Biologia, perguntado por KauaRibeiroTeixeira, 9 meses atrás

Resumam isso para mim, por favor.

1. Enfisema pulmonar e bronquite
O enfisema e a bronquite, conhecidos como doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, surgem porque a fumaça do cigarro causa inflamação no tecido que reveste as vias respiratórias, levando a lesões permanentes e que reduzem a capacidade do pulmão para efetuar as trocas gasosas de modo eficiente.

Os principais sintomas que surgem neste tipo de doença são falta de ar, tosse crônica e casos de pneumonia frequente. A falta de ar, inicialmente, surge ao realizar esforços, mas à medida que a doença se agrava, pode surgir mesmo estando parado. Entenda como identificar e como tratar a DPOC.

2. Infarto e AVC
O cigarro causa inflamações na parede dos vasos sanguíneos, portanto aumenta as chances do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto, AVC, trombose e aneurismas.

A pessoa que fuma pode apresentar mais chances de ter pressão alta, apresentar dores no peito, como a angina, e ter placas de gorduras nos vasos, por exemplo, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, principalmente se associadas com outras situações de risco, como pressão alta, colesterol alto e diabetes.

3. Impotência sexual
O fumo causa impotência em homens tanto por alterar a liberação dos hormônios importantes para o contato íntimo, como por inibir o fluxo sanguíneo que bombeia o sangue para o músculo que mantém a ereção.

Assim, a pessoa que fuma pode ter dificuldades para iniciar ou manter o contato íntimo até o final, causando alguns constrangimentos, entretanto, parar de fumar costuma reverter parcial ou totalmente esta situação.

4. Doenças reumáticas
O tabagismo não apenas aumenta o risco de desenvolver a artrite reumatóide, com presença de dor, inchaço e vermelhidão nas articulações, principalmente nas mãos, mas também aumentam a gravidade e dificuldade do seu tratamento.

Outras doenças reumáticas e auto-imunes, como espondilite anquilosante, artrite psoriática e lúpus, por exemplo, também apresentam mais chances de se desenvolver nas pessoas que fumam, devido ao aumento da inflamação e disfunção das células do organismo.

5. Úlceras gástricas
O cigarro aumenta em 4 vezes as chances de desenvolver uma úlcera gástrica, assim como outras doenças do trato gastrointestinal, como gastrite, refluxo e doença inflamatória intestinal, por exemplo, devido ao aumento das inflamações também nas mucosas do estômago e intestino.

Por isso, é comum que pessoas que fumam tenham mais sintomas como dor no estômago, queimação, má-digestão e alterações no ritmo intestinal.

6. Alterações visuais
As substâncias da fumaça do cigarro também aumentam o risco de desenvolvimento de doenças oculares, como catarata e degeneração macular, por aumentar as chances de disfunção e inflamação das células.

A catarata causa embaçamento ou deixa a visão com aspecto borrado, o que dificulta a capacidade visual, principalmente à noite. Já a degeneração macular causa alterações no centro da visão, que fica embaçada e pode piorar com o tempo.

7. Alterações da memória
O cigarro está associado ao aumento do risco de desenvolver demências, tanto pela doença de Alzheimer quanto por lesões cerebrais decorrentes de micro-AVCs.

As síndromes demenciais provocam perda de memória, que piora ao longo do tempo, e podem causar alterações, também, no comportamento e na capacidade de comunicação.

8. Complicações na gravidez
No caso das grávidas que fumam ou inalam fumaça de cigarro em excesso, as toxinas do cigarro podem provocar diversas doenças, como aborto espontâneo, retardamento de crescimento do feto, nascimento prematuro ou mesmo morte do bebê, portanto, abandonar este hábito é fundamental.

Assim, é importante observar a presença de sangramentos, cólicas intensas ou alterações no crescimento do útero, sendo muito importante fazer o pré-natal corretamente para identificar qualquer alteração o mais cedo possível.

9. Câncer de bexiga
Grande parte das substâncias cancerígenas do cigarro que entram na circulação precisam ser eliminadas ao passar pelas vias urinárias, aumentando as chances de desenvolver câncer de bexiga, ao ficarem em contato com o tecido deste órgão.

