Português, perguntado por pwanderson148, 2 meses atrás

resuma este texto em 3 pesoa para min porfavor eu agradeso muinto quem poder vocé não sabe como eu vou ficar felis.

Apesar da teimosia dos homens brancos, que desde o começo me chamaram de Tibúrcio, ainda sei que meu verdadeiro nome é Tonga - filho do glorioso Bamboré -, nobre da antiga nação Bantu, de além-mar, que foi doutrinado com sua azagaia sob a sombra do indescritível Ogun, senhor da guerra e de cada coração que hoje pulsa nas senzalas do Brasil.
Aprendi a língua e alguns costumes dessa terra, pois assim passo a conhecer as artimanhas e as falsidades do lugar, mas nunca esqueci ou esquecerei minhas origens tribais, minha tradição guerreira, minha habilidade de caçador e pescador.
Subirei a Serra da Barriga, essa mesma que admiro em pensamento, e encontrarei Palmares, o quilombo dos quilombos, para me apresentar a Zumbi, nosso rei imortal.
Há algum tempo, Carcará, o capitão-do-mato, negro desavergonhado e traidor, cão dos brancos e verdugo da própria raça, vive aos risos, pra lá e pra cá, tagarelando que os quilombos da serra foram

destruídos
Inventam essas mentiras para desanimar nosso povo, para diminuir as fugas incontroláveis, às vezes até em massa, que vêm ocorrendo nos canaviais de Pernambuco.
Na primeira vez em que estive pronto para desaparecer na noite, o feitor, certamente pressentindo algo, ordenou que todas as correntes e todas as pulseiras fossem trocadas.
Ele se refere às torturas aplicadas nos fujões: o bacalhau, açoiteira de couro cru, a castração e a amputação de membros do corpo.
de atravessar o córrego que toca o engenho e me escafeder no mato, preciso me despedir de Maria, ela que cozinha para a familia de D.Joaquim e dorme, junto com Mãe Janaina, num quartinho úmido da casa-grande.
Ela já nasceu por aqui mesmo, filha do velho Fulgencio, e tem, por parte dele, mais de cem irmãos e irmãs Brasileira, criada no terreiro da senzala, na sombra listrada dos canaviais, teve como primeiras palavras, antes de pai e mãe o maldito sim, senhor que torna possivel a escravidão.
Pensei que só no futuro poderia vingar a patifaria de meus algozes, mas o destino quis que tudo começasse nessa noite.
Olho o céu, as estrelas, e liberto minha jura mental: nunca mais, mesmo que isso me custe a vida, nunca mais gira com uma destreza que nunca vi - e faz seu golpe explodir no pescoço do outro.
É que todos nós, sob a liderança de Zumbi, nosso rei imortal, finalmente poderemos cantar e tocar os tambores - os eternos e incansáveis tambores da liberdade.

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Respondido por PenhaTop
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Apesar da teimosia dos homens brancos, que desde o começo lhe chamaram de Tibúrcio, ainda sabe que seu verdadeiro nome é Tonga - filho do glorioso Bamboré, nobre da antiga nação Bantu, de além-mar, que foi doutrinado com sua azagaia sob a sombra do indescritível Ogum, senhor da guerra e de cada coração que hoje pulsa nas senzalas do Brasil.

Aprendeu a língua e alguns costumes dessa terra, pois assim passou a conhecer as artimanhas e as falsidades do lugar, mas nunca esqueceu ou esquecerá suas origens tribais, sua tradição guerreira, sua habilidade de caçador e pescador.

Subirá a Serra da Barriga, essa mesma que admirou em pensamento, e encontrará Palmares, o quilombo dos quilombos, para se apresentar a Zumbi, seu rei imortal.

Há algum tempo, Carcará, o capitão-do-mato, negro desavergonhado e traidor, cão dos brancos e verdugo da própria raça, vive aos risos, pra lá e pra cá, tagarelando que os quilombos da serra foram destruídos.

Inventam essas mentiras para desanimar seu povo, para diminuir as fugas incontroláveis, às vezes até em massa, que vêm ocorrendo nos canaviais de Pernambuco.

Na primeira vez em que esteve pronto para desaparecer na noite, o feitor, certamente pressentindo algo, ordenou que todas as correntes e todas as pulseiras fossem trocadas.

Ele se referia às torturas aplicadas nos fujões: o bacalhau, açoiteira de couro cru, a castração e a amputação de membros do corpo e atravessar o córrego que toca o engenho e se escafeder no mato.Precisa se despedir de Maria, ela que cozinha para a familia de D.Joaquim e dorme, junto com Mãe Janaína, num quartinho úmido da casa-grande.

Ela já nasceu por aqui mesmo, filha do velho Fulgêncio, e tem, por parte dele, mais de cem irmãos e irmãs. Brasileira, criada no terreiro da senzala, na sombra listrada dos canaviais, teve como primeiras palavras, antes de pai e mãe o maldito sim, senhor que torna possível a escravidão.

Pensou que só no futuro poderia vingar a patifaria de seus algozes, mas o destino quis que tudo começasse nessa noite.

Olha o céu, as estrelas, e liberta sua jura mental: nunca mais, mesmo que isso lhe custe a vida, nunca mais gira com uma destreza que nunca viu- e faz seu golpe explodir no pescoço do outro.

É que todos eles, sob a liderança de Zumbi,  rei imortal deles, finalmente podererão cantar e tocar os tambores - os eternos e incansáveis tambores da liberdade.

Explicação:

Narração em 1a. Pessoa  :

é aquela em que o autor ou narrador está como personagem, ou seja, participa da história.

Narração em 3a. pessoa :

é aquela em que o narrador conta a história do lado de fora. Não participa, não é personagem.

Bons estudos

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