História, perguntado por leticiauzeda017, 8 meses atrás

resenha crítica do filme quilombo
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grata ​

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Respondido por lucasferreira32164
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Resposta:

Filme de 1984 dirigido por Cacá Diegues, baseado nos livros Ganga Zumba, de João Felício dos Santos e Palmares, de Décio de Freitas. Nos primórdios de nossa civilização, os negros africanos trazidos pelos portugueses para o trabalho escravo nas plantações de cana-de-açúcar, que não suportavam os maus tratos dos senhores, fugiam para o interior do país e se organizavam em comunidades. A mais famosa foi a do Quilombo dos Palmares, cuja história é contada nesse filme. Nesse Quilombo não havia só negros fugitivos, mas, índios e brancos que eram perseguidos ou estavam insatisfeitos com a vida que levavam na Colônia. Ganga Zumba (Toni Tornado) é o líder; o rei da comunidade. Dandara (Zezé mota) é sua mulher; Zumbi (Antônio Pompeo) e Ana Ferro (Vera Fischer). Quatro importantes personagens desse filme de dramaticidade. Uma aula dada por Cacá Diegues sobre um dos mais sombrios e lindos episódios de nossa história. Um elenco brilhante, conta com Jofre Soares, Camila Pitanga, Antônio Pitanga, Jonas Bloch, Milton Gonçalves, Dona Zica (ela mesma, esposa de Cartola), Daniel Filho, Maurício do Valle, entre outros. Indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes e premiado no Festival de Miami 1984 (EUA).

Espero ter ajudado bons estudos

Respondido por josueomachado
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Explicação:

Título do filme: QUILOMBO

Direção: Carlos Diegues

Elenco: Antonio Pompeo, Zezé Motta, Vera Fischer, Maurício do Valle, Grande Otelo, Daniel Filho, Jofre Soares.

119 min.

Globo Vídeo.

Resumo: Em meados do século XVII, escravos fugidos das plantações canavieiras do Nordeste, organizam uma república livre, o Quilombo dos Palmares. O quilombo sobreviveu por mais de 70 anos, até a destruição final.

Contexto Histórico

O ano é 1630. A região estendia-se do norte do curso inferior do rio São Francisco em Alagoas, até as terras vizinhas do Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco, numa área aproximadamente de 27.000 quilômetros quadrados. Denominava-se Palmares, pois suas terras contavam com grande quantidade de palmeira pindoba. Uma região de difícil acesso, onde os negros se espalhavam, dificultando as investidas dos brancos, que exigiam das autoridades alguma ação contra o quilombo desde o domínio holandês.

Nesse período a economia colonial baseava-se no cultivo da cana-de-açúcar, produzida no Nordeste em latifúndios e com mão-de-obra escrava predominantemente africana.

A formação de quilombos, foi a principal forma de resistência negra frente a escravidão. Eram aldeamentos de negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente. O maior e mais duradouro foi Palmares. Desenvolveu-se através do artesanato e do cultivo do milho, feijão, mandioca, banana e cana-de-açúcar, além do comércio com aldeias vizinhas. A colaboração de brancos com Palmares foi freqüente, pois seus excedentes agrícolas interessavam aos mascates e lavradores que os trocavam por utensílios e armas.

O primeiro líder de Palmares foi Ganga Zumba, substituído depois de morto por seu sobrinho Zumbi, o maior líder negro da História do Brasil, assassinado covardemente por Domingos Jorge Velho em 1695, que um ano antes havia comandado a destruição do quilombo.

Como Palmares simbolizava a liberdade, acabava tornando-se uma atração constante para novas fugas de escravos. Por sua organização econômica, política e social, constituiu-se num verdadeiro "Brasil negro" dentro de um "Brasil branco".

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