Resenha crítica do livro "A Playlist da Minha Vida"
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Sinopse: Elise Dembowski nunca foi popular na escola. Ninguém conversava com ela na hora do intervalo nem a convidava para sair no fim de semana. Pior. Ninguém jamais se interessou em saber o que tanto a ela escutava em seu iPod: playlists com o melhor da música pop, único território em que Elise se sente confortável e confiante. Diante de seu desajuste em relação à maioria, a adolescente tenta de tudo – inclusive a mais radical das saídas, felizmente sem sucesso. No auge de seu solitário desespero, o acaso a leva até a porta de uma balada noturna, via de acesso para um mundo completamente novo, cheio de som e diversão, no qual sua veneração por música funciona como senha para inclusão em um inédito círculo de amizades. As festas noturnas do Start – o melhor clube underground do mundo – tornam-se o lugar onde a felicidade, a aceitação social e até o amor são possíveis para Elise. Não demora muito para que um misterioso bullying eletrônico e a habilidade da garota como DJ coloquem em confronto este universo com a dura realidade cotidiana. A playlist da minha vida é uma vibrante fábula pop que lida com temas recorrentes nas obras contemporâneas para jovens: exclusão, invasão de privacidade, resgate de autoestima e muita trilha sonora. Escrito pela americana Leila Sales, o livro se ambienta em dois cenários: o escolar, com sua dinâmica de poder juvenil baseada em “popularidade”, e o da cena noturna, em que adolescentes ensaiam seus primeiros voos para uma existência adulta.
Resenha: Pense em um livro que te surpreende desde o começo e que emociona por muitas razões. “A playlist da minha vida” é esse tipo de leitura, que garante vários momentos de empolgação e tantos outros sentimentos contraditórios. O que mais me encantou e que me fez ficar tão surpresa não foi nem o romance em si, mas a superação de uma personagem que tinha tudo para desmoronar, mas que aos poucos consegue dar a volta por cima.
Elise Dembowski é uma garota que poderia ser igual a qualquer outra. Na verdade ela até é, só que os outros não a percebem dessa maneira. O fato é que apresenta problemas bem complicados e tudo se explica por uma palavra: bullying. Não tem como não citar essa palavra e não pensar nos fatores que implicam esse tema. Os questionamentos surgem e é difícil explicar como alguém pode ser excluído de tal maneira.
É revoltante pensar nas situações citadas ao longo do enredo, ainda mais porque a protagonista não fez nada para ser tachada por tantas coisas. Pelo contrário, a menina até tenta ser uma pessoa que não é, além de passar seu tempo livre estudando uma maneira para poder fazer amigos e dessa vez conseguir ser mais social. Infelizmente não adiantou mudar suas roupas, estilo e saber sobre as últimas tendências de moda, já que o período letivo iniciou da mesma forma. E sabe como é: as pessoas sabem mesmo ser cruéis quando querem.
A menina até tenta ser forte e indiferente a sua situação, mas após receber tantos insultos e parecer tão insignificante, Elise começa a ter pensamentos negativos e até pensa em suicídio. E é justamente a partir dessa fraqueza que sua vida começa a mudar de um jeito que ninguém esperava. Mesmo que tenha tido algumas ideias sobre isso, a menina deixa claro num determinado momento que tudo o que deseja é atenção e respeito. As escolhas podem ser erradas e nada parece mesmo favorável, por isso mesmo que esse drama alcança uma proporção tão grande.
Se alguém se interessasse em saber alguma coisa da sua vida saberia que Elise é muito ligada a música e isso define muito a personalidade. Ela tenta encontrar uma solução e uma forma de escapar da solidão e é por meio desse gosto musical que começa a se renovar e ter novas percepções. Após algumas caminhadas para tentar descontrair um pouco, acaba encontrando duas garotas, Pippa e Vicky, que a convidam para uma festa ao melhor estimo underground na Start, um galpão escondido. A aventura está só começando...
