resumo as partes do feudo
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As grandes propriedades rurais da época medieval eram divididas em três categorias de terras. A primeira – que englobava a maior parte do solo cultivável – era o chamado manso senhorial, onde tudo o que se produzia pertencia ao senhor feudal, o dono da fazenda. Os servos trabalhavam em todas as terras, mas só podiam tirar seu sustento dos minúsculos lotes que formavam a segunda categoria de terras, o manso servil. Por fim, os bosques, florestas e pântanos eram coletivos – ou quase isso: os animais maiores só podiam ser caçados pelos senhores. Apesar de costumarmos chamar esse tipo de propriedade de feudo, os especialistas alertam que esse não é o termo mais correto. “A palavra ‘feudo’, utilizada pela primeira vez no século 9, designava qualquer bem dado em troca de alguma outra coisa”, diz a historiadora Yone de Carvalho, da PUC de São Paulo. Portanto, na Idade Média, feudos eram todos os bens e tributos trocados entre nobres – incluindo aí as propriedades, que eram mais conhecidas como senhorios. Esse sistema de trocas regulava todas as relações entre os nobres medievais. Por exemplo, um nobre ganhava o título de senhor quando dava um pedaço das suas terras a outro nobre, chamado de vassalo. Esse vassalo, por sua vez, podia cobrar uma espécie de aluguel sobre seu moinho, tornando-se senhor também. Em resumo, o dono de um “feudo” – ou melhor, senhorio – obedecia a seu senhor, mas também tinha seus vassalos. Para facilitar, o “feudo” que retratamos ao lado é o mais simples possível, com apenas um dono e seus servos.
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