Resumo 25 linhas "preconceito linguístico"
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Resposta:
O preconceito linguístico é um tipo de discriminação que resulta da realização de comparativos indevidos entre um modelo idealizado da língua falada com a maneira como as pessoas realmente se comunicam. Pode acontecer também quando se compara a forma de falar de diferentes regiões dentro de um mesmo país.
Esse preconceito está ligado, também, à classe social ocupada pelos falantes. Ou seja, pessoas de poder aquisitivo mais elevado tendem a exercer preconceito contra o modo de falar daqueles mais humildes.
Outra forma muito comum de preconceito linguístico ocorre entre países falantes da mesma língua, como Brasil e Portugal e Estados Unidos e Inglaterra. As variações das línguas são incompreendidas por algumas pessoas, o que leva a atitudes preconceituosas.
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Resumo:
Preconceito linguístico é a discriminação existente entre os falantes de um mesmo idioma, onde não há o respeito pelas variações linguísticas, como sotaques, regionalismos, dialetos, gírias e demais diferenças da fala de determinado grupo.
Como preconceito linguístico entende-se qualquer forma de julgamento depreciativo contra o modo como alguém fala, principalmente pelo fato desta ter características regionais, históricas, culturais ou sociais que influenciam na sua estruturação.
A língua é dinâmica e mutável e está em constante desenvolvimento, se adaptando aos seus falantes. Afinal de contas, o principal objetivo da linguagem é a comunicação entre as pessoas de um mesmo grupo.
Talvez, um dos principais motivos para o fortalecimento do preconceito linguístico seja a confusão histórica formada entre a língua e a gramática normativa. Esta última serve como um mecanismo para ordenar o idioma, no entanto não abrange as expressões populares, as gírias e os regionalismos que, mesmo não constando na gramática, não podem ser considerados modos incorretos da fala.
Todos os idiomas apresentam as suas gramáticas normativas, assim como diferentes variações linguísticas que se formam de acordo com uma série de fatores influenciadores, como a região, a faixa etária, o grupo social, aspectos culturais e demais fatores culturais dos seus falantes.
Preconceito linguístico no Brasil
O Brasil é um país com dimensões continentais e com uma imensa pluraridade cultural que, naturalmente, se reflete nas diversas variações linguísticas que existem nas diferentes regiões.
Infelizmente, por culpa da educação linguística unicamente pautada na gramática normativa e da influência maquinal dos meios de comunicação em massa, o Brasil sofre com um intenso preconceito linguístico entre os seus nacionais.
Por exemplo, o modo particular como as pessoas que habitam regiões interioranas falam é alvo de piadas por parte dos habitantes das grandes cidades. Assim como, normalmente, o sotaque nordestino costuma ser desvalorizado em comparação com o do sulista ou paulista, estes tidos como os mais "corretos".
Quando se fala em expressões regionais, gírias e demais variações linguísticas, não é correto dizer que existe um modo "certo" e outro "errado" de se expressar.
É preciso ter a consciência da importância da gramática para a preservação da ordem do idioma, mas também levar em consideração o fato da língua ser "mutável" e passível de constantes alterações, de acordo com o contexto social, histórico e regional da população falante.
Caso não sejá suficiente tbm tem esse:O Preconceito Linguístico é aquele gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de um mesmo idioma.
De tal maneira, está associado as diferenças regionais desde dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo.
O preconceito linguístico é um dos tipos de preconceito mais empregados na atualidade e pode ser um importante propulsor da exclusão social.
Preconceito Linguístico: o que é, como se faz
Na obra “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” (1999), dividida em quatro capítulos, o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno aborda sobre os diversos aspectos da língua bem como o preconceito linguístico e suas implicações sociais.
Segundo ele não existe uma forma “certa” ou “errada” dos usos da língua e que o preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe uma única língua correta (baseada na gramática normativa), colabora com a prática da exclusão social.
No entanto, devemos lembrar que a língua é mutável e vai se adaptando ao longo do tempo de acordo com ações dos falantes.
Além disso, as regras da língua, determinada pela gramática normativa, não inclui expressões populares e variações linguísticas, por exemplo as gírias, regionalismos, dialetos, dentre outros.
De maneira elucidativa, no primeiro capítulo do livro, “A mitologia do preconceito linguístico” ele analisa oito mitos muito pertinentes sobre o preconceito linguístico, a saber:
Mito n° 1 “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”: o autor aborda sobre a unidade linguística e as variações que existem dentro do território brasileiro.
Mito n° 2 “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português”: apresenta as diferenças entre o português falado no Brasil e em Portugal, este último considerado superior e mais “correto”.
Mito n° 3 “Português é muito difícil”: baseado em argumentos sobre a gramática normativa da língua portuguesa ensinada em Portugal, e suas diferenças entre falar e escrever dos brasileiros.
Mito n° 4 “As pessoas sem instrução falam tudo errado”: preconceito gerado por pessoas que têm um baixo nível de escolaridade. Bagno defende essas variantes da língua e analisa o preconceito linguístico e social gerado pela diferença da lingua falada e da norma padrão.