resenha crítica sobre bomba de hirashima e nagasaki
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Resposta:
Hiroshima é uma cidade portuária de médio porte, no oeste da ilha principal do Japão, a várias centenas de quilômetros da capital, Tóquio.
Desse modo, os militares e cientistas americanos teriam pela primeira vez a chance de estudar a extensão do poder destruidor da bomba atômica, constatar como localidades inteiras podiam ser varridas do mapa no clarão de uma explosão.
Hoje o mundo inteiro conhece o nome dessas duas cidades japonesas, que simbolizam um grave pecado e os horrores da destruição atômica.
A segunda bomba, sobre Nagasaki, três dias depois de Hiroshima, foi um crime de guerra imperdoável, já que, a essa altura, todo o mundo conhecia o devastador poder das bombas nucleares.
Mais tarde os americanos tentaram justificar esse crime, alegando que a guerra no Pacífico teria durado ainda mais sem o emprego das armas atômicas, e que muitos teriam morrido no caso de uma invasão.
Contudo, mesmo deixando de lado a opinião de historiadores segundo a qual o que realmente obrigou os japoneses a capitularem foi a entrada da União Soviética na guerra: não há justificativa possível para um crime contra a humanidade.
Os EUA queriam pura e simplesmente testar uma nova arma e demonstrar poder – também diante dos japoneses, mas acima de tudo diante de Moscou.
Foi a primeira vez que a superpotência americana flexionou seus músculos nucleares, desencadeando, assim, a espiral armamentista, cujos efeitos sentimos até hoje.
alguns Estados que preferem não falar do assunto, e outros que, como a Coreia do Norte, tentam se manter vivos às custas do trunfo atômico.
Por isso o país prefere lembrar o fim da Segunda Guerra Mundial, em vez das incontáveis atrocidades perpetradas pelas forças japonesas, sobretudo contra os vizinhos asiáticos.
Juntamente com os os EUA, seu antigo adversário de guerra, o primeiro-ministro Shinzo Abe deseja fortalecer o Japão, para que esteja apto a fazer frente, também militarmente, ao comportamento cada vez mais agressivo da China.
A medida pode ser compreensível do ponto de vista estratégico, porém Abe não conta com o apoio da maioria da população, mesmo 70 anos após o fim da guerra.
Essa deveria ser a lição dos monstruosos horrores da Segunda Guerra Mundial, não só para o Japão, enquanto vítima e agressor, mas também para os demais protagonistas políticos e militares da região.
resumo do resumo
Hiroshima é uma cidade portuária de médio porte, no oeste da ilha principal do Japão, a várias centenas de quilômetros da capital, Tóquio.
Desse modo, os militares e cientistas americanos teriam pela primeira vez a chance de estudar a extensão do poder destruidor da bomba atômica, constatar como localidades inteiras podiam ser varridas do mapa no clarão de uma explosão.
Mais tarde os americanos tentaram justificar esse crime, alegando que a guerra no Pacífico teria durado ainda mais sem o emprego das armas atômicas, e que muitos teriam morrido no caso de uma invasão.
Contudo, mesmo deixando de lado a opinião de historiadores segundo a qual o que realmente obrigou os japoneses a capitularem foi a entrada da União Soviética na guerra: não há justificativa possível para um crime contra a humanidade.
Foi a primeira vez que a superpotência americana flexionou seus músculos nucleares, desencadeando, assim, a espiral armamentista, cujos efeitos sentimos até hoje.
Por isso o país prefere lembrar o fim da Segunda Guerra Mundial, em vez das incontáveis atrocidades perpetradas pelas forças japonesas, sobretudo contra os vizinhos asiáticos.
medida pode ser compreensível do ponto de vista estratégico, porém Abe não conta com o apoio da maioria da população, mesmo 70 anos após o fim da guerra.
Explicação:
opinião resumida do Alexander Freund, (chefe da redação asiática da DW)
espero ter ajudado^^