restos de carnaval, como a personagem se sentia
Soluções para a tarefa
Olá, tudo bem?
O exercício é interpretação de texto
Interpretar um texto é saber extrair dele a parte principal, a secundária e os argumentos, para , com isso entendermos o que o autor quis dizer.
Para bem interpretar um texto, algumas dicas são importantes:
- Leia primeiro as perguntas, assim você se direciona dentro do texto.
- Leia o texto mais de uma vez.
- Risque e rabisque o texto, anotando as partes principais, os argumentos, a parte que você não entendeu.
- Faça um resumo do texto, assim você verá o quanto já está interpretando ele.
Vamos ao exercício
restos de carnaval, como a personagem se sentia
Resto de Carnaval é um texto autobiográfico de Clarice Lispector.
Sempre com a mãe doente em casa ninguém se ocupava dos preparativos de carnaval que t ão caros eram à Clarisse. O máximo que a deixavam fazer era ficar até as 11 horas da noite na escada de casa para ver os mascarados. Ela enrolava os cabelos e suas irmãs mais velhas faziam-lhe maquiagens, mas sempre era o sentimento de tristeza e desolação, aquela vontade de viver que se extinguia dentro de uma alma ainda jovem. A solidão da casa com a mãe adoentada sempre falando por murmúrios, jamais deixando a alegria se expandir, mas ela se sentia diferente quando era carnaval e era carnaval no Recife. A personagem sente-se sempre melancólica.
Ocorre que houve uma vez um carnaval em que uma amiga iria fantasiar-se de rosa e para isto comprou muito papel crepom, a mãe da amiga fez a fantasia para a filha e constatou que poderia fazer uma fantasia para Clarice também, pois muito do papel sobrara. Clarice, como ela mesma diz, engoliu o orgulho e aceitou e assim chegou o carnaval.Ela estava super feliz porque pela primeira vez tinha uma fantasia e iria brincar o carnaval. Quando estava de bob's e vestida de rosa sua mãe piorou e a mandaram ir a uma farmácia comprar remédios. Este é um episódio que ela não perdoa ao destino. Correu sem ter a máscara de batom e rouge na cara, estava perplexa, a alegria dos outros a espantava.
Passado o evento da piora da mãe, sua irmã lhe maqueou, mas alguma coisa dentro dela morrera, ela estava desencantada do seu sonho de carnaval, achou que ao invés de uma flor era um palhaço, queria se sentir feliz, mas se lembrava do estado da mãe e não se permitia a felicidade.
Somente horas depois a alegria voltou, foi quando um menino cobriu o seu cabelo de confete, Por um instante ficaram se encarrando , rindo. e Ela considerou que ao menos alguém a fizera sentir uma flor.
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Sucesso nos estudos!!!
