RELIGIÃO E SER HUMANO "Esse é o Texto da pergunta"
A religião através da história tem sua influência na vida das sociedades, em seu modo
de pensar e de agir. Sua relação com o homem tem o sentido de condutor, ou seja, as
religiões levam o homem através de toda a sua jornada contribuído para seu
crescimento e seu desenvolvimento como ser social e humano.
No processo de evolução humana os mitos sempre foram um alicerce para justificar as
ações e os comportamentos das sociedades. Na Grécia antiga as divindades eram
representadas por seres com sentimentos e aparências humanos, os sentimentos
tinham raiva, amor, ciúme e daí por diante, assim muitos comportamentos da vida
cotidiana dos gregos era explicadas pelas atitudes dos deuses, como por exemplo o
fogo de Prometeu, onde o deus Prometeu rouba o fogo sagrado de Zeus e entrega ao
homens. “Prometeu tem uma relação de cumplicidade, de co-naturalidade com os
homens. Suas ações se aproximam das criaturas humanas, pois estas também são
ambíguas, tem um aspecto de divindade no início, - dividiam sua vida com os deuses
– e ao mesmo tempo um aspecto de animalidade, de bestialidade. Assim sendo,
também há entre os homens, como em Prometeu, aspectos contraditórios’.
(VERNANT,PG 61) Em Roma não era diferente a relação com os deuses, Marte o
deus da guerra era adorado, em seu nome muitas tribos foram dizimadas, outras
escravizadas, lembrando que a economia romana era escravista, mas as crenças
davam uma limpeza de consciência aos cidadãos que se beneficiava deste modo de
vida. Neste sentido esta crença era essencial para se manter a ordem do mundo
Romano Clássico.
“Essas características expressavam, já dois aspectos da tomada de decisão
intimamente relacionadas. O conceito de cidadania, que foi tão fundamental no mundo
grego: o caráter humano e o público das decisões. Com isso, ampliou-se o controle
dos destinos humanos pelos próprios homens e o acesso de todos ao mundo espiritual
e ao conhecimento, aos valores e as formas de raciocínio, permitindo que tudo se
tornasse sujeito a crítica e ao debate”. (ANDERY, PG 24)
O cristianismo se desenvolveu como religião oficial do Império Romano e suas
necessidades de manutenção e de forma de controle não mudaram, e sim trocaram a
roupagem. As religiões são sem dúvida um instrumento de controle e de coesão dos
grupos sociais. Não quer dizer que as religiões não têm seu valor, pelo contrário a
religião (fé) é o instrumento que motiva e dá sentido à vida do homem em todos os
tempos históricos. A questão está nas religiões que levam o homem ao fanatismo e
retiram dele o livre arbítrio. Estamos passando por tempos de mudanças, mudanças
nos valores, nas condutas, nos pensamentos e no modo de viver, hoje se prega o
viver bem, esta colocação é polissêmica, ou seja, depende do modo de vida, dos
costumes e das aptidões de cada grupo. Neste sentido a religião vem criar caminhos
ou tirar caminhos dependendo de várias circunstâncias, entre elas, o econômico e o
fundamentalismo*¹ tem um grande peso nas escolhas. “O conhecimento, ainda
bastante incompleto, que a psicologia e a sociologia têm do homem já permite afirmar
algumas verdades fundamentais. O homem está no centro da sociedade; a sociedade
está dentro do homem”.(AZAMBUJA, PG 44)
Todo o grupo procura se socializar dentro de suas necessidades e nas crenças, que
melhor convém, não quer dizer que as necessidades, elas se transformam através do
tempo e com estas transformações as pessoas se adaptam, esta facilidade de
adequação dos grupos também se percebe nas religiões, o nome de Cristo é nos dias
atuais uma das necessidades do homem moderno, e no mesmo tempo uma das
empresas que mais gera lucro. A conduta religiosa é vista hoje em dia como um
complemento de caráter, para muitos o homem religioso tem menos chance de errar
que o homem que não acredita em nada, a pergunta é, será que esta relação é
verdadeira?
*¹ Qualquer corrente, movimento ou atitude, de cunho conservador e integrista, que
enfatiza a obediência rigorosa e literal a um conjunto de princípios básicos. A
expressão sempre denota um sentido negativo, indicando rigidez e inflexibilidade de
opinião e compreensão.
*² É o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer
coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou
política. É extremamente frequente em paranoides, cuja apaixonada adesão a uma
causa pode avizinhar-se do delírio
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
Creio que está resposta é bem pessoal. Pois a fé é uma condição individual. Mas creio que a fé e a política são imiciveis. Assim como o bem e o mal. Precisamos ter certeza de quem realmente somos, ter um caráter íntegro e viver a prática daquilo que realmente cremos, e ter respeito e amor pelo próximo.
Lalisa14:
Esse é um texto eu ia colocar a pergunta mas não tinha como
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