Relações entre os personagens do livro A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
Soluções para a tarefa
HANS HUBERMANN:
Ele adorava fumar. O que mais gostava no fumo era de enrolar os cigarros. Tinha o ofício de pintor de paredes e tocava acordeão. Isso era uma mão na roda, especialmente no inverno, quando ele podia ganhar um dinheirinho tocando nos bares de Molching, como o Knoller. Ele já me havia tapeado a morte numa guerra mundial, mas depois seria posto em outra (como uma espécie perversa de recompensa), na qual daria um jeito de conseguir evitar a morte outra vez.
ROSA HUBERMANN:
Rosa tinha um metro e cinqüenta e cinco de altura e prendia os fios castanho-acinzentados do cabelo elástico num coque. Para complementar a renda dos Hubermann, lavava e passava roupa para cinco das famílias mais ricas de Molching.Sua comida era atroz. Ela possuía a habilidade singular de irritar quase todas as pessoas que encontrava. Mas realmente amava Liesel Meminger. Seu jeito de demonstrá-lo é que era estranho. Implicava agredi-la com a colher de pau e com as palavras, a intervalos variáveis.
RUDY STEINER:
O garoto da casa ao lado, que era obcecado com o atleta negro norte-americano Jesse Owens. Tornou-se o melhor amigo de Liesel e, tempos depois, seu parceiro e catalisador ocasional no crime.
LIESEL MEMINGER:
Começa a história com 9 anos. Os caminhos da Morte e de Liesel Meminger se cruzam três vezes entre 1939 e 1943. Mas Liesel é uma sobrevivente, o que impressiona a ceifadora de vidas. A garota é guiada pelas palavras, que coincidentemente ou não a perseguem desde sua primeira perda, a do irmãozinho que ela vê morrer a seu lado, em um trem no qual é levada para uma nova vida, não necessariamente desejada por ela. Neste momento, ela se encontra diante da primeira oportunidade de furtar um livro, e é justamente a companhia das histórias que dão à menina, no centro da destruição provocada pela guerra – que oferece à Morte um trabalho redobrado -, um eixo de sustentação e um certo sentido para sua existência.