relate como é a saúde pública na América Latina
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Resposta:
apesar dos esforços e das melhorias, segundo as autoridades na área da saúde, permanecem como principais problemas latino-americanos a alta mortalidade infantil seguido das enfermidades infecto-contagiosas, das enfermidades crônico-degenerativas e das lesões e mortes por causas externas.
Explicação:
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Quais são as principais recorrências e permanências que encontramos na história da Saúde na América Latina?
Marcos Cueto: Identificamos principalmente quatro características que atravessam a história da saúde no continente. Em primeiro lugar, a medicina e as práticas de saúde aqui decorrem de uma mistura de muitas culturas diferentes. Isso é um diferencial em relação a outras regiões do mundo. Aqui, a medicina europeia se misturou com a medicina indígena e a de outras regiões, como a africana e a chinesa. Essas compreensões híbridas, mestiças sobre a saúde são uma marca do continente. Em segundo lugar, é recorrente que a saúde pública, a saúde oficial, nasça como um remendo para emergências. Não se trata de uma saúde pensando no futuro ou a longo prazo. A esse padrão definimos como uma cultura de sobrevivência. Não é feita para planificar, mas sim controlar epidemias, por exemplo. Por outro lado, um terceiro padrão que encontramos é um grupo de sanitaristas que pretendiam fazer uma saúde mais popular, mais coletiva, como por exemplo aqui no Brasil o Sérgio Arouca, mas cada país tem um personagem parecido que procurava uma saúde mais coletiva e isso chamamos a saúde na adversidade. Por último, em geral, a medicina híbrida ou a cultura de sobrevivência não conseguiu ter um projeto de longo prazo. Então, a descontinuidade é um fator recorrente na história da saúde da América Latina. Não acabar os projetos não é um defeito de nós, mas isso é parece às vezes como uma vocação, não terminar as coisas. Acho que são os padrões principais que encontramos.
Marcos Cueto: Identificamos principalmente quatro características que atravessam a história da saúde no continente. Em primeiro lugar, a medicina e as práticas de saúde aqui decorrem de uma mistura de muitas culturas diferentes. Isso é um diferencial em relação a outras regiões do mundo. Aqui, a medicina europeia se misturou com a medicina indígena e a de outras regiões, como a africana e a chinesa. Essas compreensões híbridas, mestiças sobre a saúde são uma marca do continente. Em segundo lugar, é recorrente que a saúde pública, a saúde oficial, nasça como um remendo para emergências. Não se trata de uma saúde pensando no futuro ou a longo prazo. A esse padrão definimos como uma cultura de sobrevivência. Não é feita para planificar, mas sim controlar epidemias, por exemplo. Por outro lado, um terceiro padrão que encontramos é um grupo de sanitaristas que pretendiam fazer uma saúde mais popular, mais coletiva, como por exemplo aqui no Brasil o Sérgio Arouca, mas cada país tem um personagem parecido que procurava uma saúde mais coletiva e isso chamamos a saúde na adversidade. Por último, em geral, a medicina híbrida ou a cultura de sobrevivência não conseguiu ter um projeto de longo prazo. Então, a descontinuidade é um fator recorrente na história da saúde da América Latina. Não acabar os projetos não é um defeito de nós, mas isso é parece às vezes como uma vocação, não terminar as coisas. Acho que são os padrões principais que encontramos.
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