É como se Elise mantivesse duas personalidades: uma na escola: onde continuava sendo a excluída e motivo de brincadeiras idiotas, e outra na Start, onde após algum tempo consegue ser vista como uma DJ bem badalada. Claro que nesse meio tempo outros personagens são incluídos, principalmente para intensificar mais as emoções. E é justamente isso que acontece quando Char aparece e apesar de tudo ele é bem importante nessa caminhada, já que representa uma fase de descobertas e aprendizados. Outros aparecem pouco, mas passam sensações de esperança para um futuro melhor... e é bem isso mesmo que importa no final. É um livro incrível e todos devem ler mesmo, seja para entender as mensagens sobre aceitação, valorização, invasão de privacidade, autoestima e afins, ou pela leitura descontraída, sutil e admirável.
Resenha: Pense em um livro que te surpreende desde o começo e que emociona por muitas razões. “A playlist da minha vida” é esse tipo de leitura, que garante vários momentos de empolgação e tantos outros sentimentos contraditórios. O que mais me encantou e que me fez ficar tão surpresa não foi nem o romance em si, mas a superação de uma personagem que tinha tudo para desmoronar, mas que aos poucos consegue dar a volta por cima.
Elise Dembowski é uma garota que poderia ser igual a qualquer outra. Na verdade ela até é, só que os outros não a percebem dessa maneira. O fato é que apresenta problemas bem complicados e tudo se explica por uma palavra: bullying. Não tem como não citar essa palavra e não pensar nos fatores que implicam esse tema. Os questionamentos surgem e é difícil explicar como alguém pode ser excluído de tal maneira.
É revoltante pensar nas situações citadas ao longo do enredo, ainda mais porque a protagonista não fez nada para ser tachada por tantas coisas. Pelo contrário, a menina até tenta ser uma pessoa que não é, além de passar seu tempo livre estudando uma maneira para poder fazer amigos e dessa vez conseguir ser mais social. Infelizmente não adiantou mudar suas roupas, estilo e saber sobre as últimas tendências de moda, já que o período letivo iniciou da mesma forma. E sabe como é: as pessoas sabem mesmo ser cruéis quando querem.
A menina até tenta ser forte e indiferente a sua situação, mas após receber tantos insultos e parecer tão insignificante, Elise começa a ter pensamentos negativos e até pensa em suicídio. E é justamente a partir dessa fraqueza que sua vida começa a mudar de um jeito que ninguém esperava. Mesmo que tenha tido algumas ideias sobre isso, a menina deixa claro num determinado momento que tudo o que deseja é atenção e respeito. As escolhas podem ser erradas e nada parece mesmo favorável, por isso mesmo que esse drama alcança uma proporção tão grande.
Se alguém se interessasse em saber alguma coisa da sua vida saberia que Elise é muito ligada a música e isso define muito a personalidade. Ela tenta encontrar uma solução e uma forma de escapar da solidão e é por meio desse gosto musical que começa a se renovar e ter novas percepções. Após algumas caminhadas para tentar descontrair um pouco, acaba encontrando duas garotas, Pippa e Vicky, que a convidam para uma festa ao melhor estimo underground na Start, um galpão escondido. A aventura está só começando...
É como se Elise mantivesse duas personalidades: uma na escola: onde continuava sendo a excluída e motivo de brincadeiras idiotas, e outra na Start, onde após algum tempo consegue ser vista como uma DJ bem badalada. Claro que nesse meio tempo outros personagens são incluídos, principalmente para intensificar mais as emoções. E é justamente isso que acontece quando Char aparece e apesar de tudo ele é bem importante nessa caminhada, já que representa uma fase de descobertas e aprendizados. Outros aparecem pouco, mas passam sensações de esperança para um futuro melhor... e é bem isso mesmo que importa no final. É um livro incrível e todos devem ler mesmo, seja para entender as mensagens sobre aceitação, valorização, invasão de privacidade, autoestima e afins, ou pela leitura descontraída, sutil e admirável.
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