resumo a cultura do novo capitalismo
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A parte das experiências de pesquisa desenvolvidas pelo sociólogo desde a década de 1970 nos Estados Unidos. Em geral, o livro remete a três temáticas específicas: trabalho, talento e consumo. Para mobilizar sua analítica, Sennett organizou o livro em quatro capítulos, que tendem a aproximar-se das temáticas propostas para a compreensão da cultura do novo capitalismo. Neste texto, descreveremos brevemente cada uma das seções apresentadas pelo sociólogo e, ao final, discutiremos algumas produtividades dessas temáticas para as pesquisas contemporâneas em educação.
No primeiro capítulo, "Burocracia", Sennett descreve as modificações ocorridas nas instituições contemporâneas que produziram ressonâncias no mundo do trabalho. Tais ressonâncias emergiram em um tempo no qual as desigualdades se multiplicaram, seja pela desestabilização dos modelos clássicos de emprego, seja pelo processo de globalização. Para estabelecer essa análise, Sennett parte dos estudos de alguns sociólogos clássicos, como Marx e Schumpeter, mas atribui centralidade às preocupações de Max Weber, em especial, ao modo militarizado de compreender a organização capitalista desde o século XIX. Weber é um autor que permite analisar a política do capitalismo social, visto que, tal como observa o sociólogo, a burocracia se torna melhor modelo explicativo para esse capitalismo do que o mercado. "O tempo está no cerne deste capitalismo social militarizado: um tempo de longo prazo, cumulativo e, sobretudo, previsível. Esta imposição burocrática afetava descrição desse ideal cultural do novo capitalismo tanto as regulações institucionais quanto os indivíduos ASeguindo a análise de Sennett, nota-se que esse modelo da pirâmide dominou as organizações, entre elas, o Estado, ao longo do século XX. Outra metáfora weberiana posta em articulação a essa é a "jaula de ferro", uma vez que a burocracia, com sua estabilidade e solidez, foi planejada para sobreviver a quaisquer sublevações.
Com o final do século XX, três mudanças importantes nas organizações tenderam a deslocar os sólidos pilares do capitalismo social militarizado. A primeira mudança remete do poder gerencial ao acionário, ou seja, uma transferência de poder dos grandes burocratas institucionais para os investidores. A segunda mudança, em conexão com a anterior, é a preferência pelos resultados de curto prazo. Emerge a necessidade de mudanças permanentes, atualizações constantes e reengenharias – "reinventar-se continuamente ou perecer nos organização desse capitalismo social descrito por Weber tornava possível uma previsibilidade em relação ao tempo: as pessoas podiam fazer de suas vidas narrativas estáveis e planejar em longo prazo suas carreiras profissionais. Sob o regime da estabilidade, essa organização capitalista organizava-se tal como uma pirâmide racionalizada. "A pirâmide é 'racionalizada', ou seja, cada posto, cada parte tem uma função definida"
No primeiro capítulo, "Burocracia", Sennett descreve as modificações ocorridas nas instituições contemporâneas que produziram ressonâncias no mundo do trabalho. Tais ressonâncias emergiram em um tempo no qual as desigualdades se multiplicaram, seja pela desestabilização dos modelos clássicos de emprego, seja pelo processo de globalização. Para estabelecer essa análise, Sennett parte dos estudos de alguns sociólogos clássicos, como Marx e Schumpeter, mas atribui centralidade às preocupações de Max Weber, em especial, ao modo militarizado de compreender a organização capitalista desde o século XIX. Weber é um autor que permite analisar a política do capitalismo social, visto que, tal como observa o sociólogo, a burocracia se torna melhor modelo explicativo para esse capitalismo do que o mercado. "O tempo está no cerne deste capitalismo social militarizado: um tempo de longo prazo, cumulativo e, sobretudo, previsível. Esta imposição burocrática afetava descrição desse ideal cultural do novo capitalismo tanto as regulações institucionais quanto os indivíduos ASeguindo a análise de Sennett, nota-se que esse modelo da pirâmide dominou as organizações, entre elas, o Estado, ao longo do século XX. Outra metáfora weberiana posta em articulação a essa é a "jaula de ferro", uma vez que a burocracia, com sua estabilidade e solidez, foi planejada para sobreviver a quaisquer sublevações.
Com o final do século XX, três mudanças importantes nas organizações tenderam a deslocar os sólidos pilares do capitalismo social militarizado. A primeira mudança remete do poder gerencial ao acionário, ou seja, uma transferência de poder dos grandes burocratas institucionais para os investidores. A segunda mudança, em conexão com a anterior, é a preferência pelos resultados de curto prazo. Emerge a necessidade de mudanças permanentes, atualizações constantes e reengenharias – "reinventar-se continuamente ou perecer nos organização desse capitalismo social descrito por Weber tornava possível uma previsibilidade em relação ao tempo: as pessoas podiam fazer de suas vidas narrativas estáveis e planejar em longo prazo suas carreiras profissionais. Sob o regime da estabilidade, essa organização capitalista organizava-se tal como uma pirâmide racionalizada. "A pirâmide é 'racionalizada', ou seja, cada posto, cada parte tem uma função definida"
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