resenha crítica sobre o ECA
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O referido d ocume ntári o da di re tora Mari a A ugusta Ra mos i l ustra como é fei to to do procedi mento de sde a s ua prisão , passa ndo pelo j ulgame nto e sua perma nê nci a como i nter no de me no res i nfra tore s propondo di ve rsas refle xõ es sobre o s obstáculo s que hoje em di a que se enfre n ta m para q ue se tenha um cumpri me nto cor re to do Es tat uto d a Cria nça e do Adolesce nte (EC A). O fi lme fa z o aco mpanha me nto d a t raje tó ri a d e meno res i nfrato res com me nos de 18 a no s e as co nseq uê nci as que acar re tam q ua ndo escol he m essa vida d e i nfraçõ es. E xp lana ndo a prob lemá ti ca si t uaçã o soci al em q ue a mai oria d esses meno res de classe médi a bai xa se encontram . Uma adolescê nci a sem perspecti va, sem est udos, sem p rofi ssã o e m ui tas ve zes sem um a poi o fami li ar, demonst ra nd o conformi da de com a si t uação de que vi da que tem e recor rend o na mai ori a das ve zes ao cri me como fo rma de obter as coi sa s q ue deseja m. Uma d as situações que ma i s chamam ate nção é a ausênci a de uma estr ut ura fa mili ar e soci al na vi da d esses me ni nos e me ni nas . S em i nce nti vos para o estudo , sem um apo i o emocio na l (até mes mo um cari nho, como foi alegad o pelo me no r q ue ma to u o pai a facadas). São m ui tos os caso s de mães soltei ras obri gad as a cui dar so zi n ha s de vári os fi l hos , pelo simp les fa to de se to r naram mães ai nd a na adole scê nci a e não cri aram o vínc ulo de responsab i li dades perante se us fil hos ; os p arcei ros não a ss umem s ua par te na responsab i li dade exerce nd o o pa pel de p ai , e, assi m a mai ori a dos lares vi vem sem a fi g ura masc uli na q ue é tão impor ta nte numa fa m íli a . A si tuação fami liar é tão g ra ve q ue m ui tos ad ole scentes c hega m a preferir fi car nas ruas o u em i nsti t ui çõe s a es ta r e m ca sa na co mpanhi a d e se us pai s.
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