Releia o trecho a seguir:
"[...] eles o [...]"
Lá um estrada fora no seu ç [...]
O povo se afastou, [...]
! - exclamou então um , entre espantado e personalizado - o animal deu cria!
Responda:
A) como você comunicaria as mesmas ideias expressas pelos termos destacados, utilizando expressões típicas em sua região?
B) se o texto fosse transcrito utilizando uma variedade Urbana, de acordo com a norma-padrão da língua, teria criado os mesmos efeitos de sentido na leitura do causo?
Soluções para a tarefa
A) As frases estão em linguagem regional gaúcha e podem ser reescritas com outros regionalismos:
- No original: "[....] aquela brava indiada, eles o mataram a pau [...]"
Reescrita: "[...] aquela galera, eles lhe deram uma sova [...]" - No original: "O povo se afastou, resfolegante [...]"
Reescrita: "O povo se afastou, sem fôlego [...]" - No original: "- A la pucha! - exclamou um guasca, entre espantado e penalizado [...]"
Reescrita: " - Puxa vida! - exclamou um cara, entre espantado e penalizado [...]"
B) O efeito do texto não seria o mesmo em linguagem formal ou em uma variedade urbana. O regionalismo, aqui, funciona para dar a cor local e o aspecto cômico ao texto.
Assim como um humorista, durante uma performance cênica, usa gestos e expressões para efeito cômico, no trecho citado o autor usa a linguagem regional de maneira engraçada.
O regionalismo gaúcho de Mario Quintana
O texto do exercício é de autoria do poeta e escritor gaúcho Mario Quintana, intitulado "Aquele estranho animal". O autor é natural da cidade de Alegrete, que é citada no início do texto original.
Quintana costumava colorir seus textos com regionalismos e também expressões urbanas da capital Porto Alegre, onde morou durante muitos anos.
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