Respirar para crescer
Um, dois, três e… Já!! Assim era o começo das aulas de ginástica. Sempre no horário da tarde, quando o sol era capaz de, mesmo na sombra, fritar torresmo [...]. Era um corre-corre desenfreado, polichinelo, flexão de braço, abdominal e, para terminar, uma hora de futebol [...]. É lá estava o professor a gritar: “Corram, corram! Vamos encher estes pulmões de ar que é para vocês crescerem fortes e saudáveis!”
Lembro-me desses momentos principalmente pela falta de ar e não pelo excesso dele nos pulmões [...]. Era então que percebíamos como algo invisível, sem odor e que está por todos os lados da Terra é tão importante. No ar, o principal elemento químico é o oxigênio. É ele que possibilita que a maioria dos animais realize seu metabolismo e cumpram seus ciclos de vida. [...]
Os cientistas acreditam, por exemplo, que os momentos de gigantismo pelos quais a vida na Terra passou – isto é, as épocas em que animais e plantas alcançavam tamanhos inimagináveis para os padrões de hoje – tiveram relação com a abundância do oxigênio.
Durante o período Carbonífero, há 300 milhões de anos, [...] em toda a Terra existiam inúmeras florestas, capazes de uma atividade de fotossíntese muito intensa. Por consequência, a produção de oxigênio aumentou muito, e as concentrações desse gás em nossa atmosfera ficaram muito maiores do que as que encontramos hoje.
A abundância de oxigênio, acredita-se, possibilitou o grande crescimento de alguns insetos, como as libélulas, que, em alguns casos, podiam ter asas com uma envergadura de quase 80 centímetros. Impressionante, não acha? Como bem diria meu professor de ginástica: “Vejam as libélulas do Carbonífero. Voar… voar… muito ar… muito ar… e tratem de correr… porque assim vocês vão crescer!”.
Hoje entendo que ele tinha razão. O ar, em sua transparência infinita e presença constante nos ambientes da Terra, sustenta a diversidade e faz com que, de suspiro em suspiro, exista a beleza da vida.
CARVALHO, Ismar de Souza. Disponível em: . Acesso em: 5 maio 2016. Fragmento. (SUP0754)
Nesse texto, no trecho “Impressionante, não acha?” (5º parágrafo), o ponto de interrogação foi usado para
a) estabelecer uma comunicação com o leitor.
b) fazer um convite ao leitor.
c) marcar uma indecisão do autor.
d) reforçar um sentimento de deboche do autor.
Soluções para a tarefa
Resposta:
É a letra A
Explicação:
¡Uno, dos, tres y ya !! Ese fue el comienzo de las clases de gimnasia. Siempre por la tarde, cuando el sol podía freír chicharrones, incluso a la sombra [...]. Fue una carrera desenfrenada, saltos, flexiones, abdominales y, para terminar, una hora de fútbol [...]. Fue allí donde la maestra gritaba: “¡Corre, corre! ¡Llenemos estos pulmones de aire, que es para que crezcas fuerte y saludable! "
Recuerdo esos momentos principalmente por la falta de aire y no por el exceso en los pulmones [...]. Fue entonces cuando nos dimos cuenta de lo importante que es algo invisible, inodoro y que está en todos los lados de la Tierra. En el aire, el principal elemento químico es el oxígeno. Es lo que hace posible que la mayoría de los animales realicen su metabolismo y cumplan con sus ciclos de vida. [...]
Los científicos creen, por ejemplo, que los momentos de gigantismo por los que pasó la vida en la Tierra, es decir, los momentos en que los animales y las plantas alcanzaron tamaños inimaginables para los estándares actuales, estaban relacionados con la abundancia de oxígeno.
Durante el período Carbonífero, hace 300 millones de años, [...] en toda la Tierra existían innumerables bosques, capaces de una actividad de fotosíntesis muy intensa. Como resultado, la producción de oxígeno ha aumentado mucho y las concentraciones de este gas en nuestra atmósfera se han vuelto mucho más altas que las que encontramos hoy.
Se cree que la abundancia de oxígeno permitió el gran crecimiento de algunos insectos, como las libélulas, que, en algunos casos, podrían tener alas con una envergadura de casi 80 centímetros. Impresionante, ¿no crees? Como diría mi profesora de gimnasia: “Mira las libélulas carboníferas. Vuela ... vuela ... mucho aire ... mucho aire ... y trata de correr ... ¡porque así vas a crecer! ”.
Hoy entiendo que tenía razón. El aire, en su infinita transparencia y presencia constante en los ambientes terrestres, sustenta la diversidad y hace, de soplo a soplo, la belleza de la vida.