Alguns sinais que este tipo de câncer pode apresentar são sangramento na urina, dor abdominal e emagrecimento. Saiba quais são os outros sintomas do câncer de bexiga.

10. Câncer de pulmão
Quando as substâncias do cigarro entram em contato com os finos tecidos dos pulmões que fazem as trocas respiratórias, existe o risco de surgir um câncer, devido às inflamações e disfunções induzidas por elas.

O câncer de pulmão causa sintomas como falta de ar, tosse excessiva ou com sangue e emagrecimento. Entretanto, muitas vezes, o câncer é silencioso e só causa sintomas quando está avançado, por isso, é importante parar o tabagismo o quanto antes, além de fazer acompanhamentos regulares com o pneumologista

Soluções para a tarefa

Respondido por celivaldavi53
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Resposta:doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, é a obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada geralmente pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois que há um quadro persistente de bronquite ou enfisema pulmonar. O primeiro causa um estado permanente de inflamação nos pulmões, enquanto o segundo destrói os alvéolos, estruturas que promovem trocas gasosas no órgão.

O quadro é perigoso porque, além do potencial para interromper a respiração de vez, diminui a circulação de oxigênio no sangue e dispara substâncias inflamatórias pelo corpo todo. O risco de infarto e AVC dobra. Os portadores podem ainda sofrer com fraqueza muscular, raciocínio prejudicado e até ficarem mais sujeitos à depressão.

Apesar de ser frequentemente associada ao cigarro, cerca de um terço dos acometidos pela DPOC nunca fumou.

Sinais e sintomas

– Tosse

– Pigarro

– Falta de ar e fadiga

– Catarro em excesso

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Fatores de risco

– Tabagismo

– Histórico familiar

– Inalação constante de gases, como fumaça de lenha e produtos tóxicos

A prevenção

Ficar bem longe do cigarro é a maneira mais eficaz de prevenir o problema. Fazer checkups regularmente ajuda porque os sintomas podem ser confundidos com meras consequências das tragadas ou do envelhecimento. Com isso, o distúrbio avança sem levantar suspeitas e o tratamento fica mais difícil.

Novos indícios sugerem que uma alimentação equilibrada também influencia na DPOC. Enquanto o consumo de carnes processadas em excesso pode prejudicar os pulmões, um menu cheio de frutas, legumes, verduras e grãos colabora na manutenção do órgão.

O diagnóstico

Um exame chamado de espirometria mede a força do sopro da pessoa e atesta a DPOC se o fluxo de ar for fraco. Para confirmar o diagnóstico, o médico avalia as queixas relacionadas à respiração e ao cansaço e solicita outros testes. É o caso da radiografia do tórax e do oxímetro, que mede o teor de oxigênio no sangue.

O tratamento

A doença não tem cura, mas uma série de medidas a mantém sob controle e, na medida do possível, devolve um pouco da função pulmonar. Os medicamentos broncodilatadores, que melhoram a respiração, são os mais usados, mas anti-inflamatórios também podem acabam prescritos em alguns casos.

Quando a concentração de oxigênio no sangue está muito baixa, o indivíduo precisa fazer terapia para suplementar o fôlego. Fora isso, deve estar sempre atento às chamadas exacerbações agudas, picos de piora da doença que podem levar à insuficiência respiratória se não tratados imediatamente.

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Infecções respiratórias disparam as crises e agravam o quadro, por isso o médico geralmente recomenda a vacinação contra a gripe todos os anos. As atividades físicas também são importantes no tratamento, uma vez que problemas em fibras musculares são comuns em quem tem a doença. Além de fortalecer a musculatura, o exercício ainda combate a inflamação nos pulmões típicas do quadro.

Explicação:


KauaRibeiroTeixeira: Então, sua resposta foi boa, mas não é desse jeito que eu queria.
KauaRibeiroTeixeira: Era pra resumir número por número, mas mesmo assim, obrigado
celivaldavi53: De nada. fiz o meu melhor
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