Renascimento Cultural em Inglaterra. Resumo
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A renascença inglesa difere da italiana por diversos motivos. As formas dominantes de arte na renascença inglesa eram a literatura e a música. As artes visuais inglesas foram muito menos significativas, em termos de características renascentistas, do que na Itália.
O período renascentista inglês inicia-se tardiamente em relação ao italiano, este último tendo começado com Dante, Petrarca e Giotto a partir de 1300, seguindo para o maneirismo e, posteriormente, para o barroco por volta de 1550.
Em contraste, a renascença inglesa iniciou-se por volta de 1520, seguindo até, aproximadamente, 1620.
Fatores históricos e culturais podem ser elencados para explicar esse dito “atraso” inglês, no que diz respeito às manifestações renascentistas. Os fatores históricos foram as Guerras dos Cem Anos e das Rosas. Quanto aos culturais, é possível mencionar a mentalidade típica inglesa que tendia a valorizar o seu passado, rejeitando a mudança, com dificuldade para acolher novidades, o que resultou em restrições à expansão do “italianismo”.
Pode-se dizer que um ponto em comum entre a Inglaterra e a Itália, no que diz respeito ao renascimento seria o gosto pela mesma estética musical representado pelos madigrais. Um exemplo deste fenômeno é Nicholas Yonge que, em 1588, publica, na Inglaterra, uma coleção de madrigais italianos intitulada Musica Transalpina.
Inglaterra - Renascimento, Barroco e Rococó 1
O Renascimento da Inglaterra
Inicialmente, por volta, da primeira metade do século XVI, os italianos, principalmente, por conta de relações comerciais com Genova e Veneza, chegam à Inglaterra. Estes não eram arquitetos, e sim escultores e decoradores que utilizaram as técnicas da terracota e do gesso para a produção de túmulos, tetos, divisões de capelas, etc., encomendados pelo rei, pelos grãos-senhores e pela Igreja. Esta influência, porém, foi pouco marcante.
Destacou-se nesta época Torrigiano a quem foi encomendada a execução de diversos túmulos. A arquitetura de destaque, na época, foi a transformação do Palácio de Hampton Court e da cúpula da Catedral de Saint Paul.