B - C que significava Karas - Bino - Chumbinho.
No capítulo 10:
- Chumbinho é levado a uma sala com outras 19 pessoas sendo uma delas, Bronca;
- Sem estar sob o efeito da droga, Chumbinho escuta uma conversa entre um pesquisador e o Doutor Q.I.;
- Nessa conversa, Chumbinho fica sabendo o significado das iniciais D.O, “Droga da Obediência”, nome da droga;
- Uma das cobaias morre;
- Chumbinho passa mal e desmaia.
Conheça mais sobre a obra “A Droga da Obediência” aqui: https://brainly.com.br/tarefa/23303251
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