Releitura do poema "meus oito anos" de Casimiro de Abreu e releitura do poema "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias
Soluções para a tarefa
Olá,
Podemos realizar a Releitura do poema "meus oito anos", de Casimiro de Abreu, sendo que você deve considerar cada parágrafo uma estrofe, e as linhas estão divididas pela pontuação.
Meus quase dezoito anos;
Oh! Que saudades eu tenho. Do melhor momento da minha vida. Da juventude, tão querida. Um tempo que ficou completamente para trás! Os amores, a ausência das dores físicas, compensadas pelos desamores. Naquelas noites, quanta coisa não foi dita e feita. Bem debaixo daquelas laranjeiras!
Eram tão belos aqueles dias. Os meus quase dezoito anos...Perdia a inocência, sem perder a benevolência. Me enchia de perfumes. Com o aroma da brisa do mar. O mundo era um lugar a ser desvendado. E a vida parecia uma casa infinita a se edificar!
Que noitadas, que festas, que baladas. Que noites, ao som dos graves. Naquelas doces chácaras. Com hora para ir, mas sem hora para voltar. Víamos o céu cheio de estrelas. Nos beijávamos na areia. O único medo era aquela madrugada acabar!
Releitura do poema "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias:
Minha terra já não tem palmeiras. Já nada canta mais por lá. As motosserras aqui gorjeiam. Derrubarão tudo o que em pé ficar.
Nosso céu já não tem estrelas. No jardim faltam as flores. Em nossos bosques, onde foi parar a vida? E em nossas vidas, para onde foram os amores?
Me pego a cismar, sozinho, pelas noites. E mais perguntas encontro por lá. Minha terra já não tem palmeiras. Muito menos o pobre sabiá.
Minha terra perdeu riquezas. Que nos móveis você pode encontrar. No cimento das calçadas, nas roupas e nas cidades devem estar. E no campo, pobre e desmatado. Já não vejo palmeiras. E nem um mero sabiá.
Abraços!