Resumidamente, apresente a importância política econômica para o Brasil colonial.
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A economia colonial assenta nas relações características do colonialismo, que fundamentalmente é um Sistema de relações económicas, políticas, sociais e culturais que tornam dependente uma sociedade (a colónia) em relação a outra (a metrópole).
Pressupõe assim a perda da autonomia de territórios colonizados, sob ocupação militar e politicamente subordinados à metrópole. Nesse sentido, o colonialismo apresenta-se como um fenómeno resultante da Revolução Comercial europeia (séculos XV e XVI), que atingiu o apogeu no século XIX, prolongando-se até os anos imediatamente posteriores à Segunda Guerra Mundial.
Neste sistema de relações económicas a estratégia de desenvolvimento da economia da colónia era sempre subordinada à optimização dos interesses da economia da metrópole. Nestas condições havia sempre uma troca desigual nas relações comerciais entre as duas partes. A colónia vendia para a metrópole, com exclusividade, as matérias primas que a sua economia produzia – produtos agrícolas, minerais ou combustíveis fósseis. Na metrópole, esses produtos eram então manufaturados ou transformados em produtos finais, gerando valor acrescentado para a sua economia, e vendidos de novo para as colónias para satisfazer o consumo das suas populações. Nessa troca desigual, a colónia ficava, sempre a perder pois vendia produto mais barato do que comprava ( matéria prima contra produto acabado ), agravando continuada e progressivamente o deficit da sua economia ou da balança de pagamentos.
Contrariamente ao que por vezes se afirma, hoje ainda existem formas, talvez mais sofisticadas, de uma economia colonialista sem colónias. O relacionamento do comércio petrolífero, o do produtos agrícolas, etc, ainda constituem formas de “troca desigual” que agravam as economias dos países produtores, em benefício de multinacionais instaladas nos países desenvolvidos que manufacturam lá os produtos ( arrecadando a mais valia acrescentada) para os exportarem mais caros para os países de origem. A dependência financeira destes vai-se agravando, resultando daí as habituais relações de subserviência económica e política ! E isto tudo, hoje, com a conivência e o suborno, de muitos dos políticos dos países explorados ! A África encontra-se cheia de exemplos de um colonialismo sem “colónias” !!!
Já tem matéria para falar. Espero que NÃO FIQUE CALADO !
RC
Em tempo : Parece que o colonialismo não se resume só ao Brasil, até porque aqui só os ìndios é que poderiam ter razão.....
Pressupõe assim a perda da autonomia de territórios colonizados, sob ocupação militar e politicamente subordinados à metrópole. Nesse sentido, o colonialismo apresenta-se como um fenómeno resultante da Revolução Comercial europeia (séculos XV e XVI), que atingiu o apogeu no século XIX, prolongando-se até os anos imediatamente posteriores à Segunda Guerra Mundial.
Neste sistema de relações económicas a estratégia de desenvolvimento da economia da colónia era sempre subordinada à optimização dos interesses da economia da metrópole. Nestas condições havia sempre uma troca desigual nas relações comerciais entre as duas partes. A colónia vendia para a metrópole, com exclusividade, as matérias primas que a sua economia produzia – produtos agrícolas, minerais ou combustíveis fósseis. Na metrópole, esses produtos eram então manufaturados ou transformados em produtos finais, gerando valor acrescentado para a sua economia, e vendidos de novo para as colónias para satisfazer o consumo das suas populações. Nessa troca desigual, a colónia ficava, sempre a perder pois vendia produto mais barato do que comprava ( matéria prima contra produto acabado ), agravando continuada e progressivamente o deficit da sua economia ou da balança de pagamentos.
Contrariamente ao que por vezes se afirma, hoje ainda existem formas, talvez mais sofisticadas, de uma economia colonialista sem colónias. O relacionamento do comércio petrolífero, o do produtos agrícolas, etc, ainda constituem formas de “troca desigual” que agravam as economias dos países produtores, em benefício de multinacionais instaladas nos países desenvolvidos que manufacturam lá os produtos ( arrecadando a mais valia acrescentada) para os exportarem mais caros para os países de origem. A dependência financeira destes vai-se agravando, resultando daí as habituais relações de subserviência económica e política ! E isto tudo, hoje, com a conivência e o suborno, de muitos dos políticos dos países explorados ! A África encontra-se cheia de exemplos de um colonialismo sem “colónias” !!!
Já tem matéria para falar. Espero que NÃO FIQUE CALADO !
RC
Em tempo : Parece que o colonialismo não se resume só ao Brasil, até porque aqui só os ìndios é que poderiam ter razão.....
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