respeito das barreiras e preconceitos que a mulher sofre no Esporte. mimo 12 linhas pliss me aqjudem por favor
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Resposta: As mulheres no esporte vem se tornando cada vez maior em todas as modalidades, mesmo assim o preconceito contra as atletas e profissionais da área ainda é muito presente. E mesmo com o grande número de feitos e conquistas de atletas, a visibilidade e credibilidade delas é colocado diariamente em debate apenas pelo seu gênero.
Um bom exemplo é o da jogadora Marta. Em dezembro de 2015, Marta passou Pelé e se tornou a maior artilheira da Seleção Brasileira, com 98 gols. O rei possui 95 gols em 114 jogos com a camisa amarela. Mesmo assim, não só a atacante como todas as meninas do futebol feminino sofrem com a falta de, entre outros fatores, visibilidade, patrocínio, apoio e o preconceito. E dentro do futebol, esporte historicamente voltado aos homens, as mulheres que se aventuram em exercer alguma função enfrentam diversos desafios.
Explicação:
Resposta: Preconceito é a maior barreira que mulheres ainda enfrentam no futebol.
Explicação:
Todo 8 de março, Dia Internacional da Mulher, jornais e revistas publicam suas respectivas matérias sobre os desafios e as alegrias de ser mulher. A Muito, revista dominical do Jornal A Tarde (BA), publicou um texto sobre futebol feminino na Bahia: "Vocação e entusiasmo compensam condições desiguais para atletas baianas". Admito que, quando li esse título, senti o impulso de esclarecer alguns pontos.
Eu sou formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia e mestre em Jornalismo Esportivo pela St. Mary's University, da Inglaterra. Meus estudos no mestrado e o meu trabalho são focados em acompanhar o esporte feminino, principalmente o futebol. Depois de ver tantos anos de luta das mulheres no esporte, me incomodei ao ler que "vocação e entusiasmo compensam condições desiguais".
As condições e oportunidades são desiguais. Força de vontade, talento nato e entusiasmo podem contornar esse problema, mas não compensar. A matéria foca nas jogadoras do Bahia e Vitória, principais clubes do estado, mas poderia falar sobre a realidade de tantas outras profissões. A ideia de ser guerreira para superar adversidades não elimina essas adversidades – sem elas, o cenário seria bem diferente.
A Série A2 do Brasileirão volta na semana que vem e vai contar, mais uma vez, com o Bahia. O Tricolor assumiu o comando da equipe feminina após o fim da parceria com o Desportivo Lusaca. No orçamento para 2020, o Bahia tem R$ 700 mil dedicados ao departamento feminino – o futebol profissional, por sua vez, deve receber R$ 121 milhões.
A parte da matéria que mais me surpreendeu, no entanto, foi quando os repórteres (dois homens) falam sobre os ciclos menstruais das jogadoras como "uma barreira a mais" na manutenção dos times femininos. A menstruação chega a ser chamada de "complicador" na preparação física das equipes.
Nem todas as mulheres menstruam – existem mulheres trans, mulheres que escolhem interromper com o uso de contraceptivos, mulheres que não menstruam por motivos diversos. E nem todas as mulheres sentem todos os efeitos do ciclo menstrual (tem mulher que não tem cólica, nem dor de cabeça, nem sente grandes alterações nesse período). Se esse não é o caso, os preparadores podem não saber como lidar para evitar os "inconvenientes", como as cólicas. Além disso, há mulheres também que têm efeitos positivos na performance justamente por causa dos hormônios à flor da pele no período menstrual.
Olha só: cólica dói. As costas também doem, a cabeça dói, não é fácil ou simples. Existem soluções naturais e medicamentos feitos para amenizar esses sintomas. Quando as mulheres conhecem o próprio corpo, percebem alterações e podem programar o regime de treinos para acomodar as diferentes etapas.
A St. Mary's University, onde eu fiz o meu mestrado, tinha um programa enorme de ciências do esporte. Questões que eu nunca tinha pensado, como a escolha do melhor sutiã de treino, a influência do ciclo menstrual no desempenho das atletas e como ter consciência dessas coisas eram estudadas por cientistas.
O aplicativo FitrWoman, desenvolvido pela Dra. Georgie Bruinvels e pela desenvolvedora de produtos Grainne Conefrey, foi criado para acompanhar o desempenho, o regime de treinos e o ciclo das esportistas. Ele foi usado, inclusive, na campanha vitoriosa da seleção dos Estados Unidos na Copa do Mundo de 2019.