resenha do livro As vantagens de ser invisível
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Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe – a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.
O livro é todo escrito em formato de cartas, que Charlie envia a um amigo desconhecido. Charlie é viciado em leitura e desenvolve uma amizade com o seu professor de inglês que o incentiva ao hábito, ajudando-o a desenvolver sua escrita. Aqui fica marcado um ponto sensacional do livro: Chbosky usa esse artifício também na forma como escreve o livro. Se no começo o texto parece meio solto e hesitante, no decorrer da história a escrita de Charlie vai melhorando, ele passa a organizar melhor as ideias e narrar de forma mais clara os acontecimentos.
Charlie é um adolescente dos anos noventa que sofre pelo suicídio do melhor e único amigo e a morte de sua tia quando era criança. Ao entrar no ensino médio ele decide que não pode mais viver isolado e tenta se aproximar dos outros meninos e meninas da sua idade. No entanto, Charlie é extremamente tímido e não sabe muito bem como se inserir em novos grupos.
Mas sua vida muda radicalmente quando três pessoas entram nela: Bill – seu professor -, Sam e Patrick. A partir daí ele vive experiências inesquecíveis, lê livros extraordinários, e passa a ser ator e não espectador. Charlie passa a se sentir infinito.
Charlie é um menino confuso, com uma visão do mundo totalmente solitária. Num jogo de futebol, Charlie conhece Sam e Patrick, os três viram grandes amigos, e Charlie e Sam acabam se apaixonando, porém acontece várias situações, fazendo com que Sam tenha outra relação. Ao encontro de drogas, sexo e aquela música perfeita que te faz sentir infinito, os três se veem diante de experiências, como por exemplo, ter um amigo gay e ser beijado por ele, onde se ajudam, e dividem suas expectativas e seus desejos. Com um final super emocionante, Stephen Chbosky conseguiu incluir alegria, raiva, amor, desprezo, carinho, loucura… tudo dentro de uma história, que te faz sentir, digamos que, infinito.
Sam e Patrick, apesar de não serem politicamente corretos, são carismáticos e companheiros, o tipo de pessoa completamente diferente do protagonista e que, justamente por isso, cria uma ótima combinação. A entrada dos dois na vida de Charlie foi realmente um divisor de águas e o que movimentou a história.
Entretanto, acima de tudo, é um daqueles casos em que mais é menos. Trata-se de um adolescente simplório, que leva uma vida simplória, contados a partir de uma narrativa e expressões simplórias. Mas, essa simplicidade esconde uma história muito complexa, em que você precisa extrair as lições e pensamentos. Não se deixe enganar por essa modestidade, pois isso torna a história única, inesquecível. Infinita.
Em minha opinião foi um dos livros que mais gostei e que marcou mais a minha vida, recomendo demais e não podem deixar de assistir o filme, aliás, dar vida ao livro em um filme é maravilhoso.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.
O livro é todo escrito em formato de cartas, que Charlie envia a um amigo desconhecido. Charlie é viciado em leitura e desenvolve uma amizade com o seu professor de inglês que o incentiva ao hábito, ajudando-o a desenvolver sua escrita. Aqui fica marcado um ponto sensacional do livro: Chbosky usa esse artifício também na forma como escreve o livro. Se no começo o texto parece meio solto e hesitante, no decorrer da história a escrita de Charlie vai melhorando, ele passa a organizar melhor as ideias e narrar de forma mais clara os acontecimentos.
Charlie é um adolescente dos anos noventa que sofre pelo suicídio do melhor e único amigo e a morte de sua tia quando era criança. Ao entrar no ensino médio ele decide que não pode mais viver isolado e tenta se aproximar dos outros meninos e meninas da sua idade. No entanto, Charlie é extremamente tímido e não sabe muito bem como se inserir em novos grupos.
Mas sua vida muda radicalmente quando três pessoas entram nela: Bill – seu professor -, Sam e Patrick. A partir daí ele vive experiências inesquecíveis, lê livros extraordinários, e passa a ser ator e não espectador. Charlie passa a se sentir infinito.
Charlie é um menino confuso, com uma visão do mundo totalmente solitária. Num jogo de futebol, Charlie conhece Sam e Patrick, os três viram grandes amigos, e Charlie e Sam acabam se apaixonando, porém acontece várias situações, fazendo com que Sam tenha outra relação. Ao encontro de drogas, sexo e aquela música perfeita que te faz sentir infinito, os três se veem diante de experiências, como por exemplo, ter um amigo gay e ser beijado por ele, onde se ajudam, e dividem suas expectativas e seus desejos. Com um final super emocionante, Stephen Chbosky conseguiu incluir alegria, raiva, amor, desprezo, carinho, loucura… tudo dentro de uma história, que te faz sentir, digamos que, infinito.
Sam e Patrick, apesar de não serem politicamente corretos, são carismáticos e companheiros, o tipo de pessoa completamente diferente do protagonista e que, justamente por isso, cria uma ótima combinação. A entrada dos dois na vida de Charlie foi realmente um divisor de águas e o que movimentou a história.
Entretanto, acima de tudo, é um daqueles casos em que mais é menos. Trata-se de um adolescente simplório, que leva uma vida simplória, contados a partir de uma narrativa e expressões simplórias. Mas, essa simplicidade esconde uma história muito complexa, em que você precisa extrair as lições e pensamentos. Não se deixe enganar por essa modestidade, pois isso torna a história única, inesquecível. Infinita.
Em minha opinião foi um dos livros que mais gostei e que marcou mais a minha vida, recomendo demais e não podem deixar de assistir o filme, aliás, dar vida ao livro em um filme é maravilhoso.
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