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Resenha crítica de "A norma oculta" de Marcos Bagno:
BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. 8 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
O texto aborda uma temática problemática na sociedade em que vivemos, sendo a causadora de inúmeros conflitos que abrangem tanto às questões sociais de cada indivíduo, quanto as questões públicas gerais. O livro “a norma oculta” de Marcos Bagno questiona e indaga as formas gramaticais, pois, segundo ele, os questionamentos das pessoas estão equivocados e descontextualizados, pois impugnam um modelo da língua como correto e discriminam as outras variedades linguísticas da sociedade brasileira.
O livro, com 192 páginas, está dividido em 5 tópicos, de modo em que alguns deles dispõem de uma média de 30 páginas e outro deles com bastante páginas a mais. Seguindo a ordem: “Prólogo: mídia, preconceito e revolução”, “Capítulo um: Por que ‘norma’? Por que ‘culta’?”, “Capítulo dois: um pouco de história: o fantasma colonial e a mudança linguística”, “Capítulo três: por uma gramática do português brasileiro”, e, por fim, “Epílogo: Norma [o]culta, a gramática não-escrita”.
“A norma oculta” refere-se à maneira como o povo brasileiro dialoga, como também declara qual o modelo mais utilizado e comumente conhecido como “o mais correto”, equivocadamente defendido pelo povo. No livro, Bagno mostra, através da história, as mudanças que ocasionaram as desigualdades entre a norma padrão e a linguagem usada no cotidiano pelas pessoas, além de ressaltar o papel político diante desse questionamento. O autor revela, também, a ideia de que cada uma delas compreende-se dentro de um contexto, ademais, explica o jogo de palavras empregado no texto, e explica o uso da norma padrão como suficiente para o indivíduo poder se colocar e ter o direito à palavra, pois entende-se que porta um conhecimento adequado.
O texto em questão é fundamental para a compreensão do estilo gramatical que deve-se usar, podendo ser a norma padrão da língua portuguesa ou até uma linguagem mais corriqueira, utilizada no dia a dia, como também é importante para o esclarecimento de que não existe uma maneira correta de falar, pois a gramática adotada por cada indivíduo depende consideravelmente das situações em que o mesmo sucede. É fato, a norma padrão é a mais usada no mundo da ciência, por ser a mais rebuscada, porém, alegar ser a única correta é equívoco, pois existem as variedades linguísticas, e, dessa forma, além de discriminá-las, despreza-as.
O conteúdo do texto é bastante citado; nas ruas, nas escolas... por isso é bom que seja discutido com muita atenção desde a pouca idade, para não se criar com um pensamento errôneo acerca da temática abordada, por isso, a obra é recomendada para profissionais da área do ensino, e, mais precisamente da língua portuguesa, pois assim poderão exercer sobre os alunos todos os verdadeiros sentidos das formas gramaticais da maneira correta, além de que qualquer pessoa da sociedade que esteja interessada também tem direito de recorrer a leitura.
Marcos Bagno é professor, doutor em filosofia e também um renomado escritor brasileiro, se formou na Universidade de São Paulo e foi vencedor de diversos prêmios e mais de 30 títulos publicados entre literatura e obras técnico-pedagógicas, atua especificamente na sociolinguística. Suas principais obras são: “Preconceito linguístico: o que é, como se faz” - 1999 e “Gramática de bolso do português brasileiro” - 2013.
Resenhado por Fábio Oliveira Medeiros, aluno do IFRN – Campus Mossoró.

Algum professor, ou alguém que já leu esse livro. Essa resenha ficou boa?

Answer 1

Resposta:

sim! muito boa!!!

Explicação: