Ed. Física, perguntado por caionazarth, 8 meses atrás

Relateem seu caderno O Que entenderam sobre as práticas corporais de Aventura.

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Respondido por kauan5114
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Resposta:

INTRODUÇÃO

A Educação Física (EF) brasileira foi – e tem sido-, palco e instrumento de transformações e projetos de padronização sociais tendo como objetivos a higienização, a eugenia e a disciplinarização militar da população, uma vez que se tornou evidente que a EF, por meio da prática de exercício físico, cumpria um forte poder de persuasão e de controle popular (Castellani, 1988). Contudo, a partir da década de 1980 ocorreu um processo de reconstrução, ampliando seu campo de conhecimento para além o corpo anátomo-fisiológico, questionando e refletindo sobre um corpo imerso em relações sociais e que pode ser compreendido desde perspectivas social, política, econômica, psicológica, cultural, emocional, entre outras. Essa mudança refletiu-se na escola, e a EF assumiu outro viés, passando a questionar seus objetivos, indagando sobre o que é EF, para quem e para quê serve e como deve/ pode ser realizada essa prática (Coletivo de Autores, 1992). Comungamos do pressuposto de que a práxis pedagógica da EF possa construir conhecimento e contribuir para a formação integral do ser humano; nesta direção, indicamos a inserção das Práticas Corporais de Aventura na Natureza (PCANs) na Educação Física Escolar (Educação Física Escolar). Contudo, diferentemente do que se observa na Espanha (Baena-Extremera, 2011., Baena-Extremera, 2013., Baena-Extremera, & Fernández, R., 2013., Inácio & Baena-Extremera (2012)., Parra & Dominguez, 2009., Gomez, 2008., ), sabe-se que no Brasil a inserção deste conteúdo na escola é ainda um desafio e está longe de ser uma realidade (Abreu, 2010; Caetano, 2009; Silveira, 2009; Teixeira, 2005). Desenvolvemos esta pesquisa justamente buscando identificar as dificuldades e os entraves para a inclusão do conteúdo PCANs na Educação Física Escolar. As Práticas Corporais de Aventura na Natureza Segundo Teixeira (2005) os esportes de aventura possuem características e significados diferenciados dos esportes tradicionais; esta autora concorda com Paiva (1999), a qual entende os esportes de aventura como “aqueles que não possuem limitação de tempo e espaço, e sem regras para sua prática, eles somente seguem normas de segurança necessárias para cada modalidade” (Paiva, 1999, apud Teixeira, 2005, p.20), possibilitando a quem os realiza a oportunidade de superar seus limites, experimentar diferentes sentimentos e sensações, confrontar seus medos e sua realidade, a superar obstáculos e vencer desafios. A expressão ‘Práticas Corporais’ vem sendo utilizada, no Brasil, como uma compreensão das manifestações culturais de caráter lúdico que por meio de experiências possibilitam a emancipação humana. É reconhecido que nessas práticas há espaço para realizar um trabalho educativo não só para os indivíduos que as executam, mas também para os que coordenam tais atividades e, ainda, para a comunidade que os acolhe (Lazzarotti et al. 2010). As experiências por meio das práticas corporais possibilitam a emancipação social através de elementos como o cuidado de si, o bem-estar, a autoestima, sociabilidade e ludicidade, pois o corpo é também uma construção social e cultural. A estas afirmações, somam-se as observações de Damiani e Silva (2005, p.23): Por sua vez, o conceito de Práticas Corporais de Aventura na Natureza (PCANs) foi introduzido por Inácio et al (2005a. 2005b). buscando denominar uma nomenclatura que não se restrinja apenas a ‘atividades’ ou ao ‘esporte’. A busca por essa conceituação reflete a necessidade de entender com propriedade as PCANs, posto que são cada vez mais procuradas e realizadas.

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