História, perguntado por evanisouza74, 1 ano atrás

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 O processo de colinazação no Brasil  .                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               b- As condições de vida e trabalho dos escravos.         

Soluções para a tarefa

Respondido por joycianne
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Ao 'encontrar' a nova terra os portugueses sentiam a necessidade de se fixar no território para melhor explorar a região. Ao chegarem no atual Brasil, eles encontraram os índios que a princípio receberam bem os estrangeiros, porém esse quando muda ao perceberem que o objetivo daquele povo advindo de fora era explorá-los e roubar as riquezas de seu território. Dessa forma, eles começam recusar trabalhar para aquele povo, e então os portugueses passam a caçá-los e os torna escravos, os obrigando a trabalhar sem receber nada em troca.
Surgiram as bandeiras que caçavam desde índios a metais preciosos,  o imenso território foi dividido em capitanias hereditárias, para facilitar a exploração do mesmo. E então a principal mão de obra foi caracterizada pelos escravos, desde índios até pessoas advindas do continente africano.
Os escravos não tinham direitos, apenas deveres, tinham que trabalhar para seu senhor, proteger, produzir e recebiam alimentação e viviam em condições miseráveis nas senzalas. Se, por acaso, desrespeitasse seu dono, ou fizesse algo errado era punido, sendo chicoteados em troncos. As escravas tinham que cuidar da casa, alimentar os filhos das senhoras, além de serem usadas sexualmente por seus senhores.
Respondido por falarodrigo
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Prezada Vani,

Os navegantes e empreendedores portugueses ao empreender as grandes navegações desejavam comprar ou obter as especiarias (cravo, pimenta, pau-brasil, dentre outras) e conseguir vendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama. Nesse sentido, a colonização ou invasão por Portugal das terras que hoje formam o Brasil requeriam um alto investimento e não trariam um retorno rápido nem seguro, tal como o proporcionados pelas especiarias.  

Além disso, o pau-brasil, entre outros produtos comerciais interessantes das terras que seriam o Brasil não requeria a presença continuada no território, haja vista que sua obtenção era mais fácil através do escambo com os índios (eles cortavam a madeira em troca de bugigangas).  Por essas razões, as terras que seriam o Brasil não despertaram maior interesse de Portugal por cerca de 30 anos.

Desse modo, apenas quando o comércio com as Índias e outros países orientais deixou de ser tão rentável e os portugueses já haviam desenvolvido a tecnologia para o cultivo da cana-de-açúcar nas ilhas de Madeira e Açores, bem como outras nações europeias (especialmente a França) ameaçavam tomar partes do território que hoje seria o Brasil, Portugal promoveu o sistema de capitanias hereditárias como uma tentativa de colonizar o gigantesco território que "possuía" na América, ao mesmo tempo que o governo transferia para particulares os gastos com a colonização.
 

Exceto pela de Pernambuco e São Vicente, esse sistema de capitanias hereditárias sem um governo geral no novo território falhou, pois os índios lutaram bravamente contra as invasões e a escravidão, mesmo sem passar por situação semelhante ao serem informador por outras tribos dessas práticas pelos portugueses. Além disso, havia o ataque dos franceses, apoiados por algumas tribos. Desse modo, Portugal instalou o Governo-geral do Brasil, que tinha por objetivo aumentar o sucesso do projeto colonizador, ao auxiliar os donatários das capitanias hereditárias, bem como coibir abusos e estabelecer procedimentos de cooperação entre as capitanias, além, é claro, de recolher impostos e evitar a sonegação.

Um dos fatores que também contribuiu para o sucesso da invasão foram as gigantescas quantidades de vítimas indígenas das epidemias trazidas pelos  os portugueses enquanto os europeus não eram tão afetados pelas mesmas doenças (em razão de, na Europa, após dezenas ou centenas de gerações, a maior parte das pessoas eram descendentes daqueles que apresentavam algum tipo de resistência a essas doenças) houve uma 
desestruturação de muitas sociedades indígenas em razão da morte de chefes, líderes religiosos, dentre outros detentores da cultura, de modo que se facilitou a dominação cultural, pois muitos índios passaram a acreditar que isso se devia ao deus dos europeus ser mais forte que os deles, favorecendo a conversão em massa em busca de salvação contra as epidemias e, em parte, por isso, até hoje, a maioria da população que habita a América é cristã.

Para superar essas dificuldades, os portugueses conseguiram se aliar a algumas tribos, conseguindo acesso aos segredos e recursos humanos suficientes para vencer as demais tribos. Isso resultou, por exemplo, a utilizamos o termo "tupiniquim" para nos referirmos a nós mesmos, haja vista que a tribo dos tupiniquins foi uma que se aliou aos portugueses. Essas tribos parceiras os auxiliaram, especialmente através dos descendentes entre ambos, os mamelucos, a conhecerem os segredos e as  técnicas de sobrevivência no Novo Mundo. 

Contribuindo para o êxito do projeto colonizador, os jesuítas eram bem organizados, estudiosos, e práticos, trocando experiências sobre as práticas de catequização no mundo inteiro, analisando quais tinham êxito ou não, bem como apropriando-se dos idiomas e das culturas locais para melhor converterem. Muitos índios, então, passaram a ser aldeados, adquirindo a cultura e conhecimentos passados por esses religiosos, resultando na origem de algumas cidades. 

Os portugueses não conseguiram obrigar os índios ao trabalho pesado na lavoura por muito tempo, pois a agricultura era um trabalho feminino na sociedade deles, preferindo a morte, criando-se o mito de que os indígenas seriam "preguiçosos". A partir de então houve uma maior escravidão de negros da África, pois a escravidão já era um prática adotada pelos próprios africanos e pelos árabes, bem como eles já estavam acostumados ao trabalho agrícola.

Nesse sentido, as condições para os escravos de alimentação eram bastante precárias (geralmente, sendo alimentado com feijão e arroz, que se tornou a base do almoço brasileiro), o trabalho era excessivo, bem como não havia tratamento médico, água de qualidade. Com isso, os escravos apresentavam uma duração de vida muito pequena, como no caso dos mineradores, que viviam poucos anos após o início desse tipo de atividade.
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