História, perguntado por kemillyborba24, 3 meses atrás

Relatos apenas mencionam que ela teria vivido em Vila Rica, Minas Gerais, no século XVIII. Aliás, como vários escravizados de seu tempo, Ana de Jesus há de ter conquistado a liberdade em razão do pecúlio que acumulou encontrando ouro de aluvião nos rios da província. Na época criou-se ali uma sociedade muito mais complexa, se comparada ao resto do país. Uma comunidade branca, europeia e livre convivia com uma população africana ou crioula, vinda diretamente da África ou formada por migrantes de outras regiões, que podiam ser escravizados ou livres. O certo é que a mineração gerou muita diversidade quanto à condição social dessas populações. Podiam enriquecer rapidamente, e assim comprar suas alforrias, que, apesar de bastante reduzidas não passavam de 10% -, avaliando-se o conjunto dos habitantes, se tornaram mais frequentes naquele contexto específico. Não se conhece o modo como Ana ganhava a vida. Conta Laura de Mello e Souza (1953-) que a essa altura a moça era abastada a ponto de manter sua própria escravaria. Também não se tem registro de quando nasceu ou morreu. No entanto, documentos revelam que ela teria se casado com Tomás de Freitas no dia 9 de janeiro de 1745, o qual era, até então, seu escravizado. Aliás, o registro do matrimônio referenda como é enganosa a tese que dizia que os escravizados e a população negra, de forma geral, não apresentavam uniões mais duradoras ou estáveis. O caso de Ana de Jesus comprova justamente o contrário. Material com direitos FONTES: Érico Vital Brazil; Laura de Mello e Souza; Schuma Schumaher. VEJA TAMBÉM: Narcisa Ribeiro. Relatos apenas mencionam que ela teria vivido em Vila Rica , Minas Gerais , no século XVIII . Aliás , como vários escravizados de seu tempo , Ana de Jesus há de ter conquistado a liberdade em razão do pecúlio que acumulou encontrando ouro de aluvião nos rios da província . Na época criou - se ali uma sociedade muito mais complexa , se comparada ao resto do país . Uma comunidade branca , europeia e livre convivia com uma população africana ou crioula , vinda diretamente da África ou formada por migrantes de outras regiões , que podiam ser escravizados ou livres . O certo é que a mineração gerou muita diversidade quanto à condição social dessas populações . Podiam enriquecer rapidamente , e assim comprar suas alforrias , que , apesar de bastante reduzidas não passavam de 10 % - , avaliando - se o conjunto dos habitantes , se tornaram mais frequentes naquele contexto específico . Não se conhece o modo como Ana ganhava a vida . Conta Laura de Mello e Souza ( 1953- ) que a essa altura a moça era abastada a ponto de manter sua própria escravaria . Também não se tem registro de quando nasceu ou morreu . No entanto , documentos revelam que ela teria se casado com Tomás de Freitas no dia 9 de janeiro de 1745 , o qual era , até então , seu escravizado . Aliás , o registro do matrimônio referenda como é enganosa a tese que dizia que os escravizados e a população negra , de forma geral , não apresentavam uniões mais duradoras ou estáveis . O caso de Ana de Jesus comprova justamente o contrário . Material com direitos FONTES : Érico Vital Brazil ; Laura de Mello e Souza ; Schuma Schumaher . VEJA TAMBÉM : Narcisa Ribeiro . qual parte é a mais interessante?


IsYonlu: Qual é a pergunta ?
IsYonlu: É a parte que diz "Qual é a parte mais interessante" ?

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Respondido por euhmozarinha
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Souza ( 1953- ) que a essa altura a moça era abastada a ponto de manter sua própria escravaria . Também não se tem registro de quando nasceu ou morreu . No entanto , documentos revelam que ela teria se casado com Tomás de Freitas no dia 9 de janeiro de 1745 , o qual era , até então , seu escravizado . Aliás , o registro

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